Tal como qualquer doença da moda em Paços de Brandão, e à velocidade de uma pandemia, os eco-pontos da freguesia vão sendo convertidos silenciosamente e aos olhos de todos, em verdadeiras lixeiras a céu aberto sem que ninguém se insurja! Não sendo alheio a tudo isto o Engenho, em tempo oportuno cá deu conta do que se passava, mostrando a vergonha vigente condenando-a veemente, repudiando tais actos e apresentando propostas de solução.
Vieram as limpezas, os avisos na missa, os editais, os projectos de limpar este "portugal dos pequeninos". Contudo, e apesar deste esforço, passado pouco tempo ficou tudo na mesma!
Este executivo da Junta, a reboque ou não (também não interessa), adoptou algumas boas medidas, no sentido de minorar este problema. Infelizmente foram insuficientes para conseguir modificar a consciência das pessoas. Tarefa ingrata mas não impossível: há que usar outras formas de sensibilizar e, com isso, conseguir conquistar as pessoas.
Tudo isto vem a propósito do mau estado geral em que se encontram novamente os eco-pontos da freguesia, dos quais destacamos o que se encontra na Rua dos Eucaliptos. Ali nesse, algumas almas (de) penadas, talvez vítimas recentes de amaldiçoamento por parte do pároco local, decidiram, num acto obsceno e reles, fazer daquele ponto local de depósito dos mais diversos materiais. Desses destacam-se: poltronas, bidés, sacos de lixo doméstico, etc. Talvez estivessem na expectativa que, por artes divinas, os mesmos se esfumassem no vento rumo aos céus. Infelizmente não se esfumam e hoje mesmo, ao que pudemos saber, a funcionária da Junta estaria a limpar este local. A Junta está a agir correctamente, mas já deu para notar que é insuficiente, pelo que nós no Engenho sugerimos algumas ideias:
- Colocação de placas que indiquem a proibição da colocação de "monstros" junto dos eco-pontos, com informação útil de como as pessoas devem proceder para se livrarem dos mesmos;
- Envio de um info-mail para casa de todos os Brandoenses a informar de como devem proceder para se livrarem dos "monstros" e alertar para o uso correcto dos eco-pontos;
- Coordenação com as Juntas de Freguesia vizinhas, no sentido de que estas adoptem medidas semelhantes;
- Promoção de sessões de esclarecimento públicas, no salão da Junta, nas escolas, na paróquia, e demais espaços públicos onde seja possível passar a mensagem às pessoas;
- Recolocação dos eco-pontos em locais menos isolados;
- Em última instância, bater porta a porta os lugares onde se verifica mais frequentemente este problema alertando pessoalmente as pessoas.
O combate a este flagelo também depende de cada um de nós que se preocupa em manter o ambiente mais limpo. Por isso, quem presenciar estas descargas ilegais deve denunciar às autoridades (GNR; PSP SEPNA), pois tratam-se de crimes públicos!
Nós no Engenho continuaremos, como até agora, a fazer a nossa parte alertando e chamando sempre a atenção para este problema!
Acho bem que apesar de "boa vontade das pessoas" em continuar a fazer lixo, deve-se continuar a reportar todos os lixos que forem econtrados. Quando é que o civismo começa a chegar a Paços de Brandão?
ResponderEliminarengenho está de parabéns
ResponderEliminar"O combate a este flagelo também depende de cada um de nós..."
ResponderEliminarO combate a este flagelo depende 95% de cada um de nós. Enquanto as pessoas forem sujas não há junta nem câmara que possa ir limpar a sua porcaria.
Ainda temos muito para andar até sermos civilizados e desenvolvidos.
O anónimo das 11:16, está a sugerir que nos sentemos e cruzemos os braços sem fazer nada? mais grave: sugere que a Junta e a Câmara faça o mesmo?
ResponderEliminarEsqueceu que o Estado tem o dever pedagógico de educar as pessoas, deve ainda criar todas as condições para este problema ser solucionado (que por acaso ainda não criou), deve dar o exemplo (que nem sempre dá), deve publicitar as regras (não o faz) e deve fiscalizar (Esta se funcionasse não viamos tanto lixo onde não devia).
Concordo que as pessoas limpas são mais conscientes que as menos limpas, mas descartar daqui o papel do estado é minimizar o problema a um ponto irresponsável, pois a ser assim um dia destes andamos os limpos a caminhar sob a trampa dos sujos.
Limpar Portugal não passou por aí?
ResponderEliminarParece que agora temos de deixar de tretas e vamos é limpar os maus hábitos!
Quero responder ao anónimo do dia 26, talvez não tenha conhecimento, limpar Portugal passou por Paços de Brandão, foi um Sábado, sabe quantos homens se juntaram para limpar o lixo nesse dia e que era mesmo muito lixo, apenas um, onde estavam os outros?
ResponderEliminarGraças a um grupo de jovens mulheres que trabalharam com afinco, debaixo de chuva e que não tiveram o receio de estragar as unhas, para elas um grande aplauso.
Bom, apesar do mérito e respeito que merecem estas atitudes, a verdade é que o projecto limpar Portugal, pautou-se por um redondo fracasso na freguesia. Depois de uma grande projecção que foi dada a quando da limpeza piloto nas ameixoeiras, que não passou sem polémica, o facto é que no dia "D" apenas 9 pessoas apareceram, sendo que algumas nem de cá eram.O que mostra claramente que não houve mobilização. Apesar de uma certa "jota" se ter associado inicialmente a isto (até porque o partido impunha) no dia da verdade ninguém os viu. Apesar de discutível a sua presença, pois estes movimentos devem ser apartidários. Viu-se gente ligada claramente ao CDS-PP, e também conotados com o BE, das "Jotas" nem por isso.
ResponderEliminarPorque não nos juntamos e limpamos as lixeiras num dia qualquer combinado. o tempo que estamos aqui a perder a falar das lixeiras de quem foi e não foi, de tirar fotografias «, dava para limpar. Que dizem? Os donos do blog podiam combinar isso aqui e iamos todos. que dizem? Abraço a todos
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