segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Histórias do adro da igreja (4)


Parece que o pároco Brandoense / Riomionense, deixou de estar nas boas graças dos Deuses cá do nosso Palatiollo! 
Apesar de nestes poucos meses de trabalho que está a desenvolver na  paróquia, Orlando Cardoso já ter mostrado vontade e capacidade de mudar muita coisa para melhor. Mexer com um "tachinho"  intimamente ligado aos que mandam na Fábrica da Igreja, parece que o transformou rapidamente em mal amado!
Este pároco está a  mostrar obra célere, útil e com as contas bem à vista de todos, sendo um exemplo até agora raro na Igreja, em termos de transparência! E onde pretende simplesmente salvaguardar em tempos de crise, o bolso dos fiéis!
Uma bem sucedida intervenção nos sinos, com a colocação de um sistema automático para toque, cujo custo andou na ordem dos 6.000 euros, (tudo indica já está pago, apesar da pouca disponibilidade de tesouraria) deixou a descoberto uma prática da anterior "Gerência", no mínimo abusiva! O custo de tocar o sino para um funeral, ficava pelo menos por 25 euros para o bolso dos fiéis doridos! Um absurdo que o  novo pároco já cortou para "0", com a ajuda deste investimento.

Todavia, os atributos de gestor  deste pároco até nem incomodariam, não fosse mexer com aquela malta que mandava na Igreja na anterior Gerência!
Recentemente veio informar os paroquianos que dispensou os serviços da funcionária da secretaria, tendo-a substituído entretanto por outra mais disponível para cumprir os serviços necessários realizar nas paróquias que preside.  Segundo aquilo que comunicou, num acto de transparência pouco comum na Igreja em Paços de Brandão, veio informar aos paroquianos, (que são os mais legítimos interessados), as razões pelas quais abdicou dos serviços da referida funcionária.
Para termos uma ideia, esta senhora auferia do ordenado mínimo nacional  (pelo menos declarado), ao qual  depois de adicionados os descontos da segurança social obrigatórios, rodaria um valor total a volta dos 600 euros mês. Isto para fazer trabalho de secretaria semanal supostamente de 6 horas.
Ora feitas as contas e tendo em consideração o trabalho realizado, qualquer um conclui que aquilo era um valor exorbitante! Mas não foi esta a razão de despedimento apontada pelo "Gerente" novo da Igreja. Esta  senhora teve uma contra-proposta de trabalho, mais justificativo,para este ordenado. Na qual auferiria o mesmo vencimento, tendo um horário  normal de 40h semanais, das 8h ás 17h. Mas com funções acrescidas de polivalência, em que além do trabalho de escritório que já realizava, acrescia a colaboração na manutenção e limpezas dos espaços paroquiais. Perante esta proposta, a senhora recusou-a, não querendo fazer outro serviço que não seja apenas trabalho de secretaria, tendo como desfecho a  referida dispensa da senhora! Que parece o mais óbvio e  natural numa situação destas, havendo contudo direito a uma indemnização compensatória pelo despedimento.
Mas a história não fica por aqui, pelos vistos a senhora usou do direito que lhe assiste numa situação destas, e apelou para o Tribunal de Trabalho, no sentido de ser readmitida. Resta por isso esperar pela decisão que virá.
Em todo caso,  aos olhos de um qualquer leigo tudo isto parece muito estranho! A menos, claro está, que a funcionária aqui em causa, seja esposa de um dos dirigentes da Fábrica da Igreja. O que por si só levanta sérias dúvidas sob a forma como eram administrados os dinheiros da paróquia no tempo do padre Julião Valente. Seja como for, ficamos a aguardar serenamente aqui no Engenho as cenas dos próximos capítulos desta novela que promete ser longa... 

domingo, 28 de novembro de 2010

Obra Alameda da Quinta do Engenho - Lixeira ou Incineradora a céu aberto?

Incineradora e Aterro de lixo de Paços de Brandão!
Já não é novidade nenhuma, sobretudo para quem costuma fazer caminho junto da Quinta do Engenho Novo. Que no terreno  mesmo ali ao lado vão fazer uma coisa qualquer! 
Segundo a informação que foi dada pela junta, tudo aponta para a construção de  uma "Alameda"! Seja lá o que isso for, parece que  a obra anda conforme o país: "devagar devagarinho"! 
Ainda assim, não deixa de ser curioso o uso que estão a dar a esta suposta obra de "enorme importância estratégica para a nação Brandoesnse".
Se bem notaram, e as fotos que fomos colocando aqui pelo Engenho são prova disso, fizeram por lá uma fogueira que dura faz quase 1 mês. Num claro paralelismo com as lixeiras que abundam nos países de 3º Mundo! E ao que parece foi feita, supostamente para queimarem os restos do desbaste arbóreo que por lá executaram, e não para o S. Martinho, como todos nós desejaríamos certamente!  Se isto era por si só já preocupante, uma vez que nem se aproveitam os resíduos para compostagem, nem para incinerar em estações especializadas para este fim, onde a energia seria melhor rentabilizada. Privilegiar  uma queimada a céu aberto, mais não é mais senão o promover do mau exemplo, sobre o fim a dar a estes materiais. Este facto roça ainda no ridículo, vindo de quem vem, ou seja: a própria Junta! Que é a mesma que depois costuma a chatear aqueles particulares que fazem o mesmo nos seus próprios terrenos...
Mas esta "incineradora a céu aberto" tornou-se um pouco mais dúbia, depois de se verificar que mesmo ao lado estão a depositar camiões de terra, cujos conteúdo  nalguns casos é tudo menos "terra"! 
Entre outros,  podem-se encontrar tubos em plástico e restos de material de construção civil, que como toda a gente sabe, e a junta devia saber isso melhor que ninguém, são considerados resíduos perigosos! E como tal devem ser encaminhados para tratamento devido nos eco-centros Municipais, e não enterrados  em nome de uma obra qualquer, junto a linhas de água e com mega-fogueiras ali ao lado!
Assim sendo, lançamos daqui o alerta para esta situação, e já que em Fevereiro este executivo deu a cara ao boneco do jornal, a dizer que limpava Portugal. Que não venha  agora borrar a careta, e permitir que estes resíduos ali sejam colocados assim sem mais nem menos!
Se bem que para os lados de uma pedreira  bem conhecida pelo nosso Mino, este nunca se importou muito com o que lá era depositado! Vamos ter esperança que neste caso alguém lhe abra os olhos!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Um bom, muito bom... óptimo exemplo

E porque hoje foi dia de greve, como forma de protesto contra as medidas de austeridade que o Governo PS e PSD nos estão a impor, é também importante reflectir sobre quem é que afinal é culpado disto tudo!
Se por um lado os anos de laxismo, irresponsabilidade, compadrio e tráficos de influências dos mais diversos Governos PSD e PS fizeram muito deste cenário. Também não é menos verdade que a ganância e a vigarice que o sector da banca utiliza no seu dia a dia, contribuíram de um modo decisivo para aquilo que hoje é o monstro da crise. Por isso, talvez em vez de uma greve, a qual apesar de eu entender as razões, em nada contribuem para sair deste buraco sem fundo em que o país está metido, fossem antes tomadas outras medidas mais eficazes (como por exemplo retirar dinheiro dos bancos em larga escala como forma revolucionária de protesto). Talvez estes senhores que mandam neste país pensassem duas vezes em como agir. Aliás esta ideia foi sugerida recentemente pelo ex futebolista Eric Cantona: "Como três milhões de pessoas nas ruas a manifestarem-se não dá resultado nenhum e como não adianta pegar em armas para matar pessoas, há uma coisa simples a fazer: em vez de ires manifestar-te, vais ao banco e levantas o teu dinheiro". Disse ainda: "Se 20 milhões de pessoas forem ao banco levantar o dinheiro, o sistema afunda-se e a revolução faz-se sem armas nem sangue, é tudo muito simples. Depois as pessoas vão ouvir-nos, podem crer".
Mas aquilo que vos quero contar hoje aqui no Engenho, é o exemplo da Islândia! Foi anunciado recentemente, que os suspeitos de terem levado o país até a crise que culminou em bancarrota estavam a ser presos e julgados. O que deve ser tomado como exemplo a seguir sem sombra de dúvidas aqui por nós Portugueses!


