segunda-feira, 12 de julho de 2010

C.D.Paços de Brandão Escolas B - Campeão em Espanha

Foi no passado dia 4 de Julho, em Espanha, no 11º Torneio de Culleredo de Escolinhas e Benjamins, que a equipa C.D. Paços de Brandão "Escolinhas B" venceu na final a Equipa do Alba por 2-1. O Paços acabou por ter uma excelente prestação tendo ficado na segunda posição na categoria de "Benjamins".
O Engenho envia, desde já, os seus parabéns aos pupilos de Marco Rocha por este grande êxito!

9 comentários:

  1. Se não estou em erro, uma história que se repete.
    O 1º lugar para as escolas B e o 2º para os Benjamins. Os meus parabéns.
    Aproveito para felicitar os responsáveis, mais em particular os directores dessas camadas jovens, que a troco de acompanharem os seus filhos nas actividades desportivas que mais gostam, o futebol quase sempre em exclusivo, lá vão prestando a "custo zero" um serviço de utilidade publica, um favor ao club(?).
    Custo zero entre aspas porque nada justifica isso ou o contrário pois dá para ver durante a época a maneira como se comprometem com determinados pais ou melhor, os favores a que estes se prestam, a troco da titularidade dos seus filhos.
    Favor ao club com interrogação porque quem por lá anda ou andou sabe que o grande favor é a si próprios por garantirem a titularidade aos seus filhos e aos filhos dos "amigos" mais próximos.
    Para que se saiba, o club na escala de formação, é um polo de exclusão social e que, pode verificar quem quiser, na maneira com são feitos os treinos por exemplo em determinadas camadas nomeadamente nesta escolas vencedoras. Os treinos em si são tudo menos formação senão repare-se na seletividade que em tudo é feita menos na mensalidade a pagar ao clube. No essencial há uns cinquenta a pagar para receber formação, uns vinte a quem ensinam futebol, e uns quinze que ao longo do ano têm o sonho de fazer um jogo completo, 50 minutos de glória para uma criança. Todos os outros se arrastam pela lamentação de raramente cumprirem o sonho de criança: jogar...
    O futebol é desporto de massas e no caso, de massas com a cegueira de encontrar um diamente que renda uns euros. Lei da sobrevivencia inadequada para uma criança em formação. Portanto talvez até nem seja a melhor oportunidade, mas fica o alerta para quem de direito: não deixem que as escolinhas sejam manipuladas por interesses particulares, por individuos sem formação pedagógica, e muito menos que seja um polo de exclusão de oportunidades, causada por jogo de favorecimentos que injustiçam crianças que aparecem para aprender a jogar á bola.

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  2. Boa tarde.
    Subscrevo em pleno o seu comentário.
    Deixe-me acrescentar que já via alguém que por ter patrocinado o clube com umas Tshirt's garantiu a titularidade do filho em 2 épocas.
    O problema é que não houve mais patrocínio e essa criança caiu no rol das demais esquecidas e logo vem a revolta do que até agora jogou e agora é tratado como tantos outros. Coisas da bola que mexe com "crianças" de várias idades...

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  3. Eu penso que aqui o problema não são as crianças, essas umas com as outras, jogando ou não, estão sempre felizes e bem dispostas. Basta olhar para eles nos jogos e nos treinos, não se notam atritos, nem sequer inveja dos que jogam ou deixam de jogar! Aliás se há inclusão social é entre eles, pois sentem-se todos iguais, e as classes aqui não se aplicam.
    O problema real são os pais, alguns acreditam que os seus filhos são novos "Maradonas" ou "Ronaldos", e então mesmo que não saibam chutar um carro de mato, acham sempre que os seus meninos são os maiores! E naturalmente até o são, mas é preciso entender que apesar de se pretender ajudar a educar miúdos, temos de considerar sempre a componente competitiva, e como tal é com naturalidade que o treinador meta os que se entendem melhor com a bola.
    Seja como for os comentadores anteriores, possivelmente devem enquadrar-se no perfil de papá que referi, pois até pelo que vejo nas camadas jovens, procuram que joguem os melhores, e não os que são filhos de fulano de tal. Srs papás: grandes jogadores aparecem 1 em 1 milhão e uma vez em cada 10 anos, deixem os miúdos de fora das vossas tricas, e se não servem para o futebol, tentem atletismo, volei, ou basket.
    Um pai atento

