sábado, 3 de abril de 2010

O sonho afinal era outro...feliz primeiro de Abril!

Naturalmente que a notícia que dava conta para um sonho "cor de laranja" para a Quinta do Engenho Novo, por parte do nosso querido Mino, era uma brincadeira de 1º de Abril.
Qualquer pessoa que tenha as aulas de Biologia minimamente em dia, sabe que acções de "limpeza" daquele calibre, vão afectar inevitavelmente qualquer ecossistema existente no local desflorestado. A menos que alguma Arquitecta pense diferente, claro está!
As consequências para uma série de animais que faziam da Quinta habitat, ficou comprometido e as perspectivas de sobrevivência ali de espécies de aves como o noitibós, corujas das torres, falcão peregrino e milhafres, entre outros, que foram identificados por Biólogos há uns anos atrás, é negra! A Quinta era um parque florestal, não um arraial, onde as árvores eram ornamento, mas sim a sua essência. O futuro agora é sombrio.

Novamente numa reprodução artística, trazemos aos leitores do Engenho a perspectiva do pesadelo que é, e será por largos anos a nossa Quinta, na óptica do imaginário da fauna e flora que ali faziam sua casa!

9 comentários:

  1. Hora aqui está,uma post culturalmente interessante.
    Uma alegoria a um dos cavaleiros do Apocalipse que só tem mesmo a cara errada, o que até se compreende pois os animadores deste blog não tem cara nem tem nome.
    Com que então a fauna e a flora de Portugal inteiro está posta em causa, porque a junta decidiu fazer uma acção em 20% da Quinta?
    Isso também inclui o lince ibérico e o lobos ou esses não serão afectados

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  2. Só um Tótó não entende que toda e qualquer intervenção num determinado espaço, implica consequência para o ecossistema que lá existe, ora fazer uma extrapolação para o panorama Nacional é um pensamento tão idiota, quão néscio foi o corte efectuado na Quinta!

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  3. Essas aulas de Biologia que devemos ter minimamente em dia ( grata pela lembrança !) são daquelas das novas oportunidades?
    É que nos livros sobre Flora, ambiente etc fal-se muito na necessidade de rejuvenescer a Floresta quando esta por acção do Homem ou da própria natureza ganham dinâmicas desviantes do seu equilibrio natural.
    Leiam "A Árvore em Portugal" do Prof Arqu. Gonçalo Ribeiro Teles, da editora Assirio e Alvim.
    A não ser que o facto dele ser arquitecto seja mesmo um antifetiche dos que escrevem o blog, pela forma descriminatória como referem a profissão no post.
    Se perderem mais tempo a ler do que a escrever do que não sabem, não correm tantos riscos de parecerem ridículos.
    Já agora já deviam saber que por dizerem uma mentira muitas vezes ela não se torna verdade.

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  4. Eu cá gostava era de ver o estudo de impacto ambiental de tal abate...Talvez lá explique que destruir ninhos de aves de rapina não faz mal ao ecossistema.

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  5. o Anónimo das 15.10 ao menos tenta ser evoluido no insulto o que só lhe fica bem, pois chamar néscio garantidamente custou-lhe horas de exaustiva procura na net de palavras difíceis.
    De qualquer forma tal ( procura de palavras difíceis entenda-se) não lhe garante maior conhecimentos pelo que, pediria para aceitar o conselho da anterior anónima, que tão gentilmente indicou bibliografia para suportar o efectivo conhecimento e não apenas umas habilidades de oratória que finalmente não levam a parte alguma.
    Que tal gostou?

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  6. Só tótós pseudo-inteligentes acham que entendem de gramática e biologia. As opiniões valem o que valem, em democracia não temos de pensar todos da mesma maneira.Ainda bem que há muita gente que não se une ao pensamento único laranja cá da terra.Já agora intelectualóde da gramática, existe ou não estudo de impacto ambiental?

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  7. Ao anónimo das 17.37, gostaria de lhe referir que não falei da gramática e sim de vocabulário porque um presunçoso ( quase certo você mesmo )que trouxe a palavra néscio, à ribalta a pensar que tal lhe traria maior reconhecimento e admiração das pessos que lêem este blog.
    Sobre entender português ( não é gramática percebeu? ) e biologia ao mesmo tempo, se a sua formação não fosse obviamente tão básica ( provavelmente muitos anos de estudo, mas pouco aproveitamento )saberia que não é possível saber muito de nada sem se saber da sua língua materna.
    Sobre o impacto ambiental parece-me claro que deveria perguntar isso no sítio próprio para que lhe expliquem se faz algum sentido um estudo de impacto ambiental para uma acção em 20 ou 30.000 metros de terreno, se o plano de acção está feito e a qualidade do plano e da pessoa responsável por ele.
    Se por cada artista, teatral ou não, que se põe em bicos de pés a falar caro, a junta fosse a responder não faria outra vida. E não foi para isso que nós os elegemos.

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  8. Se destruirmos um cm de terreno que tenha uma planta única, provocamos a extinção de uma espécie, por isso ser 1cm ou 30 000 metros, a questão é a mesma: Foi feito algum estudo sobre as hipóteses de esta intervenção na Quinta trazer algum tipo de problemas à fauna e flora existente?
    Se sim, quais as suas conclusões?
    Estas são as questões que este abate na Quinta ainda não viu respondidas e que motiva a acusação de crime ambiental.

    Uma autarquia responsável e com consciência ecológica agiria dessa maneira, tudo o mais que possa dizer-se para justificar esse não levantamento, só pode ser considerado como uma desculpa para este executivo.
    Esperemos que a autarquia responda a esta questão tal como é seu dever, pois vivemos numa democracia que se quer plural e transparente. E todo o cidadão, mesmo que não seja da nossa cor politica deve ser merecedor de respeito, e ver as suas dúvidas esclarecidas sobre o que é de todos nós.

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  9. Estou a aprender algumas palavras difíceis de português com estes intelectuais de botânica, de biologia, estudos ambientais e outras coisas mais.
    Sendo eu “analfabeto” e não Dr.,também tenho o direito de expressar a minha opinião.
    Penso que o motivo de desbastar parte da quinta, foram algumas dificuldades que este executivo encontrou ao comprar a dita retroescavadora, senão vejamos:
    - que faria a maquina se não houvesse trabalho na quinta?
    - Onde se iria buscar o dinheiro para pagar as mensalidades do equipamento adquirido?
    - A madeira da quinta não terá sido para já uma boa ajuda?

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