Suspeitos de afundarem finanças islandesas começam a ser detidos

«Dois ex-directores do banco islandês Kaupthing, nacionalizado de urgência em 2008, foram presos esta quinta-feira. Mas a lista de possíveis detidos envolve mais de 125 personalidades, segundo a imprensa.
Os directores de bancos islandeses que arrastaram o país para a bancarrota em finais de 2009 foram presos por ordem das autoridades, sob a acusação de conduta bancária criminosa e cumplicidade na bancarrota da Islândia.
Os dois arriscam-se a uma pena de pelo menos oito anos de cadeia, bem como à confiscação de todos os bens a favor do Estado e ao pagamento de grandes indemnizações.
A imprensa islandesa avança que estas são as primeiras de uma longa lista de detenções de responsáveis pela ruína do país, na sequência do colapso bancário e financeiro da Islândia.
Na lista de possíveis detenções nos próximos dias e semanas estão mais de 125 personalidades da antiga elite política, bancária e financeira, com destaque para o ex-ministro da Banca, o ex-ministro das Finanças, dois antigos primeiros-ministros e o ex-governador do banco central.
A hipótese de cadeia e confiscação de bens paira também sobre uma dezena de antigos deputados, cerca de 40 gestores e administradores bancários, o antigo director da Banca, os responsáveis pela direcção-geral de Crédito e vários gestores de empresas que facilitaram a fuga de fortunas para o estrangeiro nos dias que antecederam a declaração da bancarrota.
Em Outubro de 2008, o sistema bancário islandês, cujos activos representavam o equivalente a dez vezes o Produto Interno Bruto do país, implodiu, provocando a desvalorização acentuada da moeda e uma crise económica inédita.»

Nós por cá... todos bem!!!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

CDPB - Jogos da semana 47 - 27/28 Novembro 2010

Enviado por e-mail:

O sonho das vias em alcatrão...

Há algum tempo que não escrevo por cá.
Desaparecemos na escrita e ninguem dá por isso pois é daquelas coisas que sumariamente não faz falta.
O mesmo não se pode dizer quando os que tratam de algumas coisas que usamos todos os dias desaparecem das suas responsabilidades ou quando chamados a elas sacodem a água do capote.
Veja-se a maneira como continuamos a entrar na nossa freguesia e percebemos logo que somos levados de forma mansa para o desgaste lento provocado pelo estado das entradas na nossa vila.
Escreve-se, fala-se muito e na verdade volvido tanto tempo, a unica coisa que está organizadinha é o estacionamento na Avenida do Monte de Cima.
Ordenada á moda de Paços de Brandão: Calca-se nuns, alarga-se noutros.
Se num lado os carros têm de estar direitinhos, mais á frente na zona da Lusomassa, a GNR "não passa", tal como o transito em hora de ponta.
Haja alguem que pinte por lá um linha amarela num dos lados e acabe esse inferno que é aceder á vila vizinha por causa dos carros plantados de todas as maneiras e sentidos.

Outra mancha nas entradas são as passagens de nivel. Por favor já vai em meio ano, as covas aumentam e ninguém poem mão nisto? Tanto se gastou em campanha e na vaidade, merecida, de presidentes e afins e não há um traço de massa que se ponha entre carris? Uma vergonha que fica para o futuro.

Não é mancha, é antes a imagem de um imenso monte de lama logo á entrada aquilo que está previsto para alameda parece ter parado. Já não há mais terras para arrumar? Não há mais jeitinhos a fazer?

Tratem de por guias protectoras na parte mais alta dessa obra. A alteração da paisagem uma vez mais á custa do sacrificio de muitas árvores traduziu-se em mais um perigo associado ao traçado já de si dificil.

Vamos lá. Não se deixem adormecer uma vez mais até ao carnaval. Urge reagir e saber afinal o que se passa para nos infrigirem tal abandono.

Greve Geral - Pancadaria na Amorim Revestimentos em S. Paio de Oleiros

In Público:

«Um homem com cerca de 40 anos está no Hospital de São Sebastião, em Santa Maria da Feira, depois de desacatos ocorridos à porta da Amorim Revestimentos, empresa do grupo Amorim, situada em São Paio de Oleiros, onde se verificou uma adesão à greve de mais de 90 por cento dos cerca de 400 trabalhadores.“Apareceu aqui uma pessoa a tirar fotografias, a destabilizar o piquete de greve, à paisana, mas identificando-se como militar da GNR”, adianta Alírio Martins, coordenador do Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte.
Os ânimos exaltaram-se e dois homens envolveram-se numa zaragata.
Segundo o dirigente sindical, o grevista vai apresentar queixa às autoridades policiais. A GNR tinha estado na empresa por volta das 08h30, para coordenar o piquete, não se tendo registado qualquer incidente. “Por volta do meio-dia, apareceu um carro blindado do corpo de intervenção da PSP”.
Segundo Alírio Martins, a adesão à greve mais significativa verificou-se precisamente na Amorim Revestimentos. No sector, a adesão rondou, em termos gerais, os 25 por cento.»

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Professor Mário Anacleto Pereira Dias - Por Maria Cristina Quartas

Encontrado no facebook...

«Partilho convosco....

Há momentos na vida que somos obrigados a parar. Parar para reflectir, para analisarmos o que é a vida e qual o seu significado. O que é a vida e o que somos no meio disto tudo.
Falamos no mistério da morte e nem nos apercebemos que somos uma incógnita nesta passagem efémera do tempo, em que o Tudo passa ao Nada, apenas num milésimo dum segundo, por um último simples sopro.
Vivemos ávidos e ansiosos por Ter cada vez mais isto ou aquilo, coisas materiais que não partem connosco e que acabam por se diluir nos escombros terrenos.
Tantas e tantas vezes, privilegiamos o Ter ao Ser, pela ganância de uma conquista em vão.
O que fica afinal de cada um de nós? Qual o significado disto tudo?
Enquanto por cá andamos vamos construindo o nosso Templo Interior, cujo seu adorno é a aprendizagem da vida.
A cultura do Ser é o resultado da sua aprendizagem pela informação que se vai adquirindo. Mas mais do que aquilo que se aprende, é o que se  transforma dentro de si. E é isso que o torna Único e diferente de todos os outros.
Ao aprender, vamos contruindo dentro de nós o mundo que idealizamos como verdadeiro e que acreditamos que é o real.
Mas na verdade, cada um de nós tem o seu mundo interior. Um mundo construido de convicções, ideais, afectos e Sonhos.
Deambulamos nesta trajectória sem nos apercebermos que o maior mistério de todos é o Universo. E dele faz parte aquilo que designamos por Vida e Morte.
A Natureza mostra-nos através da sua beleza, que há tempo para nascer, tempo para viver e tempo para morrer.
É o Devir constante da Vida.
O Tempo urge, por isso deveriamos saber aproveitar cada momento, cada instante desta Vida terrena, como se fosse o último.
E viver, não é consumir devorazmente cada instante ou oportunidade pela voluptuosidade dos sentidos. Muito mais que isso: pelo deleite, pelo prazer da alma na partilha com os outros dos nossos saberes. E isso é Amor. Amor espiritual, Amor na comunhão com o Todo - pela partilha da nossa sapiência da Vida!
Ter sonhos, ter projectos... é isso que nos torna verdadeiramente vivos e nos dá sentido na nossa Existência.
O homem parte. Mas são os seus projectos, as suas obras que o tornam imortal e o prolonga na eternidade da Vida.
"Voar nas asas do pensamento", porque dentro de nós existem todos os sonhos do mundo.
Um homem nunca morre, quando deixa um testemunho da sua passagem.
Estas minhas palavras, foi o que o meu Grande Amigo Mário Anacleto Pereira Dias me transmitiu, na convivência sadia que tivemos ao longo de belos e intensos momentos de partilha nos trabalhos que fizemos juntos e naqueles que irei concluir porque eram o seu sonho.
A Vida é como a música. Em que o Professor Mário Anacleto definia desta forma a GESTÃO DO TEMPO "Entrar a Tempo; Medir o Tempo e Sair a Tempo...".
Sair a Tempo!... Saiu no Tempo que lhe estava demarcado. Ou melhor, apenas mudou de lugar. Mas a sua presença continua connosco nas Obras que deixou, nos sonhos que projectou e nas suas palavras.
Obrigada Mário Anacleto. Foste e serás um verdadeiro Mestre do que é a Vida.»

