segunda-feira, 19 de julho de 2010

S. Paio Oleiros - Comunicado PCP na Amorim Revestimentos

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Ao longo das últimas semanas tem-se assistido nesta empresa a toda uma série de medidas por parte da administração e das chefias que lesam os direitos dos trabalhadores e visam aumentar a exploração e a precariedade.
A realidade está à vista de todos e não pode ser escamoteada. Os exemplos são mais que muitos e têm de ser denunciados e combatidos:
Desde o início do ano que se têm agravado as pressões junto dos operários mais antigos para as conhecidas "rescisões", ditas "por mútuo acordo", mas que se tratam de verdadeiros despedimentos encapotados e de que se consumaram neste período já largas dezenas, substituindo-os por novos trabalhadores, precisamente para as mesmas funções, com contratos a prazo que nunca são renovados.
Por outro lado, ao mesmo tempo que se vive na empresa este ambiente e um quadro de tensão, agravam-se os ritmos de trabalho e de produção para valores incomportáveis e desumanos, com todas as consequências negativas e riscos inerentes para a saúde e segurança dos trabalhadores, fomentando-se igualmente a competição e a divisão entre os trabalhadores dos diferentes turnos.
Como se tudo isto não bastasse, sucedem-se os actos administrativos e intimidações para limitar as liberdades individuais e sindicais, as restrições às pausas e à audição de rádio, o recurso ao banco de horas, etc.
Tudo isto não sucede por acaso. Deriva e enquadra-se numa violenta ofensiva anti-laboral que o governo PS/ Sócrates protagoniza e estimula, em benefício dos grandes grupos económicos, que assim acumulam cada vez mais lucros, fruto da maior exploração e concentração de riqueza, como é aqui o caso.
Os trabalhadores não são robots. Os seus direitos, duramente conquistados pela luta ao longo de muitos anos, têm que ser defendidos. Só a sua unidade e luta persistente poderá travar as tentativas em curso para os atingir e destruir.
É hora de dizer basta! É tempo de agir! Contra o roubo nos salários e o aumento dos preços, o PCP exorta à luta por todos os meios por uma ruptura com este estado de coisas e por uma verdadeira alternativa patriótica e de esquerda.

1 comentário:

  1. "Uma verdadeira alternativa patriótica e de esquerda"

    Patriotismo de esquerda. Ai ca medo... olha agora Portugal cair no comunismo com um ditador patriota, vestido de militar a impor a vontade ao povo como na China. Ai ai...

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