segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Histórias do adro da igreja (4)


Parece que o pároco Brandoense / Riomionense, deixou de estar nas boas graças dos Deuses cá do nosso Palatiollo! 
Apesar de nestes poucos meses de trabalho que está a desenvolver na  paróquia, Orlando Cardoso já ter mostrado vontade e capacidade de mudar muita coisa para melhor. Mexer com um "tachinho"  intimamente ligado aos que mandam na Fábrica da Igreja, parece que o transformou rapidamente em mal amado!
Este pároco está a  mostrar obra célere, útil e com as contas bem à vista de todos, sendo um exemplo até agora raro na Igreja, em termos de transparência! E onde pretende simplesmente salvaguardar em tempos de crise, o bolso dos fiéis!
Uma bem sucedida intervenção nos sinos, com a colocação de um sistema automático para toque, cujo custo andou na ordem dos 6.000 euros, (tudo indica já está pago, apesar da pouca disponibilidade de tesouraria) deixou a descoberto uma prática da anterior "Gerência", no mínimo abusiva! O custo de tocar o sino para um funeral, ficava pelo menos por 25 euros para o bolso dos fiéis doridos! Um absurdo que o  novo pároco já cortou para "0", com a ajuda deste investimento.

Todavia, os atributos de gestor  deste pároco até nem incomodariam, não fosse mexer com aquela malta que mandava na Igreja na anterior Gerência!
Recentemente veio informar os paroquianos que dispensou os serviços da funcionária da secretaria, tendo-a substituído entretanto por outra mais disponível para cumprir os serviços necessários realizar nas paróquias que preside.  Segundo aquilo que comunicou, num acto de transparência pouco comum na Igreja em Paços de Brandão, veio informar aos paroquianos, (que são os mais legítimos interessados), as razões pelas quais abdicou dos serviços da referida funcionária.
Para termos uma ideia, esta senhora auferia do ordenado mínimo nacional  (pelo menos declarado), ao qual  depois de adicionados os descontos da segurança social obrigatórios, rodaria um valor total a volta dos 600 euros mês. Isto para fazer trabalho de secretaria semanal supostamente de 6 horas.
Ora feitas as contas e tendo em consideração o trabalho realizado, qualquer um conclui que aquilo era um valor exorbitante! Mas não foi esta a razão de despedimento apontada pelo "Gerente" novo da Igreja. Esta  senhora teve uma contra-proposta de trabalho, mais justificativo,para este ordenado. Na qual auferiria o mesmo vencimento, tendo um horário  normal de 40h semanais, das 8h ás 17h. Mas com funções acrescidas de polivalência, em que além do trabalho de escritório que já realizava, acrescia a colaboração na manutenção e limpezas dos espaços paroquiais. Perante esta proposta, a senhora recusou-a, não querendo fazer outro serviço que não seja apenas trabalho de secretaria, tendo como desfecho a  referida dispensa da senhora! Que parece o mais óbvio e  natural numa situação destas, havendo contudo direito a uma indemnização compensatória pelo despedimento.
Mas a história não fica por aqui, pelos vistos a senhora usou do direito que lhe assiste numa situação destas, e apelou para o Tribunal de Trabalho, no sentido de ser readmitida. Resta por isso esperar pela decisão que virá.
Em todo caso,  aos olhos de um qualquer leigo tudo isto parece muito estranho! A menos, claro está, que a funcionária aqui em causa, seja esposa de um dos dirigentes da Fábrica da Igreja. O que por si só levanta sérias dúvidas sob a forma como eram administrados os dinheiros da paróquia no tempo do padre Julião Valente. Seja como for, ficamos a aguardar serenamente aqui no Engenho as cenas dos próximos capítulos desta novela que promete ser longa... 

