domingo, 4 de julho de 2010

Para não meter água

Por cá a “obra” vai seguindo a ritmo de cruzeiro e, talvez por isso mesmo, se tenha chegado à conclusão que eram horas de se fazer algo mais pelas infra-estruturas onde esse mesmo “cruzeiro” (turístico?!) possa continuar a navegar.
Segundo rumores, tudo indica que o próximo investimento autárquico será mesmo o da aquisição de uma considerável porção de mar. Há ainda quem aponte para a importação de um dos maiores canais de Veneza. Mas, enquanto isso não acontece, navegar em Paços de Brandão até ao momento só mesmo neste nosso espaço cibernético que, modéstia à parte, tem posto muitos dos nossos comandantes de cabeça em água. Daí que haja uma necessidade latente do nosso executivo em inverter este estado de coisas.
Em pleno Verão e com as elevadas temperaturas que se fazem sentir, continuar a insistir na operação “erva daninha”, já deu o que tinha a dar… agora há que aguardar que tudo “cresça e floresça” para justificar novo ataque (a fotografia sai-se bem melhor!!!). Tapar buracos nas ruas ou apanhar paralelos soltos dá imenso trabalho e, como os funcionários da Junta até nem gostam nada de usar “protecção”, sujeitam-se a levar com um valente escaldão e a factura de médicos e farmácias sairia bem cara ao orçamento da freguesia. Por isso, é melhor não! Algo mais light e refrescante, seria o ideal!!!
Garantir que toda a tripulação continue segura a bordo, isso sim é que é prioritário!!! E depois há também a questão da “interligação entre mandatos”: que fazer ao árduo trabalho do nosso saudoso Engº Lino, que andou cerca de 8 anos “em busca do furo perdido”? Nada como dar uso à água que ele meteu, sabe-se lá bem onde!
Por estas e por outras, chegou-se à conclusão que havia que se reunir à mesa (independentemente do número de membros que comparecessem) para se estabelecerem prioridades. Tortas, direitas ou cegas, o que interessa é que se tomem decisões, no sentido de se salvaguardar a preservação da espécie (laranja)!
Desta feita, e perspectivando o futuro e projecção mundial da vila (tendo em consideração o projecto megalómano a que nos referíamos acima), a autarquia resolveu apostar já de imediato no “campo de treinos”, uma espécie de Oceano Pacífico em ponto pequeno, mas que se traduz num impulso à formação de novos “profissionais cítricos” que, tal como o TANG, quando misturados com água resultarão sempre em muitas mais doses.
Ao Observatório do Engenho cabe parabenizar o nosso executivo por tamanha iniciativa - prioridade por excelência (esta da remodelação do chafariz) - sem a qual Paços de Brandão jamais seria o que é!

Sem comentários:

Enviar um comentário