domingo, 11 de abril de 2010

A maldição da Páscoa


Julião Valente protagonizou, durante a passada semana, mais um episódio caricato durante uma cerimónia fúnebre, coisa a que, aliás, nos vem habituando nos últimos tempos.
Apesar da falta de força física, que segundo ele mesmo, o impediu de ir levantar o féretro à capela mortuária a poucos metros da Igreja, não foi por falta de fôlego que durante praticamente toda a homilia da celebração fúnebre concentrou esforços nas críticas aos Brandoenses que não abriram as portas à tradicional visita do compasso pascal.
A sua revolta era tal que, durante as críticas, não se ensaiou muito a ponto de referir que foi tal a sua "dor de côto" que na noite de domingo nem consegui dormir direito! Nessa mesma madrugada deu-lhe vontade de "amaldiçoar" todos aqueles infiéis que não se dispuseram a receber a visita dos seus enviados no compasso pascal, numa execrável abordagem ao pior estilo inquisidor do tempo medieval.
Não sabemos aqui no Engenho, e pensamos que muitos Brandoenses também não, se tudo isto foi o incómodo de ter menos "amêndoas" na algibeira dos colectores do compasso, ou se foi por ver cada vez mais o tapete da fé cega das pessoas a fugir-lhe debaixo dos pés, ou ainda se pelos casos de pedofilia que assolam a Igreja (e dos quais ele nunca disse umas palavras), ou até mesmo se a sua senilidade se encontra galopante e ninguém lhe quer dizer isso!
Contudo, de uma coisa estamos certos: não é admissível que um douto da fé cristã, cuja tolerância e a compressão, são pontos importantes naquilo que professa todos os domingos no culto da Eucaristia, tenha este tipo de comportamentos. Além do mal estar gerado na família do finado e nos crentes Brandoenses, Julião Valente com estas peripécias tem sido capaz de arrancar gargalhadas pelo concelho fora, facto que  até teria alguma piada não fosse ele o "pastor" que guia na fé as suas ovelhas nesta terra!

7 comentários:

  1. Igual a si próprio...é o padre que temos!

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  2. Infelizmente já estamos habituados às considerações que o Pde.Julião faz nas sua homilias, que por vezes chegam a ser três, ao princípio, ao meio e ao fim, de cada missa. Não é de estranhar que a clientela seguidora venha a lume defender os seus dotes de pregador, não se sabe de que religião, decerto que não é a de Cristo.
    Infelizmente não tivemos, nesta terra, um Padre como Dom Hélder Câmara, o Brasil deve-lhe muito, mas também a humanidade não pode esquecer a sua vida e os escritos que nos deixou. Para que as pessoas se possam aperceber das diferenças entre o Pde.Julião e este Bispo da Igreja Católica Brasileira, vou transcrever apenas uma parte que me parece fundamental, deixando aos leitores deste artigo, a curiosidade para se atreverem a ler DOM HÉLDER CÂMARA, e daí tirarem as suas conclusões àcerca do que é ser um Padre a sério e o ser-se um Padre de aldeia, como o nosso Pde. Julião:-

    «CRER NA JUSTIÇA E NO AMOR
    Se não se acredita na força da justiça, da verdade e do amor; se não se acredita na força das ideias e nos métodos democráticos, então é inútil manter abertas as igrejas, abertas as universidades, aberta a imprensa escrita e falada, aberto o Parlamento...»

    «NÓS E O NOSSO CLERO
    ...ACABEMOS, DE UMA VEZ PARA SEMPRE, COM A IMAGEM DO BISPO-PRÍNCIPE, QUE HABITA UM PALÁCIO, ISOLADO DO SEU CLERO QUE ELE MANTÉM À DISTÂNCIA E COM FRIEZA. ACABEMOS COM TUDO O QUE PODE DAR AOS PADRTES A IMPRESSÃO QUE ELES SÓ SÃO VISTOS E CONHECIDOS ATRAVÉS DO GUICHET DA CÚRIA DIOCESANA, NO MOMENTO DE PAGAR AS CONTRIBUIÇÕES OU DE CONHECER AS EXIGÊNCIAS. ACABEMOS COM A IMAGEM DA AUTORIDADE QUE SE IMPORTA MAIS, DE FACTO. EM SE FAZER DO QUE EM SE FAZER AMAR, EM SE FAZER SERVIR DO QUE EM SERVIR»
    (O Escândalo dos Infra-Homens, por Dom Hélder Câmara)

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  3. Se há tanto mau estar porque é que aqueles sacos de dinheiro do compasso iam cheios?

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  4. Há quem nunca vá à missa, e precise de pagar a bula "juliana" para ir um dia para o reino dos céus ali do Palatiolo...se calhar enchem os sacos com "amêndoas" doces...mas essa pergunta do das 18:50 deve ser colocada ao padre ele é que queria amaldiçoar as casas ...

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  5. Mas que raio estes tipos que até acham que a igreja e a religião é facista, conservadora, que não vão à missa porque o PDe Julião é este e , aquele, têm a ver com o que lá se passa?
    Que têm vocês com o que se faz as sacas?
    Se vocês mandassem então, é que seria bom, até em nossa casa diziam o que podiamos ou não fazer.
    Vocês não têm medo de serem amaldiçoados então porque se preocupam. Nós tabém não.
    HIP HIP HUrra pelo PDE JUlião.

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  6. Pelo que li do post, ninguém quer saber do que vai nos sacos, aliás, até há bem poucos anos atrás, pouco se sabia do paradeiro do conteúdo dos sacos, conforme mandam as regras do obscurantismo de que a Igreja nos habituou, veja-se o Vaticano e os casos de pedofilia. Naturalmente que sendo a Igreja uma instituição independente, as suas contas não carecem de ser tornadas públicas, coisa que nem interessa ao "menino Jesus", senão imagine-se a obscenidade que seria indagar dos custos da nova basílica em Fátima não é?
    Mas voltando ao post, o que me parece estar ali referenciado, e a meu ver bem, são as atitudes de laivo fascista, a que o julião valente acostumou este povinho, que permite que certos dejectos fétidos se acumulem permanentemente em cima das suas cabeças sem que se sacudam sequer. E depois confundir o cheiro fétido exalado com perfume é uma atitude no mínimo absurda. O caricato aqui é a maldição que este padre envia ao seu povo, afirmar uma coisa destas numa homilia é um acto de insanidade, que a meu ver merecia intervenção dos superiores eclesiásticos no sentido de o afastarem, pois está provado que está incapaz de estar a frente dos destinos da paróquia!

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  7. "Que têm vocês com o que se faz as sacas?" disse o anónimo da 1:37!!!

    Quem vai à missa, quem é católico, quem não o é e vê uma instituição pregar a ajuda ao próximo, a ajuda aos pobres, o voto de pobreza dos padres e depois vê os sacos do compasso cheios de dinheiro que é para entregar ao padre, assiste aqui uma incoerência e pergunta-se a si mesmo: "se o padre faz um voto de pobreza para que quer tanto dinheiro?" ou "porque é que os católicos estão a dar dinheiro ao padre e não o dão aos pobres, como prega a sua religião?" Se os padres já têm agora um salário, por que dar dinheiro a quem já ganha mais do que a maior parte dos trabalhadores da freguesia?" Se não o fazem, todos deveriam questionar o que faz o padre com este dinheiro. Investe no melhoramento da igreja? Guarda-o? Dá-o à família? Dá-o a quem? Aos pobres não será com certeza!!

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