domingo, 9 de maio de 2010

Uma questão de "guias"

É sabido que os comentadores de “maior peso” (e que mais se insurgem) neste espaço já aqui deram provas das suas enormes faculdades e competências no tocante às questões do rigor de sintaxe, significado e correcção da língua portuguesa.
Imbuído desse mesmo espírito (ou não fossemos nós tão “cuscos”), o Observatório do Engenho lá partiu para essa que é a enciclopédia livre universal dos dias de hoje (wikipédia) à procura do significado da palavra-chave que nos é sugerida pela imagem aqui partilhada: “guias”.
E, como não poderia deixar de ser, os nossos dois únicos neurónicos entraram desde logo em conflito. É que falar em “guias” por terras brandoenses tem muito que se lhe diga e relacioná-las com o significado que vem nos “livros” ainda mais. Ou seja: matéria mais que válida para estudo científico!
Assim, após longo período de pesquisa e meditação sobre o assunto (eis a razão para que, desde 17-04-2010, o Observatório não tenha dado ares da sua graça: puro retiro reflectivo!) apraz-nos aqui deixar registada a grande tese a que chegamos e que passamos a descrever:

O termo “guia” pode ser encarado enquanto individuo que nos orienta, mostrando o caminho; pode igualmente ser considerado como manual que nos dá instruções ou até mesmo dispositivo (régua, linha, esquadro,…) que serve para orientar/regular o movimento de uma ferramenta, máquina ou mão.
Posto isto, alcançamos o óbvio da “grande obra” a que temos vindo a assistir, desde há largas semanas, na Urbanização do Cerrado que, somente por coincidência, corresponde à área circundante do nosso “Palácio de Belém”, a mais prioritária das zonas de intervenção (segundo o manual de instruções, que guia os desígnios brandoenses!).
Só por isso se compreende, justifica e aceita todo o manancial de maquinaria e de recursos humanos que por lá andam à conta com as guias. É que nem mesmo a força dos temporais os demoveram desse local e/ou sobrepuseram às ordens (pretensões) do “guia” do Palatiolo. É tudo uma questão de se seguir à risca as “guias”.
As obras (de primeiríssima necessidade) prevê-se que sejam de tal grandeza e que se traduzam de tal forma numa melhoria considerável nos níveis e qualidade de vida de todos os brandoenses (não serão admitidas sequer excepções!) que, não tarda nada, “guiarão” as mãos dos eleitores à quadrícula mais “direitinha” do boletim de voto, dispensando-se até mesmo a régua e o esquadro, de tão bem instruídos que foram para esse acto!

Sem comentários:

Enviar um comentário