 








Maria Cristina Quartas
20 de Novembro de 2010

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Sugestões da Bela - Preparado de chocolate quente

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Para hoje trago uma receita da Colher de pau que tem um blog fantástico cheio de receitas maravilhosas - As receitas cá de casa e um outro blog que amo de coração que é o Economia cá de casa, um dia destes andei por lá para tirar umas ideias para fazer uns cabazes de Natal e vi este preparado de chocolate.
Meninas e meninos, tive que o fazer de imediato e digo-vos não me arrependo, de tão bom que é . Até nos aquece a Alma, nestes dias frios...
Eis o aspecto do meu... e muito OBRIGADA á Colher de Pau, pela partilha.


Passemos á receita da Colher de pau.
Ingredientes:
  • 1 Chávena de açúcar em pó
  • 1/2 chávena de cacau em pó
  • 1 chávena de chocolate em pó
  • 1 chávena de leite em pó
  • 1 tablete de chocolate preto ralada
Preparo:
Misture bem todos os ingredientes e coloque-os dentro de um recipiente fechado, (eu coloquei dentro de uma lata de leite em pó, que um dia destes pintei com o meu filhote com o spray dourado e colei lá uma etiqueta, como podem ver ao lado do chocolate quente).
Depois para fazer o chocolate é só juntar 2 colheres de sopa bem cheias do preparado anterior e juntar 250ml de leite bem quente ou água bem quente, e fica um chocolate quente maravilhoso.
Nós cá em casa adoramos e recomendamos...
Bom apetite e Bjinhos fofos e gulosos da Bela... 
http://pratosdabela.blogspot.com/

A 3ª IDADE NO GRIB


Enviado por e-mail:



Os seniores (população com mais de 60 anos de idade) de Paços de Brandão começaram a utilizar recentemente o Pavilhão do GRIB, nas suas actividades físicas no âmbito do Programa “Movimento e Bem Estar” promovido pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira.
Este programa é desenvolvido pela Divisão Social da C M Feira e está implementado por todo o concelho.
Até esta data os seniores brandoenses desenvolviam a sua actividade em espaços com poucas condições.
Por solicitação da Junta de Freguesia de Paços de Brandão em coordenação com a D. Fernanda – coordenadora local da actividade – o GRIB entendeu por bem disponibilizar gratuitamente as suas instalações para esta prática desportiva.
O GRIB sempre pretendeu que apesar de o Pavilhão Desportivo ser de sua propriedade, além das suas próprias actividades, ele também deveria estar ao serviço da população brandoense. E quem mais que os nossos seniores seriam merecedores disto?

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

CDU - ANALISA O PRIMEIRO ANO DA GESTÃO AUTÁRQUICA

Pedido de divulgação enviado por e-mail:


Muita Parra, Pouca Uva


Um ano de trabalho merece sempre uma reflexão, do executivo, do cidadão, do habitante da nossa terra.

Ora após o período de euforia eleitoral e concluído que está o primeiro ano do mandato autárquico, a CDU de St.ª M.ª da Feira, ao fazer o balanço do mesmo, regista e denuncia o completo falhanço da gestão do PSD. Foi mais um ano perdido para a cidade e para o concelho da Feira, já que existiram diversas possibilidades de resolver problemas e nenhum foi resolvido, para além da qualidade de vida da população ser actualmente muito menor.

Tradicionalmente, o primeiro ano de mandato é de contenção, é para honrar compromissos passados. Na Feira foi, como sempre, no essencial para pagar compromissos eleitoralistas. Não se pode falar da pesada herança, pois por cá são os mesmos que se eternizam num mandato contínuo de quase 35 anos de maiorias absolutas.

Alfredo Henriques longe de reconhecer a falência das suas políticas, refugia-se “na sua capacidade discursiva e de oratória”. Em primeiro lugar, disse que “as contas estavam controladas, que até éramos dos poucos municípios que mantinham ainda capacidade de endividamento”. A realidade nua e crua de hoje é que o município está endividado até às gerações vindouras e não tem fundos sequer para resolver os mais simples problemas de conta corrente que continua descontrolada. Há um desfasamento entre a realidade, sobretudo financeira, e o discurso eleitoral do PSD de há um ano. Aquela famosa expressão `casa arrumada” não passou de pura promessa eleitoralista. Para a CDU Feira o PSD local tem copiado os piores defeitos do Governo Socialista.

Na verdade, o panorama dificilmente podia ser pior. Sobretudo porque contrasta, e muito, com as mil promessas da campanha eleitoral. À época não faltavam os slogans, o dinheiro, as primeiras pedras e as palavras incentivadoras ao voto: criação/abertura de novos centros escolares, saneamento básico e ligação à rede de água para todos, defesa do meio ambiente…enfim, a teoria do oásis à escala concelhia.

Cedo se percebeu que se estava na “terra dos sonhos”. Por mais entrevistas, declarações de intenções e justificações do Senhor Presidente e Vereadores da maioria PSD, a realidade objectiva actual do Município feirense prova à saciedade que os seus problemas estruturais não só não foram resolvidos nem atenuados neste período, como se agravaram substancialmente.

Em vez de uma gestão eficaz, virada para os feirenses e para a resolução das muitas carências de que o concelho continua a padecer, privilegiou-se a política dos megas eventos e do espectáculo, canalizando para tal recursos avultados que agora rareiam no investimento e na concretização das obras necessárias.

As carências denotadas em anos anteriores reforçam-se, agravadas pelas medidas gravosas cozinhadas entre PS e PSD a nível nacional, que trazem ao concelho mais desemprego, destruição do aparelho produtivo, perante uma Câmara imobilizada ante a deslocalização de fábricas que durante anos fizeram da Feira um Município com pleno emprego. Hoje, o desemprego atinge mais de dez mil cidadãos, particularmente mulheres, e a Câmara aumenta o esforço no plano da acção social, por força da sua inacção face à destruição do tecido produtivo.

Em termos de planeamento e ordenamento do território, ano após ano, temos um Plano Director Municipal e o cadastro do parque industrial por actualizar. Não existe qualquer incentivo e apoio camarário às autarquias para a limpeza da floresta, num Distrito onde, em 2010, fomos o terceiro concelho com maior área ardida (1137 hectares). O Plano Municipal Emergência a necessitar de ser actualizado para as necessidades do Concelho está há dez anos sem ser revisto apesar de ser obrigatório por lei.

O que se está a passar com os novos centros escolares é o paradigma da total ausência de rigor e planeamento da Câmara PSD. A esmagadora maioria deles está por concretizar, nalguns casos com as obras paradas há meses, sem qualquer garantia nem prazos de conclusão, eternizando os contentores, as poças de água nos recreios, a total falta de condições pedagógicas, etc., infernizando a vida, o trabalho e o estudo de milhares de alunos, professores e auxiliares de educação. Até quando? O próprio parque escolar público continua bastante desequilibrado face às necessidades e ao crescimento demográfico do concelho, em especial no ensino secundário, sem que o poder central e local se entendam de uma vez por todas para aqui construir um novo estabelecimento com esse fim.