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  4. Dizer que as crianças se sentem todas iguais é demagogia ou acreditar que as crianças não se sentem injustiçadas pelos que tomam as opções para elas.
    Muitas vezes os pais ficam a braços por não conseguirem explicar com clareza, não o facto de a criança não jogar, mas sim a injustiça das opções dos responsáveis, o modo como isso lhe é transmitido.
    Se falamos de formação e pagamos é para que recebam formação, jogarem oficialmente essa é outra componente e então secalhar estamos a falar de captação. Se pago num ginásio determinada modalidade sei que a vou aprender a pratica-la e vou pratica-la.
    Portanto nesta optica muitos pais devem rever a sua posição de simples pagadores e começarem a investir o seu dinheiro na formação do seu filho noutro local e porque não noutro desporto.
    Naturalmente nem todos têm as mesmas aptidões para o futebol como naturalmente nem todos têm oportunidade para as demonstrar. É de todo evidente que quando alguem joga 100/100 (em equipas de 7 costumam ser 4 apesar da possibilidade de 3 substituições por jogo) vai faltar tempo para dar oportunidade a outros e sublinho aqui o termo oportunidade.
    Tambem concordo que desporto não é só futebol e será doentia a obseção dos papás pelos craques e o facto de quererem que seu filho seja estrela á força. Há que mostrar ás crianças que há outros desportos, outras pessoas, outros ambientes porventura mais construtivos que o futebol e de tudo que á volta dele anda.
    Como em tudo a transparencia é uma posição inegualável e essa começaria por deixar á consideração dos formadores a escolha, a captação de atletas, os mais dotados para a modalidade. O facto é que isso não acontece sempre.
    Deixo-vos uma sugestão para a próxima época: Experimentem trocar os diretores das classes dos seus filhos e vejam o resultado obtido. Porque será que os diretores têm sempre que acompanhar a carreira dos seus filhos? Onde está a vertente competitiva, da real captação dos atletas. Serão eles insubstituiveis de tal forma que o clube deve aceitar sempre esse compadrio?
    Aqui entramos noutro campo delicado. Estamos a por em causa a dedicação de alguns a estas causas e peço desculpa se feri suscetibilidades pois tambem acredito que não têm todos a mesma posição, valor e formação. E desculpem que o diga o défice de formação de alguns em lidar com a posição que ocupam é muito grande. E se falamos de captação, de filtragem é maior ainda. Trata-se de competencia num cargo em que só a boa vontade não chega.
    Apesar de tudo reforço os parabens a todos, pais, crianças, diretores e anónimos pelo movimento social que criam e por termos esta oportunidade de debate em direção a um objetivo: Educação e desporto de qualidade para os nossos filhos.
    Um outro pai atento.

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  5. SUBSCREVO SEM RESERVAS A OPINIÃO DO ANÓNIMO 14 DE JULHO ás 11 TEM TODA A RAZÃO HA MUITA FALTA DE RELAÇÕES HUMANAS, NA MAIOR PARTE DOS TREINADORES E DIRECTORES, SR JANUARIO MONTEIRO O SR.´´E PARA MIM O MELHOR PRESIDENTE QUE O CLUBE DESPORTIVO PAÇOS DE BRANDÃO TEVE DESDE O SEU NASCIMENTO ATÉ HOJE. COMO BRANDOENSE E SOCIO DO CLUBE PEÇO-LHE QUE ESTEJA MAIS ATENTO ÀS INJUSTIÇAS QUE SE VAI PRATICANDO NO FUTEBOL JUVENIL, TENHO A CERTEZA QUE O SR NÃO SABERÁ ALGUMAS COISA MENOS BOAS QUE VÃO ACONTECENDO NO NOSSO CLUBE. CUMPRIMENTOS

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  6. Anónimo disse:
    è muito fácil falar em directores, mas hoje em dia ninguém quer perder tempo nas Associações. Há uns anos atrás a percentagem de directores "não pais" eram cerca de 95%, hoje ainda há alguns pais que por terem lá os filhos, vão colaborando. E por fim ainda têm que levar com as afrontas de muitos pais que só sabem criticar, mas quando se pede algo para ajudar no clube, fogem a sete pés. O Presidente certamente tem mais em que pensar do que aturar os que só criticam. Já estive no clube a colaborar e não tinha lá nenhum filho "até sou solteiro", mas cansei das burrices de muitos pais. São uns ingratos. Aqueles que criticam todo um trabalho dedicado aos pequenos, que saltem para o lado do clube, que dêm a cara e que se ofereçam para a direcção. Pimenta no c... dos outros é refresco. Penso que só vão para o clube (os atletas) porque querem, não são obrigados. Com as condições criadas, certamente que o Presidente pensou nos miúdos. E quem conhece bem o regulamento do clube sabe, que a mensalidade que os atletas pagam é para treinar, porque para jogar é com o treinador escolhido.
    Apareçam nas Assembleias do clube (se tiverem a coragem de ser sócios... é preciso) e coloquem as vossas questões porque lá é o local próprio para discutir.
    Metam a mão na consciência, e pensam duas vezes antes de crucificarem directores que se sacrificam durante uma época ao sol e à chuva a aturar os filhos dos outros.
    Deixei de colaborar por muitos imbecis, e mais não digo. Boa noite.

