A causa monárquica nunca esteve tão na moda como nos tempos que correm. Não me causa qualquer prurido que cada um defenda a sua ideia, embora não seja a favor, sou defensor da democracia, e em democracia existe a igualdade de direitos entre todos, e por isso sinto-me em coerência com as minhas convicções ao aceitar que existam monárquicos.
Contudo somos uma República, temos um governo republicano, um Presidente da República e o nosso nome oficial é “República Portuguesa”, e não reino, ducado, principado ou mesmo emirado! Posto isto, vamos então a uma pergunta muito simples: ”Porque carga de água, ainda existem títulos nobiliárquicos no nosso país?”.
Temos um tal Duarte que diz ser Duque de Bragança, e Herdeiro do Trono, ora... eu tinha ficado com a ideia que numa república não há trono nenhum, a menos que algum dia voltemos a ser uma monarquia. Então faz sentido que algumas mentes mais iluminadas se lembrem, quem vai ser afinal o filho da mãe absolutista, que se vai sentar na cadeira, digo trono...
Mas o mais curioso nisto tudo, nem é o homem dizer que é o pretendente ao trono. O mais bizarro, é que ele até é ilegítimo. Após uma pesquisa, descobri aqui que, afinal, é um tal de Rosário Poidimani, casado e natural de Itália, o verdadeiro herdeiro ao trono... confesso que se fosse monárquico me sentia baralhado!
Mas o mais curioso nisto tudo, nem é o homem dizer que é o pretendente ao trono. O mais bizarro, é que ele até é ilegítimo. Após uma pesquisa, descobri aqui que, afinal, é um tal de Rosário Poidimani, casado e natural de Itália, o verdadeiro herdeiro ao trono... confesso que se fosse monárquico me sentia baralhado!
Afinal, anda o homem que diz ser o verdadeiro rei de Portugal, a defender valores éticos e morais, chegando mesmo ao desplante de colocar em causa as instituições e organismos democráticos da república. Declarando à Lusa que casos políticos como o das “escutas” não sucedem nas monarquias, com isso evitando a “instabilidade e falta de confiança” nas instituições que existem actualmente em Portugal.
Ora se bem entendi da explicação dada em http://www.reifazdeconta.com/ estamos perante um senhor que se diz um paladino da verdade e afinal em quem não se pode depositar qualquer confiança um verdadeiro embuste!
Mas isto tudo veio a propósito de algo absolutamente extraordinário, e digno de trazer aqui ao Engenho! Afinal temos pelo menos dois Brandoenses que são monárquicos ferrenhos, não sei se são condes ou duques, mas deixaram-me um sorriso nos lábios, pela enorme minoria que representam.
Para os que não sabem, e eu não sabia!, por estas bandas do nosso distrito existe "A Real Associação da Beira Litoral" que se auto proclama defensora da causa real, em Aveiro. Pois bem, a grande causa desta gente, é ao que parece, todas as primeiras sextas-feiras do mês, se juntar ali para os lados de Vera Cruz também em Aveiro, num restaurante, e à conta disso proclamar a Real tainada. Foi precisamente em plena taina que descobri os nossos ilustres conterrâneos da causa mui nobre, como se mostram AQUI. Conhecem?.....
Já tentei comentar este post.
ResponderEliminarDe facto dá para pensar. Em Paços de Brandão também há réis .....
Biscas já tinha visto.
Reis e príncipes, só mesmo de tachos.
Admiro a vossa agilidade em descobrir cromos da nossa terra.
Mais uma vez parabens.
Em terra de realezas ímpias e bolorentas, só faltavam mesmo estes dois cromos para a caderneta.
ResponderEliminarExcelente trabalho de pesquisa.
O carnal saloio de Paços de Brandão está garantido. Até tem dois (2) reis a serio (ou quase)
ResponderEliminar