quinta-feira, 27 de maio de 2010

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Falar do nosso Rio Maior.
Ser bairrista é ser ” tolo”como já ouvi alguém dizer. Quando leio ou ouço falar do nosso Rio, sinto alguma emoção. Para mim é recordar bons tempos, uma infância e juventude passada com muita cumplicidade com o Rio Maior.
Os jovens de hoje não tiveram o prazer de nadarem nas águas limpas do nosso Rio. Recordo-me de termos que fugir do Ti Manél Capela, quando nadava-mos no açude, ali por trás do posto Médico. Havia um campo de milho e ai de nós se o Ti Manél aparecesse. Era correr de roupa na mão e muitas vezes mesmo nus.
No Zabumba, era a nossa liberdade total. Pendurados nos galhos dos Choupos e das Austrálias, éramos autênticos”Tarzas”em Paços de Brandão. No entanto, havia muito mais prazer, relacionado com o Rio. Muitas Enguias se pescaram por lá. Ia á noite com os amigos montar armadilhas no Rio e no dia seguinte, era cada Enguia…
Isto a propósito, de que realmente as coisas nem sempre foram assim. Conheço o texto, O Cancelo do Rio Maior, apenas quero recordar outra vida passada com o Rio. Para o amigo Bardo da Lira, um abraço de amizade.
AA

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