17 comentários:

  1. TOTALMENTE FALSAS TODAS ESTAS DECLARAÇÔES.

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  2. Qual é o funcionário que tem uma proposta da entidade patronal para um determinado vencimento, sendo ele bom vencimento, que não aceita??? Só se for burro mesmo.
    Será que um funcionário sendo da igreja e não tem de ter os mesmos direitos que um trabalhador comum? Ou será que vive do trabalho voluntário? É o voluntariado que paga as despesas?
    Tanto quanto sei, foi sempre funcionária exemplar nas funções e nas funções desempenhadas a pedido do Padre Julião???
    A isto chama-se ingratidão a quem trabalha com seriedade.

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  3. Apenas quero fazer um comentário, é que sou do Rio Meão e pelo que vejo anda a fazer em Paços de Brandão o que fez em Rio Meão, aliás pior, porque realmente ouvi estas declarações e acho é que para fazer estes comentários na igreja ele não é Padre em lado algum é mais uma nova Dona Branca infiltrada na igreja e que usa paramentos. Só pode...

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  4. bem este padre que não pense que está a paroquiar uma terra qualquer, está muito enganado, os paroquianos de paços de brandão são generosos , mas não são burros,venha com espírito de missão e não de ditador, porque estes nós não os queremos cá. já pensou que o senhor padre não tendo fieis na sua igreja não lhe adianta mandar , mas mandar em quem ? por isso dou-lhe um conselho juizo mas muito juizo, pode lhe correr mal a sua estadia em paços de brandão, se não tem vocação para ser padre saia mas rapidamente, o povo de paços de brandão ainda sabe rezar o terço, e fazer as suas oraçoes nao precisando do senhor para nada, somos um povo que gostamos de ser generosos, mas nao admitimos ditaduras instituidas pelo senmhor padre. cumprimentos

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  5. Pois é, ditadores é o que não se quer nesta terra, por isso elegeram o Mino para a Junta, que não é nada de autoritário...
    A realidade é que quando alguém mexe nos interesses e tachos dos do costume é ameaçado e escurraçado se não prestar vénia a esses senhores.
    Acho que já vi este filme várias vezes... e não assim há muito tempo...

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  6. O Padre Orlando, é jovem e inteligente. Com toda a certeza que não serão os lacaios que irão derrubar este membro do clero. Haja decoro e respeito. Também sou de Rio Meão, a não ser os que não largavam a igreja para mal dizer, vulgo beatada, todos receberam bem e gostam do seu pároco. O Padre Orlando tem uma grande virtude, não me parece ser uma marioneta nem um ventriluquo. Para os que não sabem, ou não querem saber, eu passo a explicar. O Padre Orlando, faz, trabalha, acompanha o que a terra necessita, em Paços de Brandão algumas pessoas gostavam de ser os "marqueses" da vila. Mandavam, desmandavam e tornavam a mandar e o Sr. Padre nada decidia. Agora não, existe um jovem com formação, que já o demonstrou em Rio Meão trabalha. O Padre Orlando não precisa de ser comandado, ele é um bom comandante.
    O Padre Orlando não precisa que falem por ele, decide e sabe falar. Fico com a sensação que em Paços de Brandão, existe alguma falta de diálogo, algumas pessoas gostam de mandar à força. Na igreja mandam os padres, acho que muitos "diabos" andam a tentar passar-se por santos, acho que são mais anjinhos.
    Termino com algo muito engraçado, se alguns desses ditos cujos que andam tão preocupados, se gostavam de andar a pagar a alguém que passa o tempo em casa e só vai ao trabalho de vez em quando. Claro que não. Pensem nisso, não critiquem o vosso pastor, não vá São Cipriano se chatear e vos mandar trabalhar.

