quinta-feira, 27 de maio de 2010

O Maio que agora termina

O mês de Maio revela-se um mês de muita actividade nesta linda vila à beira do Engenho Novo plantada. De facto, é por esta altura que mais ou menos silenciosamente se prepara aquela que é a maior das festas da freguesia, Festa dos Arcos. O Engenho sabe que em vários pontos da freguesia decorrem trabalhos para se fazerem os arcos que nessa festa serão expostos. Associações, colectividades e alguns particulares estão empenhados em prestar o seu contributo para uma das tradições da vila. Bem hajam. Claro está que a maioria dos Brandoenses nem se apercebe desse movimento. A visita ao site da nossa Junta continua a sair vazia de conteúdos e tal como outras actividades da Junta, a Festa dos Arcos não tem aí qualquer acompanhamento ou divulgação. Se calhar cometi aqui uma gafe.
A festa não terá a ver com a Junta, mas talvez, isso sim, com a comissão fabriqueira e comissão de festas da freguesia. Perdoem-me a miopia, mas é-me difícil separar essas coisas pois numa e noutra os personagens são praticamente os mesmos. Verdade?
Mais ou menos o mesmo de sempre. Também se não forem esses a fazer algo quem o fará? Dirão os mais críticos. Aqui entramos no dilema: quem faz e não faz e porquê.
Bom... adiante. Por falar em festas, quero lembrar aos estimados leitores do Engenho que merecemos uma festa em grande no mês que se avizinha. No Engenho continuamos a vasculhar por tudo quanto é sitio para ver se estarão a preparar algum programa para festejar, imagine-se, os 25 anos de passagem a vila desta terra. Sim, faz 25 anos em Junho, que Paços de Brandão passou a ter o estatuto de vila. Fica aqui o recado para os responsáveis que, ao que parece e a avaliar pelo site cá da Junta, ainda não se terão apercebido disso. Ou então estão a preparar as coisas na penumbra! Se calhar até com acompanhamento da oposição (PS, porque pelos vistos os demais já nem isso são considerados), à semelhança de outras grandes decisões para a freguesia à Beira do Engenho Plantada.

2 comentários:

  1. Ainda bem que aparece uma” opinião própria” a lembrar uma efeméride de grande valor. É que estas lembranças, dão mais ênfase a este blogue, é que estava a ficar cansado de tanta história e esta é realmente história viva. Vinte e cinco Anos de Estatuto de Vila, em Junho, será que não se enganaram?
    Bem, como não se realiza a festa da Póvoa, podia-se fazer mais uma festinha no arraial e como são as bodas de Prata da Vila, a realização dos festejos ficará a cargo da junta de Freguesia.
    No entanto, se a comissão da fábrica da Igreja, perdão Junta da Freguesia, ou Associação dos Arcos não tiverem ideias para a festinha dos Vinte e Cinco Anos. Vou deixar aqui uma ideia.
    Porque não fazer o que fez o Senhor Américo Loureiro, enquanto Presidente da Assembleia de Freguesia, que juntou grande parte das Associações desta terra, num encontro de colectividades.
    Penso que foi positivo o primeiro encontro das colectividades de Paços de Brandão. Realizado em Setembro de 2003. A fazer provavelmente seria uma festa e quem sabe, se não daria para angariar uns trocos para as Associações mais necessitadas.

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  2. caro anónimo :

    essa das festas das colectividades não lembra o diabo. se bem me lembro a de 2003 foi um quase fiasco , apesar de considerar que a ideia era bem intencionada. O que era como pedra de Orgulho desta terra , que era as suas gentes e associações , transformou-se numa feira de vaidades , de barriga inchada , onde se confundem: solidariedade e fraternidade. Se não fosse o grande incentivo e crer colectivista de alguns na época , tornar-se-ia numa feira parada e perdida na identidade e sem sentido ... Quase que aposto se for lançada a ideia de uma feira de colectividades para angariação de fundos , é mais fácil, sai o tiro ao contrario e dos carolas é encontra-los em shopings ou em beberete familiares , que cheio de contribuir estão eles - dizem ... Mas , acho na mesma salutar a ideia e bem queria que estivesse errado no meu raciocínio , que era sinal que estamos vivos e unidos , que me parece coisa de um tolo , que sou eu ...

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