No que diz respeito ao ambiente, os nossos rios continuam sem qualquer intervenção despoluidora, constituindo-se o Uíma, o Inha, o Riomaior, a Lage e o Caster como sendo verdadeiros pontos negros ambientais. As pedreiras não vêm a sua recuperação avançar, mesmo com a condenação pela Comissão Europeia após queixa apresentada pela CDU. A solução para o tratamento dos resíduos (o tão falado aterro) passa por um processo de total escuridão sendo que nem a deliberação da Assembleia Municipal, também por proposta da CDU, no sentido de ser criada uma comissão de acompanhamento foi cumprida. A total falta de políticas promotoras de melhor ambiente teve o seu auge num retrocesso civilizacional que foi a diminuição da frequência da recolha do lixo, facto que provocou o aumento de lixeiras a céu aberto nas diversas freguesias.
A tão badalada obra do século no concelho: o saneamento e os 100 milhões prometidos de investimento vão pelo mesmo caminho. Com um atraso de dezenas de anos e fruto da privatização dos serviços que PSD e PS acordaram, sobrecarregam-se agora os munícipes feirenses com novas taxas e encargos que a maioria não consegue suportar, já a braços com uma gravíssima crise social: aumentos anuais de bens essenciais num concelho com uma das águas mais caras do país, taxas de saneamento sem que exista sequer tratamento das águas residuais, perda de financiamento europeu pelos sucessivos desentendimentos do poder.

E a que a gestão PSD mais uma vez parece insensível, pois não obstante as suas operações de marketing, vira-se neste momento, numa fuga para frente, desta feita com o aval dos restantes Vereadores do PS, para projectos megalómanos na sede do Concelho de índole e prioridade mais que duvidosas, com é o recente caso da criação de um Centro de Artes de Rua que implicará a demolição de símbolos feirenses, como são as escolas e o Cineteatro, num processo sem qualquer transparência. Também aqui é, mais uma vez, o poder económico e os interesses de alguns que parecem sobrepor-se aos da maioria da população, sem racionalização de recursos e aproveitamento de espaços existentes que há muito reclamam reabilitação.

Tudo isto a somar aos cortes drásticos que aqueles dois partidos cozinharam (isso sim digno de uma peça de Teatro) com o Orçamento de Estado para 2011, que irão penalizar fortemente as famílias portuguesas, mas também as autarquias locais em muitos milhões de euros e que não deixará de se reflectir na sua actividade e igualmente no concelho de St.ª M.ª da Feira.

Inclusive, as dotações de verbas e o reduzido número de obras previstas no PIDDAC – programa de investimentos da administração central – para o Município feirense vêm confirmar isso mesmo: quebra acentuada de investimento de ano para ano, centralização e governamentalização dos projectos, adiamentos sucessivos dos empreendimentos prioritários.

Numa altura em que no Concelho se atingem níveis elevadíssimos de desemprego (aumento da taxa de desemprego de 7,7% em 2007 para 13,2% em 2010), pobreza e exclusão social, e em que mais se exigem medidas e respostas imediatas, o Executivo PSD exibe novamente a sua inoperância e desleixo pois nem a simples promessa, anunciada com pompa e circunstância, da criação da tão desejada delegação do Centro de Emprego consegue concretizar, tal como muitas outras obras.

Apesar dos esforços envidados a nível social, a verdade é que a Câmara falhou redondamente na protecção dos trabalhadores do concelho, não representando junto do poder central os interesses da classe de quem trabalha como no caso gritante da RODHE. Nos dias de hoje o município da Feira enfrenta um ciclo de pobreza e de exclusão social como há muito não se via.

A CDU e o PCP ao longo de todos estes meses, tanto pela acção dos seus eleitos nos órgãos respectivos, como junto das populações, não se limitou a denunciar e combater este estado de coisas. Apresentou igualmente inúmeras propostas, moções e requerimentos com vista à melhoria da qualidade de vida dos feirenses.

É nesse rumo que continuaremos. Profundamente ligados aos anseios das populações do Concelho, intervindo a cada passo em sua defesa, por uma gestão democrática, rigorosa e ao seu serviço!


Stª Mª da Feira, 17 de Novembro de 2010

Comissão Coordenadora da CDU/ Stª Mª da Feira

Caminhada solidária em Canelas (Pedido de divulgação)

Pedido de divulgação enviado por e-mail:

OLÁ MEUS AMIGOS (AS).

VENHO POR ESTE MEIO DAR-VOS CONHECIMENTO DE UMA CAMINHADA DE SOLIDARIEDADE, QUE TEM COMO PROPÓSITO DE AJUDAR O BRUNO. O BRUNO ACTUALMENTE TEM 31 ANOS E FEZ RECENTEMENTE UM TRANSPLANTE PULMONAR, DERIVADO A SOFRER DOS PULMÕES DESDE A NASCENÇA, DAÍ ESTE EVENTO ORGANIZADO PELA JUNTA DE CANELAS (GAIA), COM O APOIO DO "KORTA TRILHOS".

DESDE JÁ E EM NOME DO BRUNO CONTAMOS COM A PRESENÇA DE TODOS AQUELES QUE QUEIRAM SER SOLIDÁRIOS, PARA ISSO A VOSSA PRESENÇA É IMPORTANTE. JUNTA-TE A NÓS E NO DIA 21 DE NOVEMBRO 2010 ÀS 8:45H APARECE PARA TE INSCREVERES EM FRENTE À IGREJA MATRIZ DE CANELAS. A INSCRIÇÃO É DE 2,5 EUROS.

OS NOSSOS MUITO OBRIGADOS E PASSEM O MAIL A TODOS OS VOSSOS CONTACTOS. O BRUNO AGRADECE,


VAMOS SER SOLIDÁRIOS


SEM MAIS ASSUNTO SUBSCREVO-ME :
ROGÉRIO ASSUNÇÃO

17º Festival de Teatro - Sexo sim, mas com Orgasmo (Preços)

Enviado por e-mail:

Não percas a oportunidade de assistir a um dos espectáculos mais mediáticos do teatro nacional deste ano.

O espectáculo terá lugar no Auditório do CiRAC, em Paços de Brandão, Sábado, dia 20/11/2010, pelas 21h45, e consiste numa Comédia, intitulada "Sexo? Sim, mas com Orgasmo". No seu elenco contámos com a presença da actriz: Guida Maria

A tua presença será para nós um motivo de orgulho…

O Custo de entrada para esta peça é:
    Não Sócios -  8,00 €
    Sócios        -  5,00
    Activistas    -  3,00 €

Bilhetes à venda no CiRAC.

Informações e/ou reservas:

Telefone 22 745 98 29 / 30
Fax 22 744 86 25
Telemóvel 91 892 35 29

Circulo de Recreio Arte e Cultura de Paços de Brandão

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Crise obriga a cortes de 50% nas actividades culturais Feirenses

As consequências da crise já se fazem sentir um pouco por todo lado, e o nosso concelho obviamente que não é excepção. Após correrem rumores sobre o fim do festival de teatro internacional de rua "Imaginarius",  que deu inclusive lugar a uma petição para impedir o seu fim.  Alfredo Henriques, edil Feirense, veio anunciar que afinal este festival se vai realizar mas com cortes drásticos. Mas não se ficou por aqui, também todos os outros eventos que têm vindo a marcar os últimos anos o nosso concelho, como é o caso da Viagem Medieval, sofreram cortes na ordem dos 50% nas  suas verbas.  Este dinheiro é transferido para a empresa Municipal Feira Viva, que é a responsável pela organização destes eventos. Já outros eventos, como é o caso do Rock Feira, ou o Festival da Juventude poderão ser reajustados para  serem juntos num só. Quanto à Terra dos sonhos, poderá mesmo vir a desaparecer, conforme palavras do Autarca.
Tudo isto leva a crer também, que as freguesias neste particular poderão sofrer cortes, mais concretamente as associações e colectividades que são habitualmente responsáveis pelos eventos culturais locais. Em Paços de Brandão, a referência cultural é o CiRAC, que ao que parece por agora não demonstra nenhum corte nos eventos que organiza, e de que é exemplo disso este 17º Festival de Teatro. Todavia, e uma vez que a breve trecho teremos eleições para a sua direcção, talvez as listas candidatas possam anunciar como será o futuro  em termos de investimentos em eventos culturais que costumam ser levados a cabo. Uma coisa é certa, com este anúncio de cortes, não é de estranhar que estas nuvens negras que pairam pela sede de concelho, rapidamente cheguem a terras Brandoenses, e com elas tenhamos para o próximo ano uma agenda local cultural bastante mais pobre! O que a acontecer só é de lamentar...mas enfim como diria alguém " É a crise, é a crise!"


