segunda-feira, 10 de maio de 2010

Alerta para os perigos do uso de herbicidas em Paços de Brandão

Uma notícia desta manhã de segunda-feira, dava conta de um alerta por parte da Quercus para os perigos que podem resultar para a saúde pública e para o ambiente, da aplicação descuidada de herbicidas dentro dos perímetros urbanos e em diversas estradas. Por se tratar de uma situação corrente em muitas autarquias, a que Paços de Brandão não é alheia, esta organização ambiental, alerta para o facto de inúmeras denúncias que lhes têm chegado, darem conta de envenenamento acidental de animais, de contaminação de linhas de água e de desrespeito pelas normas básicas de segurança na aplicação destes produtos químicos.
O Engenho teve conhecimento que, há alguns dias atrás, a nossa Junta procedeu a uma pulverização com herbicidas de algumas bermas de ruas na freguesia, nomeadamente na zona de Riomaior. Foi também do nosso conhecimento que acidentalmente foram afectadas plantas (batateiras e couves) em  algumas hortas, que estavam mais perto das zonas de pulverização. Não há, por agora, registo de outros problemas.
Porém, estas notícias  não deixam de ser preocupantes, a julgar pela forma displicente com que  o Executivo do nosso querido Mino lida com as  questões de Higiene e Segurança no Trabalho dos funcionários da Junta, as quais, aliás, ficaram bem  claras na última assembleia de freguesia! Pois, apesar de serem  usados herbicidas bio-degradáveis, segundo foi dito publicamente numa assembleia de Dezembro passado, não espanta que estes acidentes aconteçam e, possivelmente, os trabalhadores incumbidos desta missão pulverizadora não cumpram as regras básicas de segurança  e saúde exigíveis nestes trabalhos. Isto porque mesmo "amigos do ambiente", nestes herbicidas podem ser encontrados na sua composição alguns químicos que continuam a ser prejudiciais, como é exemplo deste:

Glifosato - Que é prejudicial para numerosos insectos benéficos, induz alterações na comunidade microbiológica do solo, podendo inibir a assimilação de fósforo pelas plantas e aumentar a vulnerabilidade da cultura a determinadas doenças. Nos humanos duplica o risco de aborto espontâneo, alterações neurológicas e de comportamento em crianças e suspeita-se que possa estar associado a alguns tipos de cancro.
Face a isto, e porque esta prática contraria os princípios de gestão ambiental sustentada, presente na  Agenda 21 Local, a qual se encontra em processo de implementação em diversas autarquias por todo o País, vimos  aqui no Engenho fazer eco a um apelo da Quercus,  que informa para a existência de alternativas aos herbicidas. São exemplo disso: meios mecânicos e queimadores a gás, os quais trazem vantagens ambientais significativas, como o seu uso em compostagem  e, além disso, não prejudica a saúde pública.
A autarquia deve dar o exemplo nestas questões da sustentabilidade ambiental, já que nem sempre isso acarreta custos elevados e o retorno supera muitas vezes os investimentos. Este executivo já teve a sua dose de erros em matéria ambiental e não pode continuar a ignorar estes problemas. Deve, por isso, ser exemplo e, como tal, promover  e desenvolver iniciativas, seja localmente seja em cooperação com o município, que levem  a  práticas sustentáveis de gestão ambiental, sob pena de serem os responsáveis morais no futuro  daquilo que irão herdar as gerações vindouras!
Face a isto, o futuro começa agora! Tenham uma actuação mais cuidada e sustentável! Não queiram ser recordados apenas como aqueles que um dia deitaram abaixo pinheiros saudáveis na Quinta do Engenho!

8 comentários:

  1. Não é preciso a Quercus dizer, já se sabe que o uso de herbicida não é aconselhado, ainda mais na via pública. Só mesmo nesta pobre terra é que isto acontece.

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  2. Na verdade é deprimente. Se fosse o aviso, ou como chamada de atenção eu como penso que todos incluindo a Junta agredeciamos.
    Mas lá vem a tentativa de dizer mais uma vez que houve crime na Quinta. Mas alguém conseguiu confronta a Junta com alguma prova ou argumento de peso?
    Não houve uma assembleia de freguesia em que oposição e público tiveram oportunidade de confrontar as pessoas e nada foi feito?
    Não foi feito uma denúncia ( anónima ou não não interessa ) para a "polícia" ambiental e o resultado da fiscalização não foi que tudo estava bemk?
    Vêm dizer que esta junta vai ser lembrada por ter deitado pinheiros saudáveis?
    Esta junta vai ser lembrada por ter intervindo, bem, de acordo com um projecto, acompanhado de gente competente, com a anuência das autoridades competentes isto tudo apesar de um conjunto de pessoas que quer é confusão que levanta brasas e é incapaz de democraticamente provar seja o que seja e até de olhos nos olhos pedir explicações.
    Tenham dó....
    E depois ainda vem alguém dizer que nesta pobre terra .... coitadinhos