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  7. Faça-se luz: Isto é ou não verdade? "Para termos uma ideia, esta senhora auferia do ordenado mínimo nacional (pelo menos declarado), ao qual depois de adicionados os descontos da segurança social obrigatórios, rodaria um valor total a volta dos 600 euros mês. Isto para fazer trabalho de secretaria semanal supostamente de 6 horas. Ora feitas as contas e tendo em consideração o trabalho realizado, qualquer um conclui que aquilo era um valor exorbitante! Mas não foi esta a razão de despedimento apontada pelo "Gerente" novo da Igreja. Esta senhora teve uma contra-proposta de trabalho, mais justificativo, para este ordenado. Na qual auferiria o mesmo vencimento, tendo um horário normal de 40h semanais, das 8h ás 17h. Mas com funções acrescidas de polivalência, em que além do trabalho de escritório que já realizava, acrescia a colaboração na manutenção e limpezas dos espaços paroquiais. " Tudo começa por isto. Há algo errado em que cada um trabalhe consoante aquilo que ganha? Ou se preferirmos: que cada um ganhe conforme trabalha? Bom. Se ganha o salário mínimo nacional acho bem que trabalhe oito horas diárias de x a x horas e que se necessário se obrigue á flexibilização do horário laboral. Não é assim connosco, corticeiro, pedreiros, padeiros, escriturários, etc. Levantamo-nos ás 7 e lá vamos nós, porque razão nesse caso há-de haver diferença. Como católico praticante não admito os vendilhões á volta do templo. Certo? Bom. Estou em crer que essa senhora terá os requisitos necessários para a função que ocupa entre eles que dê sinais de produtividade pois somos todos nós que lhe pagamos o salário. Portanto trabalhe o tempo que tem de trabalhar. Já agora quando foi aberto concurso para esse trabalho? Desde quando isso é trabalho com poiso directo? Do que "vos conheço" refiro-me ao teor de alguns comentários a este post, todos são amigos do próximo sempre que esse rende alguma coisa a seu favor ou a favor de quem vos pertence. Há no ar um mesquinho material que pouco se importa qual o meio para o chegar a um tachinho. Será isso que está em causa ou tão somente um principio de justiça na relação trabalho / preço / desempenho? Ajudem-me a perceber isto: gostariam de ter na vossa empresa um empregado ou colega a ganhar 600 Euros por, já não digo meia dúzia de horas, mas meia dúzia de dias de trabalho? Pensemos que se chegamos ao Portugal que temos foi por algum motivo. Não é por culpa da igreja ou dos seus erros. Sim por culpa de quem a faz e dos que tapam os olhos á maneira como ela é feita.

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  8. É com tristeza que verifico que ainda há disto em Paços de Brandão:
    "... por isso dou-lhe um conselho juizo mas muito juizo, pode lhe correr mal a sua estadia em paços de brandão, se não tem vocação para ser padre saia mas rapidamente, o povo de paços de brandão ainda sabe rezar o terço, e fazer as suas oraçoes nao precisando do senhor para nada, somos um povo que gostamos de ser generosos, mas nao admitimos ditaduras instituidas pelo senmhor padre. cumprimentos"

    Por acaso é um padre, se fosse Jesus, este fulano já lhe tinha atirado uma pedra.
    Meu caro se não está bem com o padre, ou a igreja mude de religião e vá chatear para outro lado. Deixe o servo da diocese fazer o que tem que ser feito. Ou será que também tem influencia junto do Bispo, tal como terá na Feira ou GNR, sim porque isto é moda da terra, e assim meter uma cunha para afasta-lo para outra diocese. E depois quem gosta deste padre vai ficar a ouvir o senhor?? Caro irmão revê a tua posição e não prejudiques os cristão com estas coisas do material.

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  9. A escumalha que vá pregar para outra freguesia. O padre está bem em Paços de Brandão. A nossa terra precisa de uma limpeza, os oportunistas andam a mais. Obrigado senhor padre por ajudar a limpar a nossa terra. Qualquer rebanho tem sempre más ovelhas, e na nossa terra as más ovelhas que vão pastar para outro lado.

