No dia em que o Conselho da Europa discute o modo como a Organização Mundial de Saúde (OMS) enfrentou a gripe A, o presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa lança duras críticas ao que aconteceu e garante que o mundo nunca esteve confrontado com uma pandemia.
O diagnóstico era falso e custou muito dinheiro. Só na Europa, foram gastos 5 mil milhões de euros com as vacinas para a gripe A.
Um negócio para a indústria farmacêutica, que Wolfand Wodarg considera escandaloso.
Este médico alemão, especialista em epidemiologia, afirma que as pessoas perderam a confiança na OMS e que este caso deve ser agora investigado pelo Conselho da Europa.
Wolfgang Wodarg critica o alarme desnecessário, lançado pela OMS, considerando que se ficar provado que houve manipulação é preciso tirar as devias lições.
Ouvida pela TSF, Maria de Belém Roseira diz que, até hoje, nada prova que estas acusações tenham razão de ser, admitindo, no entanto, que houve vários países que demonstraram alguma falta de bom senso na compra das vacinas.
Mas, em Portugal, há também quem partilhe das críticas do presidente da Comissão de Saúde do Conselho da Europa.
É o caso de António Vaz Carneiro, professor na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, embora afirme compreender a reacção dos vários governos, em função do que foi dito pela OMS, fala num falso alarme que não justificava as medidas que foram adoptadas.
Até hoje, a pandemia de gripe A matou cerca de 13 mil pessoas em todo o mundo, 94 em Portugal.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Porque a gripe A também aconteceu em Paços de Brandão
Porém, houve uma corrida às vacinas, aos desinfectantes, às máscaras, um verdadeiro estado de "paranóia" transversal a toda a sociedade, a que Paços de Brandão não ficou indiferente, nem sequer ficou à margem.
Fomos todos instigados pelo próprio governo central que anunciava, em horário nobre na tv, "mais uma morte com gripe A". Depois acabava por se verificar que a pessoa apenas tinha a gripe A, e afinal a morte tinha sido por outra qualquer razão, já espectável em muitos dos casos.
Não quero com isto dizer que o Governo terá a responsabilidade toda: os media deram, também eles, uma ajuda! Contudo, todos foram de uma maneira ou de outra influenciados por um organismo ainda mais importante a nível mundial, que dá por nome OMS (Organização Mundial de Saúde). De acordo com a notícia da TSF, o presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa encara a gripe A como: "uma falsa pandemia e diz que este é um dos maiores escândalos médicos do século".
Pois é, e agora? Quem ganhou com isto afinal? Qual a credibilidade das instituições? Eis as perguntas das quais muito possivelmente nunca saberemos as respostas!
Notícia TSF:
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É..parece estar instalada a dúvida!O presidente da comissão de Saúde da assembleia parlamentar do Conselho da Europa, Wolfgang Wodarg,afirmou que Organização Mundial de saude exagerou na declaração do estado de pandemia, tendo sido pressionada pelas empresas farmaceuticas. Wodarg acusou também os laboratórios de terem "utilizado substâncias com efeitos mal conhecidos" fazendo correr eventuais riscos para a saúde das pessoas vacinadas.
ResponderEliminarEm resposta a OMS já veio contrariar essas afirmações, negando conluio com farmaceuticas.Assim, no entender da OMS a pandemia é uma realidade e ainda não terminou: as análises laboratoriais mostraram á OMS que o virus poderia provocar sintomas graves ou a morte e se transmitiu de forma rápida.
Por outro lado, a OMS também veio garantir que as suas decisões "não sofreram uma influência imprópria por parte da indústria farmacêutica", visto que "wxistem numerosos mecanismos de vigilância para gerir os conflitos de interesses entre os membros dos grupos consultivos da OMS e os especialistas dos comités".
No entanto, esta acusação merece ser investigada, visto que todos os governos foram influenciados pela posição da OMsaude. Mas, tal levará poderá levar meses ou até anos, quando for declarada extinta a "pandemia".Só nesse momento deverá ser realizada uma "avaliação de desempenho" e, claro está, nessa altura já todos nos esquecemos da dita gripe A....
Uma coisa parece certa: os efeitos da gripe A não foram tão mortais como se supunha!E ainda bem!Os governos investiram na compra de vacinas e a maior parte deles não mostrou muito senso.
Em Portugal ficámos a saber que se gastaram 45 milhoes de euros e que se compraram as vacinas, para vacinar 30% da população, a um unico laboratório!Esse, estou certo que ficou mais rico...