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  7. Mais um anónimo
    Não fiquei surpreso com o comentário de 16 de Julho de 2010 - 00,31. Infelizmente no futebol Juvenil e em todos os clubes o "CANCRO" são os pais. Li há cerca de 4/5 anos numa revista do JN, que nos clubes grandes o grande problema estava no futebol juvenil "Porto, Sporting, Benfica, Boavista etc.". Para não falar de todos os clubes do concelho de Santa Maria da Feira e de Espinho e São João da Madeira, que são os que conheço.
    Isto só se resolvia com directores profissionais a pagar pelos próprios pais, assim certamente acabariam muitos problemas. Mas com a crise que está...
    Até eu gostava de ser Cristiano Ronaldo, mas só há um no mundo, deixem os miúdos respirar, porque com eles tá tudo ok. Eles querem jogar, mas também ganhar, faz parte da vida. Nem todos podem ser médicos ou engenheiros.
    Pais exaltados, saltem para o outro lado e vejam o que é bom.
    Xau

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  8. SO LHE POSSO DIZER QUE SEMPRE OUVI DIZER QUE DEVE ESTAR AS PESSOAS CERTAS NOS LUGARES CERTOS NÃO É MARTELADA QUE SE VAI PARA TEINADOR OU DIRECTOR,COSTUMA-SE DIZER SOMOS POUCOS MAS SOMOS BONS, PROCUREM QUALIFICAR AS PESSOAS O CLUBE DESPORTIVO DE PAÇOS DE BRANDÃO NÃO É UM CLUBE DE TRAZER POR CASA, POR ISSO É QUE EU FALO NA FALTA DE RELAÇOES PUBLICAS QUE EXISTE EM ALGUMAS PESSOAS QUE FAZEM PARTE DO CLUBE TENHO PENA PELO SR PRESUIDENTE SR JANUARIO MONTEIRO, HOMEM QUE CONFIA DEMAIS EM PESSOAS POR ISSO É QUE ,LHE PEÇO PARA ELE ESTAR MAIS ATENTO A ALGUMAS COISAS MENOS BOAS QUE SE VAI PASANDO NO CLUBE, SÓ NÃO SIRVO O CLUBE PORQUE NÃO TENHO CONDIÇOES FISICAS PARA O FAZE R, MAS SE O FIZESSE PODE TER A CERTEZA QUE IRIA OCUPAR UM CARGO PARA O QUAL TINHA A CERTEZA QUE SÓ HAVIA UM A GANHAR O NOSSO CLUBE. VIVA O PAÇOS CLUBE QUE SEMPRE ESTARÁ NO MEU CORAÇÃO. CUMPRIMENTOS A TODOS OS BRANDOENSES

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  9. "Não fiquei surpreso com o comentário de 16 de Julho de 2010 - 00,31. Infelizmente no futebol Juvenil e em todos os clubes o "CANCRO" são os pais."
    Este comentário é o reflexo que dá razão a muito do que aqui foi dito. Os pais são o cancro que pagam do seu bolso a chulice em que está embebida a formação do Paços de Brandão? Os pais nunca são o cancro do que as crianças vivem e respiram. Cancro é esse grupo diminuto que se acha dono do que é publico. Veja-se a ultima edição do NPB: a estrela é sempre a mesma. Será esse filhinho o único e digno representante de todas as crianças ao longo de uns quatro anos. O que tem esse menino de tão deminuto para assim ser compensado? Ele ou o pai que por acaso é director? Haja decência. Não tapem com demagogia factos relatados e fotografados.
    Não usem o clube para promoção pessoal em detrimento de uns quantos que á vossa vista talvez não passem de uns palermas que contribuem para o financiamento da vossa promoção.
    Sublinho que não se passa o mesmo em todos os escalões não esqueçam que este debate tem inicio no sucesso da escolas B...

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