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  10. para o anonimo das 12,10, o que eu quero é que os padres se dediquem a promover a fé que está em crise, e não no que aconteceu em Paços EU QUERO POSSO E MANDO TUDO PARA A RUA, o meu amigo sabe que cada pessoa é uma pessoa , sabe que não se pode não se deve julgar todos pela mesma bitola,havia pessoas na paroquiua de paços tão ou mais sérias e dignas que o meu amigo, e que trabalharam com muita dignidadee honestidade, para a paróquia , e hoje sentem-se tristes com a forma como foram tratados, quem não se sente não é filho de boa gente, estas pessoas a que me refiro, foram muito mal tratadas, deviam ser analizadas pessoa a pessoa, por isso meu amigo olhar com desconfiança para tudo e para todos não é digno de quem tem por missão trabalhar para o amor para a paz entre os homens cá na terra. cumprimentos. PS ESTAS PESSOAS A QUE ME REFIRAM APENAS SOU MINHAS CONHECIDAS MAS SEI O SUFICIENTE PARA OS DEFENDER QUANTO À SUA HONESTIDADE E DIGNIDADE.

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  11. Tanto quanto sei, quando o Padre chegou, foi ele mesmo que impos o seguinte:
    -Ou a funcionária trabalhava em Paços 4ª e 6ª feira 3 horas e 3ª e 5ª em Rio Meão 3 horas, alem de ter pedido para trabalhar mais uma hora em Rio Meão para reorganizar serviço, e ainda lhe deu a 2ª de folga, sendo o vencimento e encargos pagos a meias pelas 2 freguesias;
    -Ou era despedida, e a funcionária aceitou.
    Afinal de que se queixa o Padre Orlando???
    Aqui está a prova, que ele mesmo achou o vencimento mais que justo para o trabalho que desempenhava.
    Tirem a ideias que entenderem.
    Nenhum Padre com a devida vocação comenta da forma que comentou estes casos ao altar. Lavar roupa suja ao altar??? Onde se viu isto???

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  12. Se uma funcionária é contratada pelo Padre que junto da Fabriqueira definiu o vencimento e lhe propos trabalho, horario e vencimento e se aceitou e tudo em sede propria, porque não fez o mesmo o Padre Orlando afinal??? Fazer folclore na igreja desrespeitando as pessoas??? Que mal fez a funcionária afinal para ver o nome dela assim falado desta maneira por todos???
    Tenham respeito porquem sempre respeitou tudo e todos e esse alguém foi sempre a funcionária e que se páre de falar neste assunto que já mete nojo...

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  13. Coloquem um pobre a trabalhar para a igreija a ganhar o que a senhora ganhava, mas o pobre a trabalhar todo o dia. Não, não é da familia. Tenham vergonha e deixem o senhor padre em paz. Andamm tristes pois não são as comadres nem a junta nem a camara que mandam no padre, se assim fosse já o tinham mandado embora.

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  14. Deixem o senhor padre em paz. Se tivessem vergonha nao escreviam alguns comentarios. é a fé que têm que vos faz escrever estes comentários? nao me parece, por isso estai calados.

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  15. a funcionaria estava a ganhar assim: 600 euros por 6 a 8 horas de trabalho... onde é que já se viu isto???. o senhor padre fez um acordo com a funcionária e ela é que nao aceitou, foi por isso que a mandaram embora.
    a nova funcionaria ganha cerca´de 400 euros, vejam o que a paróquia poupa de 400 para 600 euros. se voces soubessem o que diziam, estavam calados.

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  16. Ao anónimo das 18:35 tenho a fazer o seguinte reparo, já que está tão informado:
    A paróquia de Paços de Brandão no tempo do Padre Julião tinha serviço de secretaria de 2ª a 6ª, 3 horas diárias, ou seja 15 horas semanais. Agora tem 2horas diarias, 2 dias por semana, 4 horas semanais. Estarei a fazer mal as contas, ou isto é um abre olhos para os contabilistas de Paços de Brandão??? Se a actual secretária é voluntária, ganha dinheiro??? Ainda para mais a fazer 3 vezes menos horas que a anterior secretária e ganha 400€???
    Afinal quem é que não sabe o que diz??? Estava mas é melhor calado/a.
    Estará Paços a pagar o secretariado de Rio Meão???
    Afinal somos agora 2 em 1???

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  17. para a pessoa de : 17 de Dezembro de 2010 01:17

    posso nao saber, mas sei que esta empregada nao ganha direitos ao contrario da outra que so sabia lavar roupa suja com o povo...

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