A empresa SEDACOR, pertencente ao Grupo "JPSCorkgroup", com sede em Paços de Brandão, mostrou hoje ao mundo, aquele que promete ser mais um uso revolucionário da cortiça. Trata-se do "Dynamic-Cork" que consiste num material que incorpora cortiça algo semelhante a couro maneável e cuja aplicação prática vai além dos limites conhecidos até hoje. Tendo como imagem de marca para esta apresentação, uma bola de futebol feita neste novo material, que pretende ser também a primeira "bola ecológica", este material oferece a possibilidade de termos chuteiras e sacos em cortiça!
Conforme as declarações dos responsáveis desta empresa, espera-se também para breve uma homologação oficial desta bola, para todos podermos ver nos campos de futebol nacionais, e talvez mundiais, este inovador produto em acção!
Entretanto, hoje e integrado nas comemorações dos 50 anos do Clube desportivo de Paços de Brandão, foi feita uma primeira apresentação ao pública durante o jogo de Sub-19 entre o FC Porto e o CD Paços de Brandão e, mais tarde, em Junho, aparecerá também no torneio internacional de Verão do CDPB.
O Engenho congratula-se por mesmo em momentos de crise mundial, existirem pessoas e empresas que com engenho e arte, invertem esta tendência e conseguem ser inovadores! Mesmo onde já se pensava que tinham sido esgotadas as aplicações, eis que surge agora o "Dynamic-Cork", ainda para mais oriundo desta nossa terra, o que nos enche de orgulho em ser de Paços de Brandão!
Ora aqui está o exemplo acabado da distinção e empreendorismo das nossas gentes. Muitos parabens ao JPScorkgroup
ResponderEliminarO exemplo do empreendedorismo e dinamica dos nossos empresários fica bem patente com esta iniciativa. Está pois de parabéns o grupo Jorge Pinto de Sá e todos os que contribuiram para esta ideia.
ResponderEliminarCarlos Oliveira
muito fixe
ResponderEliminarTodos os dias se vão descobrindo grandes homens com grande imaginação e empenho em tornar o dia de amanhã num dia para nunca esquecer, o seu contributo está nos seus feitos, parabens pela iniciativa e que venha muito sucesso.
ResponderEliminarAna Silva
Muito bem!
ResponderEliminarEm tempos de crise, é uma boa notícia para todos os portugueses.
Só espero que, após a comercialização da bola de cortiça, se façam também outro tipo de bolas, como minibolas, de tamanho 1, e claro, outro tipo de bolas, também para outros desportos.
Depois, ainda dizem que os portugueses não são inventores nem investem no desenvolvimento.
Deixando para tras o registo do empreendedorismo daqueles que estiveram na origem destes produtos agora apresentados importa conseguir que esses produtos se tornem comercializaveis. Assim, seria interessante saber se a bola pode ser homologada pelos Organismos que tutelam o futebol a fim de poder ser utilizada nas competições oficiais
ResponderEliminarF. Matos
É com natural satisfação que vejo qualquer empresa lançar produtos novos no mercado e que podem despertar interesse junto dos consumidores.
ResponderEliminarAinda assim, é necessário definir para que público a bola se destina. Será que os responsáveis da empresa pretendem apenas que a bola produzida nas suas instalações seja para o consumidor final que dá uns pontapés na bola de forma amadora?
Ou pretendem que a sua bola seja usada em competições oficiais?
No caso da 1.ª opcção acrdito que as formalidades não sejam muitas, ainda que as desconheça.
No entanto, se pretendem que a bola seja usada em competições oficiais, seja nas provas regionais, nacionais ou internacionais, terão de solicitar que a bola seja testada pela FIFA e que tenha alguns logotipos necessários.
Deste modo,no futebol oficial, a bola actualmente é feita de couro ou de "outro material equivalente". Acredito (suspeito) que a cortiça não esteja aqui incluida, face á inovação que se apresenta aos nossos olhos.
Assim, a entidade que altera as leis do futebol e poderá tornal oficial o uso da cortiça nas bolas é o International Board.Para que qualquer proposta seja analisada é necessário que qualquer Federação de Futebol a apresente ás outras Federações nas reuniões da International board. Talvez o passo a seguir seja apresentar a bola de cortiça junto da Federação portuguesa de Futebol para que esta, face ás tradições do nosso país como produtor/consumidor de cortiça possa dar seguimento à proposta.
A propósito, uma bola de futebol, de acordo com leis do futebol, deverá ser esférica, feita de couro ou de "outro material equivalente", com circunferencia 68 a 70 cms, e pesa entre 410 a 450 gramas, além da pressão ser de 0,6-1,1 atmosferas ao nivel do mar. Após estes requisitos, deverá ainda ter um dos seguintes logotipos "fifa aproved, fifa inspected ou international matchball standard " e tal indica que a bola satisfaz as especificações técnicas e que passou nos testes realizados junto de instituições acreditadas pelo International Board.
Concluindo, a acreditação da bola junto da FIFA envolve bem mais requisitos do que a acreditação de um produto para desporto amador. Seja para que público se destine, o certo é que devemos pontapear (ou cabecear...heheh) a ideia para a frente...