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  3. O cotovelo doí de tal ordem nas hostes laranja, que ja os impede de ser capaz de ler, tal e qual este amigo das 23:28. Então o post não e uma aviso? Agora andam com a teoria da perseguição, pelos vistos as reuniões de câmara ainda andam ocupadas com a Quinta do Engenho, é porque ali houve coisa! mas esse e um problema menor! Seja capaz de ler e prestar mais atenção aos textos, e pense no futuro das gerações que estão ai, em vez de vir elogiar ou desculpar o que foi feito na Quinta, gostemos ou não esta feito acabou!

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  4. Correndo o risco de ser censurado por delito de opinião aqui vou argumentar mais uma vez
    "Não queiram ser recordados apenas como aqueles que um dia deitaram abaixo pinheiros saudáveis na Quinta do Engenho"
    O que é isto? Não está escrito ??
    Não é uma vez mais atacar??
    "pelos vistos as reuniões de câmara ainda andam ocupadas com a Quinta do Engenho, é porque ali houve coisa! mas esse e um problema menor!"
    Deve estar a falar da coisa é se as contas estavam bem ou não. Mas como foi o prórpio MImo a dizer o valor é por que vai contabilizar.
    Coitadinhos. Eu sei ler. Voces não saber o que fazer para atacar.

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  5. Ataca é o herbicida, assim é que eras útil...

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  6. Ao anónimo dos 4 zeros,apologista do corte de árvores:
    1- No Engenho não se censura, modera-se! Como não sabe o que isso é, pergunte ao Tono Mangas, ele é entendido na matéria.
    2- Se fosse censurado, o seu comentário não aparecia, e só se modera as coisas muito estúpidas, que ainda não é o seu caso!
    3- O post faz eco de um alerta da Quercus para o uso dos herbicidas, e esse sim é que deve recolher a nossa preocupação.
    4- No Engenho apresentamos propostas, se forem acolhidas óptimo, pois são para a melhoria da freguesia e não para "bota a baixo".
    5- Se o post fosse para falar da Quinta do Engenho, talvez fosse interessante falar primeiro na "Agenda 21 Local"

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  7. O engenho as vezes modera de acordo com as suas conveniências ( para mim isso é censura). Valha a verdade que é as vezes e que até de outras aceito que moderou o que devia ser moderado, incluindo-me mim.
    Mas quanto a isto da Quinta do Engenho desculpem mas não conseguem rebater que foram injustos por reagirem sem ouvir primeiro. Tiveram oportunidade de confrontar a Junta, tiveram cá "a polícia ambiental" e ela confirmou que se seguia um plano, com responsável identificado.
    Dar a mão à palmatória ficaria melhor que insistirem.
    Critiquem o facto de não ter havido um alerta de que ia ser implementado o plano, e relembrado o plano. Isso aceito. Dizer que é crime ambiental e não o provar face as pessoas responsáveis para que contra-argumentem é que não aceito. Sobretudo se esses responsáveis se dedicam melhor ou pior a trabalhar para os seus conterrâneos, de forma graciosa.

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  8. Há já muitos anos esta terra, de Paços de Brandão, tinha como presidente da Junta um Senhor que tudo fazia para poupar árvores... longe vai esse tempo!!! Longe vai o tempo em que se via, na via publica, pessoas a trabalhar para a comunidade, não por conta do erário da Junta de Freguesia... longe vai esse tempo, na memória coletiva...
    Agora, depois de muito tempo, o progresso virou retrocesso. O que devemos chamar ao cenário do uso de herbicida? Retrocesso, isso mesmo retrocesso, por ser coisa de gente retrógrada, de ausência de sensibilidade. Que outra coisa dizer perante um cenário de pulverização com herbicida, na via pública ou noutro lado qualquer? Que outra coisa dizer quando a maioria da população não se manifesta qualquer discordância relativamente a este método de limpeza?
    Na era das auto estradas da informação quem não está aberto a outras propostas, a outros métodos, fica rapidamente ultrapassado. Quem não tem sensibilidade para perceber isto é retrógrado e atua com base no principio «quem pode manda».
    Haja alguém que se questione, que se dispa de vaidade e pense no legado que irá deixar para os que cá ficam. Deixem-se de tretas e mudem de atitude!!

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