É verdade amigo anónimo das 17:12, de ontem. Ten toda a razão no que afirma.Sou pessimista naquilo que poderá acontecer nesta terra,mas não tenho receio que me apontem de tal «labéu». Existe muita gente a analisar, julgar e dizer coisas menos verdades,cluniosas até, no que se refere a artigos publicados neste blogue. São gente azeda, de maus fígados, criaturas que fazem parte de uma sociedade bem comida e bem bebida.
Talvez um dia, talvez quando surgir o «toque de finados» eles saibam vêr que foram os «pessimistas» aqueles que mais coragem tiveram de nos expor os problemas concretos de Paços de Brandão, com a alma segura e consciência serena. São indivíduos cheios de egoismo, indolentes, roçando a intriguice, mesmo mesquinhez, que vão fazendo os seus comentários, imbutidos de um certo «patriotismo», que não os deixa pensar livremente e objectivamente. Chegará, um dia, a hora de se voltar a página, de se inverterem os papéis, vendo-se então os optimistas de outrem, enquanto puderam dispor de uma mesa farta, carpirem hoje, desoladores em jeremiadas. Será o acabamento inevitável, de tudo o que têm dito e apregoado.
SOLRARO
Um dia vou escrever um comentário sem sentido.
ResponderEliminarVou atacar, sem objecto, um qualquer sujeito.
Vou ser demagogo.
Vou pegar num partido ao acaso e escolher ser seu inimigo.
Vou fazer meus inimigos todos os que, por acaso, ou não, tenham escolhido aquele partido como seu.
Vou dizer que são azedos e fazer a respectiva comparação com um qualquer citrino, aproveitando a ocasião para dizer que tanto uns como outros estão podres.
Um dia vou escolher ser inimigo de um partido.
Um dia vou dizer quem me chateia, mas até lá digo que quem me chateia são todos aqueles que fazem parte do partido que escolhi ser meu inimigo.
Um dia deixo de ser amigo de um amigo porque ele é simpatizante do meu inimigo.
Um dia vou confundir os partidos com as pessoas.
Vou dizer que os outros querem o mal para a minha terra e que só eu lhe quero bem.
Um dia vou insinuar que os outros são do partido dos ricos, e que são reis e barões, condes, damas, uns salazarentos ditadores de maus fígados.
Um dia vou dizer que eu sou dos bons, sou do povo, que só eu quero o bem das pessoas, que estou aqui para salva-las, libertá-las dos reis, barões, dos condes e das damas.
Um dia as pessoas vão querer ser salvas.
Se elas não quiserem ser libertadas por mim e pelos meus, vou dizer que elas não percebem que estão a ser exploradas e enganadas há anos.
Vou dizer que a minha terra é mesquinha e que o povo não sabe o que é melhor para ela.
Um dia digo-lhe que o melhor para ela sou eu!
E que eu não sou podre como os citrinos.
Quando esse dia chegar, aí sim, nascerá mais uma postarem destinada a morrer nos meandros das sobras da blogosfera.
Um dia.
Ena pá. Grande texto. Grande expressão. Soberbo.
ResponderEliminarPensar que um fulano qualquer tem esta prosa toda e no final desafina todo dizendo "mais uma postarem" em vez de postagem... E desperdiça todo este belo texto naquilo a que chama sobras da blogosfera. Tão bem se tem alimentado este e outros destas sobras da blogosfera. Isto está cada vez melhor...
eu cá gostei. é ver se o admenistrador tem coragem de publicar no seu cometario deu um post, ou se só poe os que lhe agrada eh eh
ResponderEliminarCaro SOLRARO
ResponderEliminarComo já reparei voçê tem um dom. Faz cativar as pessoas, daí, por vezes, as critícas, que, na minha forma de pensar, são sempre positivas, dependendo do ponto de vista de quem é criticado. Criticar , comentar, opinar, escrever , falar, barafustar ... e afins. São desabafos emotivos e gritos de descompressão que emergem do corpo para libertar a mente, como tal, faz sempre bem à saúde, fisíca e mental. Bem haja quem publica e também quem critica.
Eu também tenho um dom! Admiro pessoas inteligentes.
Obrigado por escrever neste espaço.
1brandoenseatento
agora não é problema amarem-se. O cavaco já aprovou a lei...
ResponderEliminarKKKKKKKK Nunca foi problema!! E logo por estas bandas , onde sempre imperou a hipocrisia , pois casos "homos" nunca faltaram ao longo da História do "Burgo"...........a começar pelos padres que tivemos no século passado!!