«O Imaginarius, festival internacional de teatro de rua de Santa Maria da Feira, vai mesmo realizar-se no próximo ano. Mas as verbas destinadas a este e outros eventos como a Viagem Medieval vão sofrer um corte global de 50%, determinado pela crise.
Depois das dúvidas levantadas sobre a realização, ou não, do festival internacional de teatro devido ao actual momento de contenção orçamental, o presidente da Câmara Municipal, Alfredo Henrique, confirmou, ontem, num encontro com os jornalistas, que o evento será realizado em 2011.
O autarca ressalvou, no entanto, que haverá um corte de 50% nas verbas destinadas à empresa municipal Feira Viva, entidade responsável pela organização deste e outros eventos. Ou seja, caberá à Feira Viva gerir o orçamento disponível procedendo a cortes e a reajustamentos necessários, sendo que alguns dos eventos poderão não ser realizados, como admitiu o autarca.
Certa é a manutenção da Viagem Medieval, do Imaginarius e da Festa das Fogaceiras, embora esta última iniciativa seja apoiada directamente pela Câmara Municipal. "A Viagem Medieval e o Imaginarius têm que se fazer", afirmou Alfredo Henriques.
Na prática, os 750 mil euros transferidos em 2010 para a empresa municipal passarão, em 2011, para os 375 mil euros. Motivo pelo qual o autarca considera ser necessário fazer reajustamentos. E exemplifica com o Festival da Juventude e o Rock Feira, que poderão dar origem apenas a um evento.
Também o Festival de Gente Sentada, a Semana Santa e a Terra dos Sonhos sofrerão cortes ou, como admitiu, podem ser suspensos. "Se algo não for possível fazer, não fazemos", disse.
O Imaginarius contou este ano com uma transferência da Autarquia no valor de 250 mil euros. Apesar dos cortes anunciados, deverá contar para a próxima edição com uma verba proveniente de uma candidatura a fundos comunitários que implicará a presença de sete companhias europeias, de sete países diferentes. É também esperado que os principais patrocínios sejam mais expressivos.
Alfredo Henriques lembrou que em 2011 arrancará o Centro de Criação de Teatro e Artes de Rua.»

O seu comentário deu um post (XIII)

Por vezes os nossos leitores presenteiam-nos com pequenas pérolas escritas, mesmo que anónimos! Esta veio como comentário a este post, sobre o nosso estimado "Poeta desconhecido" de Mozelos, Fernando Oliveira. O Engenho teve assim acesso a mais umas estrofes  da autoria deste artífice das palavras Mozelense, as quais decidimos elevar ao estatuto de  "post". Ao partilhar estes escritos com os nossos estimados leitores, esperamos também,  contribuir para retirar do anonimato (pelo menos por cá) deste ilustre amigo e vizinho da nossa terra,  o poeta Fernando Oliveira!

«Que poeta fenomenal, vocês ainda não viram nada, pena que é desconhecido! Tenho um poema aqui que é de Fernando Oliveira:

Se te derramares nas folhas secas
Molhas as folhas, que de humidade
Não necessitam
Nada ressuscitas! Nada recrias!
Estão inertes e absortas

A tua essência discorre
E corre no nada anterior
Nada que, já não é nada! Mas tudo,
E a náusea que, já não é nada! Mas tudo
E a náusea recomeça. Inexaurível
Ficaste seco e o homem canto o feito
chora sem medo em seio. Celeiro

Que alberga tuas mensagens
E as conserva
E tas restitui quando a sede se abeira
E o teu derrame é alimento que revém

O que são as nossas esperanças
Que traduzimos!
Quando não encontram receptor
Sustemos os sonhos por um momento

No silêncio insondável
Ouviremos outros sonhos
Para alguém que se reconhecerá neste pensamento!

Belo, Belíssimo!!!!»

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

CDU - CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

Enviado por e-mail:

A Comissão Coordenadora da CDU leva a efeito no próximo dia 17 de Novembro, quarta-feira, às 17.30 h., no C.T. de Stª Mª da Feira do PCP, sito na Rua João António de Andrade, nº 4 nesta cidade, uma conferência de Imprensa, destinada a apresentar um balanço do primeiro ano do actual mandato autárquico.
Certos do interesse da referida conferência de imprensa e da vossa
presença, enviamos os melhores cumprimentos.


Stª Mª da Feira, 15 de Novembro de 2010

Comissão Coordenadora da CDU/ Stª Mª da Feira

17º Encontro Teatro Paços de Brandão - SEXO? SIM, MAS COM ORGASMO

Enviado por e-mail:


20 NOV | 21h45
Auditório CIRAC
Paços de Brandão


Sinopse:
«Guida Maria regressa aos monólogos com Sexo? Sim, mas com Orgasmo, um texto actual que analisa, sem preconceito, a importância da sexualidade vivida com prazer, sem tabus e em harmonia entre os sexos. Composta por vários monólogos, a peça passeia-se entre temas como Adão e Eva, A primeira relação sexual na Terra, O Aborto, A Menstruação, A Virgindade, Lição de Orgasmo bem como outros problemas reais, muitas vezes sérios, que são abordados com um sorriso nos lábios e recebidos pelo público com sonoras gargalhadas. Escrita pelos italianos Dario Fo, Prémio Nobel da Literatura, Franca Rame, uma das principais figuras femininas do teatro italiano e Jacopo Fo, Sexo? Sim, mas com Orgasmo desmistifica tabus e alerta para a incapacidade da sociedade e das famílias em dar respostas à curiosidade e ansiedade dos mais jovens. Porque falar de sexo também é falar de amor, Sexo? Sim, mas com Orgasmo é um espectáculo que não pode perder!»

Ficha Técnica:
Texto: Dario Fo, Franca Rame, Jacopo Fo
Direcção: António Pires com Cassiano Carneiro
Adaptação: José Fanha
Tradução: Rosanna Fiorelli
Desenho de Luz: Paulo Sabino
Música: Vitor Milhanas
Produção: UAU
Interpretação: Guida Maria

Seminário: A Inovação nos Produtos dos Sectores Tradicionais da Cortiça e Calçado

domingo, 14 de novembro de 2010

O seu comentário deu um post (XII)

Ainda a propósito do desaparecimento de Mário Anacleto, recebemos no Engenho um comentário digno de ser feito post.




«Fiquei hoje sem palavras quando soube da notícia do falecimento inesperado do meu bom Amigo Mário Anacleto. Convivemos bastante, principalmente durante a sua participação nos programas da Antena 1 que realizei e para os quais o convidei.
Apresentei-o diversas vezes em espectáculos para os quais igualmente me dirigia esse honroso convite. o último, recordo bem, foi no Auditório da Exponor, em Santa Maria da Feira. Ironias do destino: citei-o ontem, desconhecendo ainda esta notícia, a propósito do seu mais recente livro, cuja dedicatória reli há pouco com muita mágoa. O que teria ainda Mário Anacleto para nos transmitir...
Conheço a sua obra e o seu infindável legado. É uma figura maior da cultura portuguesa.
Sim, vim a este sítio confirmar a notícia. Quis acreditar tratar-se de um equívoco, mas é verdade.
Vamos certamente sentir a falta do seu sorriso.
Curvo-me perante a sua memória e honra-me termos sido Amigos. Até sempre, Mário!»
 
