quinta-feira, 29 de julho de 2010

Renascidos das cinzas

Ainda esta semana por se falava dos lamentáveis incêndios que assolaram toda esta nossa zona geográfica.
Não obstante as perdas de vastas áreas verdes e das autênticas calamidades a que muitos têm sido sujeitos, o que não se imaginava (Observatório incluído!!!) é que daí surgisse aquele que é um verdadeiro fertilizante natural (a cinza: como nos haveríamos de recordar? Ao tempo que as aulas de Ciências Naturais já lá vão!) e que o mesmo conseguisse fazer com que, tão rapidamente, alguns frutos atípicos brotassem com enorme pujança do chão brandoense que honrosamente pisamos.
Até ao momento, esses frutos, mais vulgarmente conhecidos por “paralelos”, lá iam surgindo um aqui… outro acolá… muito timidamente… facto que, só por si, não impediu que deliciosas narrativas (baseadas em factos verídictos) por aqui já tenham circulado a esse respeito.
Agora é só vê-los em todo o seu esplendor, a reproduzir-se por toda a vila, quais “calhaus renascidos das cinzas”. Inspirados neste termo, reflexo de tão raro fenómeno (ou não fosse esta terra farta neste tipo de insólitos) e em jeito de agradecimento, sugerimos que o mesmo seja atribuído enquanto cognome aos famosos autores da ideia que “manter as vias públicas do modo que estão é, acima de tudo, uma questão de tradição”.

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