ResponderEliminarCaros Amigos,
ResponderEliminarO GRANDE POETA CAMÕES, disse-nos::
«Quem ora soubesse
Onde o Amor nasce,
Que o semeasse!.»
Quando se tem a ousadia de colaborar, como eu, com uns artigos, por mais insignificantes que eles sejam, tem óbviamente que aceitar as críticas, boas ou más, o que não tem é de compreender, o que algumas pessoas aqui colocam, como que de críticas fossem, exemplos do que acabo de dizer,são aquilo que se pode ler dos anónimos das 22:08 do dia 5 e o das 19:40 do dia 6.Para eles não tenho comentários a fazer, só uma palavra, sejam honestos naquilo que escrevam.
Como num desses comentários se faz referência a uma palavra que devia ser empregue e tratada, com toda a cautela, eu vou-lhe dedicar estas minhas parcas linhas:
«Ir p'ra aqui escrever,
O que alguém possa perceber,
Longe de mim...até mais não se ver,
Aquilo que d'AMOR se possa ter.
Nada que, no coração, não se
possa ler.
Dar...e amar... antes de morrer.
Amor... não se pode esquecer!...»
Ao lêr as Vossas críticas, fiquei com a sensação de nunca conheceram os significados da palavra AMAR, talvez, como disse o Poeta, nunca a tivessem semeado. Viver a Vida é um problema que temos que ser nós próprios a resolver, é que sem se encontrar um verdadeiro significado para Ela, o Mito da Vida pode ser-nos fatal. Albert Camus, escritor e filósofo, no seu ensaio sobre o Mito de Sísifo (um deus grego que pretendia transpor uma montanha sobranceira ao mar, carregando uma enorme pedra aos ombros, e que após diversas tentativas falhadas, lá conseguiu chegar ao cimo do monte, mas com tanta infelicidade o fez, que a pedra rolando o arrastou até o mar, que os engoliu a ambos.), «Só há um problema verdadeiramente sério: é o suicídio. Julgar se a vida merece ou não ser vivida, é responder a uma quetão fundamental da filosofia.»
Ao lêr alguma críticas, cheguei a uma triste conclusão, é que intelectualmente, alguns dos seua autores estão em vias de se suicidarem, é que são miópes, pois não conseguem ver e muito menos interpretar o que se escreve e têm os seus cérebros de tal maneira paralizados, que já nem pela sua própria cabeça sabem pensar, não conseguem agir como indivíduos livres e independentes.
Para todos aqueles. que são livres de pensar e de VIVER, e, também de AMAR, vou deixá-los com uns bonitos versos do nosso GRANDE CAMÕES, talvez seja a melhor maneira de festejar o 10 de Junho:
«De vós me aparto, ó Vida! Em tal mudança
Sinto vivo da morte o sentimento,
Não sei pera que é ter contentamento,
Se mais há-de perder quem mais alcança.
Mas dou-vos esta firme segurança:
Que, posto que me mate meu tormento,
Pelas águas do eterno esquecimento
Segura passará minha lembrança.
Antes sem vós meus olhos se entristeçam,
Que com qualquer cousa outra se contentem;
Antes nesta lembrança se atormentem
Que com esquecimento desmereçam
A glória que em sofrer tal pena sentem.»
Obrigado pela atenção, que tiveram ao ler estas paupérrimas palavras.
SOLRARO
........rsrsrsrsrs! Você é muito engraçado!! cómico mesmo , e que bom , pelo menos auto-admira-se , o que é sempre bom pra "segurar" a auto-estima , não é???
ResponderEliminarNão sei se sou cómico!...engraçado...talvez não.Quanto à auto-estima, ai daquele que a não tem!...Se me auto-admiro?...Deixo isso ao seu entendimento. Talvez me veja assim:
ResponderEliminarSou o Sol, o Vento, o Mar,
E o Ceú, também.
O Sol brilha, como o meu olhar,
O Vento leva o meu pensar,
O Mar...só o Mar...
Grandioso como o Amar,
Me lembra o que tenho p'ra dar.
E o Ceú?...também,
São os sonhos...com alguém,
Ora leves...ora pesados...
Mas brilham como as estrelas,
São rápidos como o Vento,
Calmos ou turbulentos, como o Mar.
E tudo para que possa Amar.
SOLRARO