Álvaro Nazareth

14 de Novembro - Dia Mundial da Diabetes

O Observatório do Engenho vem lembrar que se assinala hoje, 14 de Novembro, o Dia Mundial de Combate à Diabetes, definido pela Federação Internacional de Diabetes (IDF), entidade vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS).
A Diabetes é uma doença que afecta todo o mundo e, nós por cá em Paços de Brandão, não lhe somos indiferentes, seja pelo familiar, amigo ou vizinho que tem de conviver com essa dura realidade e a quem o Engenho quer manifestar seu voto de solidariedade.
Para que aqui fique registado, de lembrar que se trata de uma disfunção do metabolismo, ou seja, da forma como o organismo usa a digestão dos alimentos para crescer e produzir energia. A maioria das comidas que comemos é quebrada em partículas de glicose, um tipo de açúcar que fica no sangue. Esta substância é o principal combustível para o corpo. Depois da digestão, a glicose passa para a corrente sanguínea, onde é utilizada pelas células para crescer e produzir energia. No entanto, para que a glicose possa adestrar as células, ela precisa da ajuda de uma outra substância, a insulina (hormona produzida no pâncreas, uma grande glândula localizada atrás do estômago). Quando nos alimentamos, o pâncreas produz automaticamente a quantidade certa de insulina necessária para mover a glicose do sangue para as células do corpo. Nos diabéticos, o pâncreas produz pouca insulina ou então as células não respondem da forma esperada à insulina produzida. O que acontece? A glicose do sangue vai directa para a urina sem que o corpo se aproveite dela. Ou então fica no sangue, aumenta o que se chama de glicemia (concentração de glicose) e também não é aproveitada pelas células.
Aos interessados em explorar mais sobre esta doença, deixamos aqui registo do site da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal.

sábado, 13 de novembro de 2010

BIJAN E A IMORALIDADE

Por vezes caem na nossa caixa de e-mail, algumas histórias que realmente merecem, ou melhor, devem ser divulgadas! Quando somos confrontados todos os dias com ataques cerrados do estado aos nossos bolsos, e com isso a cada dia que passa  ficamos mais pobres. Situações como aquela que hoje trago neste post ao Engenho devem ser denunciadas e do conhecimento de todos! Afinal andam a dizer-nos para apertar o cinto, e o nosso "primeiro" despudoradamente não faz por menos, e veste-se na loja mais cara do mundo! Não sei se devemos começar a pensar pegar em armas, e iniciar uma revolta popular contra a corja politica que manda neste país, todavia, por menos que isto, já se viram cair governos! Por isso tirem as vossas conclusões e façam então o favor de ler o seguinte texto:



«BIJAN Pakzad. Um iraniano. Estudou têxteis na Suíça. Regressou ao seu país. Vestiu os mais poderosos homens daquela região, incluindo o Xá da Pérsia. Mas tinha maiores ambições. Universais. E mudou-se para os Estados Unidos há cerca de trinta e cinco anos. Para onde? Para onde havia dinheiro a rodos. Califórnia. Na zona mais chique, claro. Beverly Hills. E onde, aí? Em Rodeo Drive. Uma rua considerada a mais cara do mundo pela Time. Abriu as portas da sua loja… Não. Dizer assim está errado. Porque o estabelecimentoBIJAN, na Rodeo Drive, em Beverly Hills, desde o primeiro dia que não tem as suas portas abertas. Só se pode ser atendido na BIJAN mediante marcação prévia. Porque, ali, o cliente é atendido em exclusividade. Claro que paga gordo por esse privilégio. Por isso e pela qualidade verdadeiramente excepcional do que ali é vendido. “Encontrei ali caxemiras cozidas à mão, artigos em pele de canguru, cabedais cuja macieza pode apenas ser suplantada pela da pele de um bebé”, disse uma entrevistadora de Pakzad, Susan Michals. E é o próprio dono que explica à entrevistadora:
“Os meus clientes são tão poderosos que merecem ser cuidados em exclusividade mediante marcação. Eles adoram isso. Adoram tanto a atenção que eu lhes dou como eu adoro a atenção ao pormenor”.
A entrevistadora conclui pela justeza do procedimento quando obtém a informação de que um cliente da BIJAN pode facilmente gastar na loja, numa tarde, qualquer coisa como 200.000 euros (quarenta mil contos). O que não se estranha, se se levar em conta que um frasco do perfume para homens, exclusivo da BIJAN, de 200 c.c., pode custar mais de 2.000 euros (quatrocentos contos), um par de peúgas 35 euros (sete contos) e um fato de corte impecável pode custar mais de 35.000 euros (mais de sete mil contos). Tudo a fazer da BIJAN, na opinião dos especialistas, a loja de moda mais cara do mundo!
A BIJAN vende essencialmente fatos, camisas, laços, sapatos, jóias, relógios, pastas e perfumes. Mas, cuidado! Não pense que pode chegar à BIJAN e pedir uma camisa colarinho 40. É o próprio dono que explica:
“O meu cliente adequado é alguém que ganhe pelo menos 75.000 euros por mês. Se alguém precisa de alguma coisa, a minha loja não é o sítio onde deve ir. Se alguém chegar aqui e quiser uma camisa, esse alguém não pertence a este mundo. Agora, se alguém chegar e disser que está a deitar fora 24 camisas e quer substitui-las, então esse é o meu cliente”.
E o negócio funciona. Pakzad Bijan gaba-se de ter feito, apenas com o seu nome, uma fortuna de quatro mil milhões de dólares. Algo que chegaria para cobrir o défice de Portugal em relação ao orçamentado.
***
Portugal é o que nós sabemos. Vivemos actualmente uma aflição dolorosa e uma asfixia financeira cuja cura não sabemos se existe. Sem dinheiro e com o crédito abalado, o Estado Português é obrigado a violentar os seus cidadãos. Espinhos dolorosos cravados sobretudo na carne dos mais necessitados mas a atingir, também e progressivamente, a carne dos remediados. Impostos a roçar o confisco. Ajudas sociais a diminuírem rapidamente. Benefícios fiscais a serem cortados a torto e a direito. Redução dos salários dos funcionários públicos. Empresas a fecharem. Em cada dia, novos recrutas a engrossar a legião do desemprego. As pessoas a contarem todos os magros tostões, tentando fazer aquilo que os desaustinados governantes que temos tido nunca se preocuparam em fazer, equilibrar o orçamento. Cortes em cascata, portanto. Numa espiral atordoadora que leva até a ter receio de abrir o jornal ou ver o telejornal, não vá vir por aí mais um novo apertão. Tudo sob a égide de um governante de percurso pessoal no mínimo sombrio, cheio de dúvidas a cada canto, na generalidade nunca devidamente esclarecidas. José Sócrates, de seu nome. Fixe esse nome, meu Caro Leitor. Já vai ver porquê.
***
As duas notas anteriores parecem nada ter a ver uma com a outra, não é assim, meu Caro Leitor? Mas têm. Muito. Dolorosamente muito. Tudo porque a BIJAN – como vimos, um estabelecimento que vende essencialmente vaidade – tem o hábito de imprimir no vidro da montra os nomes mais sonantes dos seus clientes. Lá estão, por exemplo, Larry King, o famoso locutor da CNN; os actores de cinema Al Pacino e Robert de Niro; o realizador de cinema Steven Spielberg; o presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan; e o da Rússia Vladimir Putin; o cantor Elton John; e, espanto dos espantos, o Primeiro-Ministro de Portugal José Sócrates.
Ao tomar conhecimento disto, senti uma vertigem. A minha primeira reacção foi a de reconhecer ao Primeiro-Ministro o direito de escolher quem muito bem quiser para seu fornecedor. Se os presidentes dos poderosíssimos e riquíssimos Estados Unidos e Rússia podiam abastecer-se na BIJAN, porque raio não havia o Primeiro-Ministro do humilíssimo Portugal ter o direito de fazer o mesmo? Cheguei mesmo a colocar a mim próprio uma dúvida de tomo. Quem sabe ele tivesse ido para os lados de Hollywood – não estou a insinuar que foi para fazer testes de actor de cinema – e, passando à porta da BIJAN numa altura em que não estava lá ninguém, entrou para comprar um par de peúgas. Mas logo me vieram à mente as palavras do dono: “se alguém quer comprar uma camisa, este não é o seu lugar”. Muito penos para um par de peúgas. Não podia ser. E, rapidamente, estes meus pensamentos generosos foram substituídos por outros nem tanto. Caramba! Haverá algum abono para compra de roupas, concedido pelo OGE aos representantes dos órgãos do Poder? E, se não há, vamos lá a ver as declarações do IRS, a ver se estão lá rendimentos compatíveis com o facto de se ser cliente da loja mais cara do mundo? E, numa ocasião em que se pedem aos Portugueses sacrifícios pesados e sem conta, vislumbra-se sequer um laivo de moralidade num comportamento tal?
Retenhamos os factos. O Primeiro-Ministro de Portugal José Sócrates (assim, com todas as letras escarrapachadas na montra) é cliente da BIJAN, a loja mais cara do mundo. Terá (tem, pelo menos declarados ao fisco) rendimentos compatíveis com essa posição? Admitamos que tem. E ressalta uma questão de igual modo embaraçosa. Porque é que ele não poupou aos seus concidadãos, que ele governa, a vergonha de uma situação destas, a remeter-nos para os piores tempos da idade média, quando os suseranos comiam os javalis cuja caça proibiam aos aldeãos e estes haviam de contentar-se com as couves do quintal? Aquele nome não poderia estar ali sem a autorização pessoal dele. Portanto, deu-a, tácita ou explícita. E só encontro uma boa razão para tal. A sua imensa vaidade. Uma qualidade mais que temos de apor ao seu brilhante currículo.
A imoralidade, de uma situação como a descrita, é de tal modo grande que a minha limitada inteligência não consegue intuir quais as virtudes da estabilidade política que justificam manter este espécimen no lugar que ocupa. Se temos de esgaravatar os últimos grãos de trigo na terra queimada do quintal, se temos de catar por aí o supermercado que mais barato vende o arroz, então façamo-lo com dignidade e moralidade.»

