Hoje o Engenho traz até aos seus leitores mais um post com lixeiras na nossa terra. Desta vez o local não é mais nem menos que... pasme-se: o cemitério da freguesia!
Pois bem, não sendo o local mais expectável de detectar uma situação destas, é contudo um dos exemplos mais vergonhosos que até agora detectamos. Escondido num canto do cemitério de baixo, e onde a perigosidade dos buracos desaconselham visita, encontram-se restos de obras em sepulturas, flores, velas, e imaginem só... poda de árvores!
Nesta lixeira não resta grande dúvida a quem atribuir responsabilidade, e que é nem mais nem menos que a Junta de Freguesia! Simplesmente não faz o que lhe compete, ou seja, fiscalizar e limpar. Não é admissível que os empreiteiros que efectuam obras no cemitério despejem a seu belo prazer o entulho onde bem lhes apeteça, tal como as pessoas que muito zelosas e com esmero enfeitam os seus entes queridos, mas que não têm a decência de depositar os detritos como velas, flores velhas e esponjas nos respectivos contentores de lixo!
Já agora, e porque parece ser algo distante das ideias do actual executivo da Junta, uma ideia: Porque não colocar contentores no cemitério para recolha de lixos diferenciados? Misturar velas, papel, plástico e flores velhas não é uma boa política ambiental. Todos sabemos que, além de recicláveis, muitos destes materiais poderiam até ser valorizados, como é o caso das flores velhas: caso existisse uma compostagem para produção de fertilizante, o qual seria aplicados nos jardins públicos ou mesmo o excedente poderia ser vendido a hortos.
Sem uma política ambiental séria na freguesia, onde parece que a preocupação se limita a limpar, não se crê que o futuro Brandoense seja mais "verde" que o negro que é!
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