quarta-feira, 21 de abril de 2010

Teatro no salão da paróquia

Apesar de não ter sido "convidado" para a festa, o Engenho não passou indiferente aos cartazes que abundavam pelos cafés, bem como ao eco ensurdecedor que, altifalantes em carros, iam fazendo pela freguesia durante todo o dia de sábado.
A festa era da organização da "Fábrica da Igreja", que é como quem diz, o Ministério da Administração Interna, Finanças, e Obras Públicas, deste governo perpétuo do "Primeiro Ministro" da Igreja que é o Julião Valente (sim 25 de Abril ali passou ao lado). Pelos vistos, a coisa não anda muito bem para os cofres da paróquia, pelo que, para obter financiamento para algumas obras para o Salão Paroquial, há que dar azo à imaginação e então reinventar o Teatro recorrendo aos catequistas dos anos 60.
Posto isto, o Engenho lá pôs pés ao caminho, que é como quem diz, pagou os 3 euros do "convite", e assentou glúteos onde haviam cadeiras livres, pois como diz o ditado: "para festa não há perna manca." E, efectivamente, entre mancos e menos mancos, a verdade é que as cadeiras eram já poucas. Não podemos deixar de referir que marcaram presença, curiosamente (ou nem por isso) e lado a lado, o nosso estimado Mino e o não menos querido Julião Pires (pelo menos desta vez não o vimos amaldiçoar ninguém!).

As propostas da noite incluíam 2 peças de Teatro amador de comédia, escritas pelo nosso ilustre Julião e uma participação, não menos cómica, do grupo académico "Serenatas de Espinho" (talvez nalgum ensaio geral para as queimas que se avizinham). A primeira parte teve em palco a conhecida peça: "Dois Surdos no consultório" e na segunda parte: "Uma bruxa em calças pardas".
De salientar que a assistência delirou com as peças apresentadas, tais eram os risos estéricos que se faziam escutar da audiência aquando das piadas, coisa que aliás ainda não conseguimos entender bem!
Apesar de tudo, esta foi certamente uma noite bem passada para os que como nós, não tinham mais nada que fazer num sábado à noite primaveril... mas chuvoso!

3 comentários:

  1. Em primeiro lugar quero agradecer ao engenho por estar presente, na nossa noite de teatro e pelas fotografias aqui apresentadas.
    Seguidamente deixar aqui explícito, que a iniciativa de apresentar estas peças de teatro no salão paroquial, foi apenas e só de um grupo de catequistas dos Anos sessenta.
    Continuaremos disponíveis para colaborar em eventos que visem a angariação de fundos para uma boa causa.
    A obreira deste evento foi, a Deolinda Sousa e fizeram parte deste grupo, Joaquim Camilo, António Teixeira, Fernando Monteiro, Fernando Marques (Tárene), Manuela da Farmácia, Maria do Céu Teixeira, Avelino Almeida e Dr. Anacleto.
    Avelino Almeida

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  2. Quero pedir desculpa á Professora Isilda, por não ter mensionado o seu nome no grupo de catequistas. A Professora também faz parte do grupo de teatro.Avelino

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  3. Caro Avelino, antes de tudo quero agradecer o seu comentário, e o esclarecimento dado sobre esse evento no salão. Esse contributo ajuda os leitores a melhor entenderem o que de facto aconteceu. A Informação de que seria organização da fábrica de Igreja veio de uma fonte idónea, pelo que merecedora de credibilidade. Posto isto fica o agradecimento pelo seu esclarecimento.

    Cumprimentos

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