Magalhães Pinto, em VIDA ECONÓMICA, em 14/10/2010

Sugestões da Bela - Bolos Pirolito

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Eis a receita desta semana - Bolos Pirolito, o aspecto dos meus bolos pirolitos após decoração do meu adorado Luquinhas....

Passemos à receita destas guloseimas maravilhosas.
Ingredientes:
1 bolo de chocolate ou de outro sabor (usei de chocolate)
1 pacote de natas para bater (creme de leite)
Palitos de espetadas, pois não encontrei de pirolitos
Confetis variados

Preparo:
Pegamos no bolo pronto e frio e colocamos num refractário maior, esfarelamos com ajuda de um garfo (quem fez esta tarefa foi o Luquinhas). Depois misturamos 4 colheres cheias de natas de bater e mexemos até que fique levemente húmido. Não convém que fique muito húmido, se não vai escorregar o palito.
Para modelar as bolinhas, pegamos mais ou menos uma colher do bolo com as natas e amassamos um pouquinho com a mão, depois fazer uma bolinha no tamanho desejado.
Entretanto forramos um tabuleiro com um tapete de silicone e levamos as bolinhas ao frigorífico enquanto derretemos o chocolate.
Assim que estiver derretido, pegamos nos pauzinhos das espetadas, partimos em dois e molhamos na pontinha o chocolate derretido e depois espetamos na bolinha até a metade da mesma. Colocamos novamente no tabuleiro e voltamos a colocar no frigorífico, no mínimo, meia hora a 3 quartos de hora.
Por fim, mergulhamos as bolinhas no chocolate derretido com cuidado para não soltar do palito, anteriormente colocado e retiramos o excesso. colocamos os confetis desejados (serviço do meu Luquinhas) e voilá, uma maravilha.
Espero que tenham gostado da sugestão, pois nós além de nos divertirmos, adoramos o bolo pirolito, e vamos fazer mais vezes...
Bom apetite e Bjinhos fofos e gulosos da Bela... 
http://pratosdabela.blogspot.com/

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

CiRAC - Encontro de Teatro 2010

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Nota Administrador: Apesar do boicote informativo a que foi botado este blog pela actual direcção do CiRAC, que em nada dignifica os seus elementos,  o Engenho sempre que tem conhecimento das actividades desta grande instituição Brandoense,  dá e  dará sempre  nota  e o destaque merecido a todas as actividades que vá levando a cabo, como  disso é  exemplo esta do "Encontro de Teatro 2010"!
 

C.D.P.B - Jogos de 2010 - "Traquinas-Petizes" e "Bambis"

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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

S. Martinho em Paços de Brandão!

O dia de S. Martinho comemora-se no dia 11 de Novembro. Diz a lenda que quando um cavaleiro romano andava a fazer a ronda, viu um velho mendigo cheio de fome e frio, porque estava quase nu. O dia estava chuvoso e frio, e o velhinho estava encharcado. O cavaleiro, chamado Martinho, era bondoso e gostava de ajudar as pessoas mais pobres. Então, ao ver aquele mendigo, ficou cheio de pena e cortou a sua grossa capa ao meio, com a espada. Depois deu a metade da capa ao mendigo e partiu. Passado algum tempo a chuva parou e apareceu no céu um lindo Sol.
Neste dia,  assam-se as castanhas e prova-se o vinho novo. A tradição manda que o dia de S. Martinho se festeje com castanhas, água-pé , uma fogueira para saltar (quem quiser) e bom convívio. 
Em Paços de Brandão, o Magusto anda a ser preparado há já quase duas semanas, no Engenho não foi possível aferir sobre quem disponibiliza as castanhas, e o vinho. Todavia a fogueira, essa é oferecida pela Junta de freguesia, facto esse que as imagens captadas ainda este sábado não deixam quaisquer dúvidas!

Obrigado Sr Presidente da Junta de Paços de Brandão!


Ainda a propósito das Scut...

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«Por motivos familiares há meses que faço o trajecto, Paços de Brandão, Tocha.
Da Póvoa à Tocha pelas auto-estradas,A-29, A-25 e A-17, demoro 00H50 (50 minutos) para percorrer 93 Km. O custo da portagem ronda os 6,30 €.
Como o nosso governo está pobrezinho e aconselha a poupar, eu e muitos outros contribuintes, optamos por viajar mais confortavelmente pela estrada nacional nº 109.
Como temos muito tempo, vamos apreciando a paisagem, vemos alguns ribeiros que até dá para se pescar umas enguias enquanto se espera na bicha. É que pela 109, os mesmos 93Km demoram mais de 02H00 (Duas Horas).
Mas isto tem outra curiosidade e eu já verifiquei mais que uma vez, hoje mesmo aconteceu, durante o percurso da A-17 entre a zona industrial de Aveiro e Mira, em cerca de 30Km, não circulou nenhum veículo que a minha vista alcançasse. Acreditem que esta situação é habitual.»

Saudações a todos
Avelino Almeida

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

CDPB - Jogos da semana 45 - 13/14 Novembro 2010 (actualizado)

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(Mapa de Jogos actualizado)

Mário Anacleto - O SEU A SEU DONO

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Mário Anacleto
«No passado mês de Setembro tive que me ausentar do país por motivos familiares. Quando regressei a casa, recebi a visita de uma amiga, ansiosa por me contar novidades de Paços de Brandão.
A minha amiga trazia consigo uma pagela referente ao concerto de homenagem ao saudoso Padre Julião, realizado pelo CiRAC, ao qual eu gostaria de ter assistido. Dou os parabéns pela iniciativa.
O CiRAC (Circulo de Recreio Arte e Cultura) foi fundado no ano de 1976, por um grupo de jovens ligados ao grupo coral e teatral da paróquia de Paços de Brandão.
A Jovem direcção do CiRAC saberá quem foi o obreiro, que trabalhou afincadamente para fundar esta instituição?
Essa pessoa tem nome e merece ser lembrada por tudo o que fez em prol de uma associação de reconhecido valor.
Não basta a lembrança de grandes feitos, como por exemplo o Primeiro Concurso de Coros Amadores do Distrito de Aveiro, no qual o CiRAC ficou em 1º lugar. Será que sabem quem foi o ensaiador? É bom que sejamos mais humildes e saibamos reconhecer o trabalho que foi feito por um homem de bem, em prol desta terra.»


Bem-haja Dr. Anacleto.



