Na passada sexta-feira, cerca das 15:30, em Rio Meão, um homem na casa dos 50 anos, e já repetente das artes do crime, concretizou um assalto à ourivesaria Alison. Sob a ameaça de uma arma branca (supostamente uma catana) obrigou as duas funcionárias que lá estavam (mãe e filha) a entregar artigos diversos, sobretudo ouro, estimados num valor de 40.000 euros.
O suspeito, de 47 anos, residente num bairro social em Oliveira do Douro, Gaia, planeou o assalto ao pormenor dias antes, quando se dirigiu à ourivesaria com uns relógios para arranjar, alegando que precisavam de pilhas, mas não os conseguia abrir.
Apesar de todo a planificação, algo correu mal, e alertadas as autoridades, o ladrão colocou-se em fuga numa motorizada, acabando por ser apanhado pouco tempo depois na zona de Paços de Brandão.
A operação de perseguição da GNR pelas ruas Brandoenses foi descrita como semelhante à de um cenário que fez lembrar os filmes de Hollywood. O larápio começou a sua sucessão de azares, ao perder o artigo do roubo pelo caminho, depois na corrida desenfreada, não evitou embater numa carrinha perto da Quinta do Engenho Novo. Mesmo ferido, pensou ainda encontrar refúgio no interior da Quinta, para onde tinha continuado a sua fuga épica ainda que a mancar de numa perna. Porém, para seu espanto não havia onde se esconder, pois o desbaste recente das árvores colocava a nu a sua localização naquele espaço todo. Após erguer as mãos aos céus e apelar a Ode (Deus dos ladrões) por protecção! A sua prece não é atendida e a fuga terminava, pois foi fácil aos soldados da GNR procederem à sua captura. Mesmo assim, num último acto desesperado, o ladrão ainda resistiu e consegue ferir um militar numa mão, ficando ele próprio ferido também.
Isto até podia ser cómico, e se calhar até é. Nem o larápio contava com tanto azar, nem o nosso Mino pensava que a sua obra mais polémica tivesse afinal algo de bom...Valham-nos os Deuses do Engenho!
Pois é, mas falta o resto da história, em que os familiares das assaltadas deslocaram-se para o local onde tinha sido capturado o larápio, e no veiculo em que seguiam desobedeceram à GNR para parar, e avistaram junto do motociclo caído na estrada uma pessoa, que pensavam ser o larápio, por isso tentaram furar o cerco policial da área, o que felizmente não veio a acontecer derivado à forte intervenção dos guardas fardados presentes no local que conseguiram colocar-se à frente do veiculo de modo fazer-lo parar, ainda não contentes, saíram do carro e começaram a ameaçar de morte, esse individuo e a insultá-lo do piorio, o pior é que o individuo não era o larápio, era sim um GNR vestido à civil e a dar apoio aos guardas presentes no local, acabaram os familiares das vitimas do assalto, por serem levados no jeep da guarda também para o posto.Pelo que sei, já no posto os guardas aceitaram os pedidos de desculpas e num acto de bom senso e boa vontade e compreensão soltaram os familiares... mas é complicado pensar no que seria o desfecho se eles tivessem conseguido avançar com o carro certamente iriam atropelar uma pessoa inocente, para além da figura ridícula que fizeram que revelou falta de educação e respeito pela autoridade que já se encontrava no local, e que neste caso teve um bom desempenho como é difícil de suceder...
ResponderEliminarPor isso as gente fala mal deles, mas nós também deveríamos falar mal de nos próprios.
concordo com o que disse anonimo, principalmente porque se fosse aqui no Brasil, com certeza eles nao sairiam vivos de dentro da delegacia.... aqui policial nao perdoa...
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