Foi no último dia do ano, onde a Noite Negra até teve uma Lua Azul, que Laurentina Amorim, com 100 anos e uma das pessoas mais velhas da Freguesia, deixou de estar entre os vivos. Não terá certamente sido por Opinião Própria que escolheu a data para falecer, simplesmente aconteceu! Pois bem, até aqui nada de especial e nem sequer teria nada a escrever não fosse a senhora ter de esperar 3 dias para ser sepultada!
Não sendo algo Conspirador, foi desejo da própria e da família que as cerimónias fúnebres obedecessem aos rituais Cristãos, pelo que dependeria do padre a realização do cerimonial. Após um Observatório da actividade religiosa do dia primeiro do ano de 2010, verificou-se que os serviços habituais eucarísticos, que são responsabilidade do pároco Julião Valente, não sofreram qualquer alteração, pelo que não se entende que não tenha existido uma folga na agenda para usar de 30 ou 45 minutos, para realizar o último desejo à defunta com celeridade, e aliviar a família dorida assim como proporcionar o descanso eterno a quem partiu.
Isto é quase caso para pensar que precisamos de "Licença para morrer" em Paços de Brandão, caso queiramos ter um funeral cristão.
Não são discursos hipócritas de elogio pela idade da senhora, proferidos por quem deveria dar o exemplo de Cristandade, que retiram a responsabilidade moral ao pároco pelo mal estar latente no seio desta família enlutada, pela vergonhosa situação que tiveram de viver com 3 dias de velório.
Não compete ao Engenho julgar nem avaliar ninguém, mas já por algumas vezes os laibos de autoritarismo, e mau humor típicos da idade nesta figura da nossa freguesia se fizeram notar, pelo que deixamos a questão: Não era já hora de se ir embora Sr. Vigário?
Excelente!!!
ResponderEliminarA questão foi bem colocada, principalmente porque ao defunto não lhe é reconhecido o direito de escolher o dia, em que deve prestar contas ao criador.
O que aqui se diz é fruto do comodismo e vassalagem ainda prestada ao pároco brandoense. Temo que muitos dos valores emanados pela Igreja vão passar ao lado dos jovens desta terra, já que não encontram "motivo" para se sentirem parte integrante desta que deveria ser a aproximação a uma comunidade perfeita.
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