Deolinda Sousa
Paços de Brandão, 4 de Novembro de 2010 


«Com este artigo queríamos apenas avivar as  memórias daqueles que se  esquecem, ou não querem dar o valor a quem muito fez por gente humilde  que éramos e continuamos a ser Catequistas dos Anos 60/70.
Descansa em paz Dr.Anacleto. Ficarás na nossa memoria para sempre.
De Avelino e Deolinda»


Nota do Administrador: Este texto foi gentilmente enviado ontem ao Engenho,  sendo também remetido no dia 4 de Novembro para o "Notícias de Paços de Brandão", mas infelizmente acabou não sendo publicado ainda. Por isso, esta é uma homenagem  póstuma, dado que o  Dr. Mário Anacleto nunca chegou a ser conhecedor do texto. 

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Faleceu Mário Anacleto

Mário Anacleto : 1950 - 2010
Há muito radicado em Paços de Brandão, Mário Anacleto,  era tenor, conferencista, escritor, fadista, e professor no Conservatório de Música do Porto. Além disto teve actividade importante nos primórdios do CiRAC, nomeadamente no seu coro, e ainda no Notícias de Paços de Brandão. Recolhendo  por isso a admiração e estima nesta terra, mesmo não sendo natural Brandoense.
Mário Anacleto faleceu esta segunda-feira, vitima de ataque  cardíaco fulminante,  deixando com o seu desaparecimento um vazio importante na cultura local, e também nacional, ficando por isso mais pobre. O Engenho  presta aqui a devida homenagem a este baluarte da música e da cultura.

Alguns dados do seu "curriculum":

«Diplomado com o Curso Superior de Canto do Conservatório de Música do Porto, na classe da Professora Fernanda Correia, trabalhou também com os professores Mark Brown (Música Antiga), Montsserrat Figueras (Técnica e interpretação da Música Ibérica), Rudolf Knoll (Técnica e interpretação da Ópera), Mme. Ré Koster (Interpretação do Lied) e José de Oliveira Lopes (Lied e Ópera).Tem realizado numerosos recitais a solo com Piano, Guitarra, Órgão e com Orquestra e participa como artista convidado em numerosas récitas de ópera, a convite do Círculo Portuense de Ópera, do Porto. Desempenhou papéis nas óperas La Traviata, Madame Butterfly, Carmen, Rigoleto, Amhal and the night visitors entre outras. Foi co-fundador e solista do Grupo de Música Vocal Contemporânea (1974/81), apresentando-se em numerosos Festivais Internacionais de Música, nomeadamente Lisboa, Estoril/Cascais, Berlim, Erfurt, Dresden, Leipzig, Bratislawa, Vigo, Sevilha e Córdoba, apresentando primeiras audições de obras de Fernando Lopes Graça, Joly Braga Santos, Maurice Ohana, Ligeti, Luciano Berio, Tomas Marco e Luis de Pablo, entre outros.»

(O funeral realiza-se amanhã, 4ª feira, às 18h30 em Paços de Brandão)


 

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

IRS: a reta final dos beneficios fiscais

Que a vida não está fácil, qualquer brandoense o sabe. Nos tempos que correm, cada cêntimo que o comum cidadão consiga arrecadar é pão. Com o aproximar do final de mais um ano civil, começam a ser horas de fazer contas à vida e tentar atenuar a carga fiscal, enquanto ainda é tempo.
Assim, o Observatório do Engenho, e de acordo com informação que chegou até nós, vem hoje trazer ao conhecimento dos estimados leitores indicação dos principais abatimentos ao rendimento em sede de IRS, obtidos em 2010 (01-01-2010 a 31-12-2010). Note-se que as deduções e benefícios aqui apresentados surtirão efeitos aquando da entrega da declaração de IRS em Março ou Abril de 2011.


1 - À colecta são efectuadas, nos termos dos artigos subsequentes, as seguintes deduções relativas:
a) Aos sujeitos passivos, seus dependentes e ascendentes;
b) Às despesas de saúde;
c) Às despesas de educação e formação
d) Às importâncias respeitantes a pensões de alimentos
e) Aos encargos com lares;
f) Aos encargos com imóveis e equipamentos novos de energias renováveis;
g) Aos encargos com prémios de seguros
h) Às pessoas com deficiência;
i) À dupla tributação internacional
j) Aos benefícios fiscais.


2 - São ainda deduzidos à colecta os pagamentos por conta do imposto e as importâncias retidas na fonte que tenham aquela natureza, respeitantes ao mesmo período de tributação, bem como as retenções efectuadas ao abrigo do artigo 11.º da Directiva n.º 2003/48/CE, de 3 de Junho.



Notas:
(1)Existindo despesas relativamente a 3 ou mais dependentes a dedução acresce em Euro 142,5 por cada dependente. O valor máximo eficiente por cada dependente ascende a Euro 475.
(2)Possível majoração de 10% no caso de imóveis classificados na categoria A ou A+, com certificado energético atribuído nos termos do Decreto-Lei n.º78/2006, de 4 de Abril.
(3)Aplicável apenas uma vez em cada 4 anos por cada tipo de investimento realizado
(4)Por cada sujeito passivo.
(5)Os encargos suportados pelo proprietário deverão estar relacionados com a reabilitação de:
a) Imóveis localizados em "áreas de reabilitação urbana" e recuperados nos termos das respectivas estratégias de reabilitação; ou
b) Imóveis arrendados passíveis de actualização faseada das rendas nos termos do NRAU.
(6)Podem beneficiar desta dedução os sócios de sociedades por quotas unipessoais ICR, investidores informais das sociedades veículo de investimento em empresas com potencial de crescimento, certificadas no âmbito do Programa COMPETE, e investidores informais em capital de risco a título individual certificados pelo IAPMEI, no âmbito do Programa FINICIA.Por valor investido entende-se a entrada de capitais em dinheiro destinadas à subscrição ou aquisição de quotas ou acções ou à realização de prestações acessórias ou suplementares de capital em sociedades que usem efectivamente essas entradas de capital na realização de investimentos com potencial de crescimento e valorização (com excepções quanto às sociedades objecto de investimento).

PCP - Falta de transparência no processo de insolvência da Rohde!

Enviado por e-mail:

A revolta e a indignação dos trabalhadores da Rohde são perfeitamente legítimas. De facto, depois de todo um plano maquiavélico, que o PCP oportunamente denunciou, e que veio a culminar no encerramento da maior fábrica de calçado e por consequência no desemprego para os seus quase mil trabalhadores, assiste-se neste momento a várias manobras dilatórias que põem em causa a transparência deste processo de insolvência.

Além de um verdadeiro crime social e económico que o fecho da Rohde representou para os seus trabalhadores e famílias e igualmente para o aparelho produtivo do concelho e da região, o seu rico património – construído no fundo por várias gerações de operários – corre agora o risco de ser delapidado e assim inviabilizar as indemnizações a que eles têm justo direito.

A lentidão e a forma como está a decorrer o processo de insolvência só fazem crescer as dúvidas e a estranheza junto dos seus trabalhadores, já que se regista não só uma nítida subavaliação daqueles bens, como vendas ao desbarato e eventualmente fraudulentas.

Depois da indiferença do poder político – governo PS Sócrates e também da própria Câmara PSD – quanto à defesa de tantos postos de trabalho, assiste-se agora a uma série de actos duvidosos e adiamentos sucessivos, por parte da gestora da insolvência e do poder judicial, que causam a maior apreensão e protesto aos seus trabalhadores.

È por outro lado lamentável, como em várias ocasiões temos salientado, o comportamento da direcção do Sindicato do sector, que não tem acautelado os direitos dos trabalhadores da Rohde - e por isso mesmo largas centenas não se consideram convenientemente defendidos por aquela estrutura.

O PCP está solidário com a exigência dos trabalhadores da rápida conclusão do processo de insolvência, da sua transparência e do respectivo pagamento das suas justas indemnizações, pelo que irá intervir junto das entidades responsáveis para que se faça finalmente justiça, em defesa dos trabalhadores da Rohde e dos seus direitos.

OS TRABALHADORES TÊM RAZÃO! OS SEUS DIREITOS TÊM QUE SER DEFENDIDOS E RESPEITADOS!

     

Stª Mª da Feira, 8 de Novembro de 2010

Comissão Concelhia de Stº Mª da Feira do PCP