São já 14 anos. 14 anos da palavra, da imagem, do som, da criação. 14 anos em português de dois países.
14 anos em que um oceano se comprime e junta dois países, em Santa Maria da Feira, numa mostra única de imaginação, de técnica, de criatividade, de escrita, de fotografia, de arte, de centenas de pessoas que se juntam, sob o signo da língua e do cinema, e trazem à tela o seu sonho transformado em realidade.
O Cineclube da Feira, entidade que organiza e recebe o Festival de Cinema Luso-Brasileiro, já nos trouxe, aqui à nossa terra, nomes imortais do cinema e da música – Walter Salles, Fernanda Montenegro, Ney Matogrosso, entre tantos outros - e inicia agora uma nova edição com portugueses e brasileiros, reunidos na nossa biblioteca, numa partilha artística que temos a honra de receber.
Festival que sobrevive com a dedicação inestimável dos seus organizadores, e que nos cabe, a nós, feirenses, acarinhar e preservar. Evento ímpar, a nível nacional e transfronteiriço, esteve já em perigo, por falta de fundos. Porque é este o destino das artes em Portugal. Os governantes só olham ao que dá dinheiro votando à invisibilidade as iniciativas que muitos lutam para manter, num verdadeiro espírito de missão e serviço público.
Recentemente, o PCP levou a continuidade deste Festival à Assembleia da República, propondo o seu financiamento, à imagem do que acontece com outros eventos. Infelizmente, a direita e o PS impediram que a proposta fosse aprovada (sendo que não representaria qualquer aumento de investimento, apenas a transferência de verbas), fazendo recair sobre a disponibilidade da autarquia (também ela com cortes substanciais) e sobre o trabalho de quem insiste em organizar este evento, a responsabilidade na sua continuidade.
Mas quem usufrui somos todos nós. E, por isso mesmo, devemos lutar por ele. Participando, assistindo às sessões, aprendendo com o encontro de culturas e de mentes, observando as criações, acarinhando aqueles que na nossa terra, transcendem por momentos o imediato e imortalizam dias, semanas, com a sua arte.
Que venham mais 14, e mais 14 a seguir. Connosco a assistir e a fazer parte deste evento ímpar.
Lúcia Gomes
Comissão Concelhia da Feira do PCP
14 anos em que um oceano se comprime e junta dois países, em Santa Maria da Feira, numa mostra única de imaginação, de técnica, de criatividade, de escrita, de fotografia, de arte, de centenas de pessoas que se juntam, sob o signo da língua e do cinema, e trazem à tela o seu sonho transformado em realidade.
O Cineclube da Feira, entidade que organiza e recebe o Festival de Cinema Luso-Brasileiro, já nos trouxe, aqui à nossa terra, nomes imortais do cinema e da música – Walter Salles, Fernanda Montenegro, Ney Matogrosso, entre tantos outros - e inicia agora uma nova edição com portugueses e brasileiros, reunidos na nossa biblioteca, numa partilha artística que temos a honra de receber.
Festival que sobrevive com a dedicação inestimável dos seus organizadores, e que nos cabe, a nós, feirenses, acarinhar e preservar. Evento ímpar, a nível nacional e transfronteiriço, esteve já em perigo, por falta de fundos. Porque é este o destino das artes em Portugal. Os governantes só olham ao que dá dinheiro votando à invisibilidade as iniciativas que muitos lutam para manter, num verdadeiro espírito de missão e serviço público.
Recentemente, o PCP levou a continuidade deste Festival à Assembleia da República, propondo o seu financiamento, à imagem do que acontece com outros eventos. Infelizmente, a direita e o PS impediram que a proposta fosse aprovada (sendo que não representaria qualquer aumento de investimento, apenas a transferência de verbas), fazendo recair sobre a disponibilidade da autarquia (também ela com cortes substanciais) e sobre o trabalho de quem insiste em organizar este evento, a responsabilidade na sua continuidade.
Mas quem usufrui somos todos nós. E, por isso mesmo, devemos lutar por ele. Participando, assistindo às sessões, aprendendo com o encontro de culturas e de mentes, observando as criações, acarinhando aqueles que na nossa terra, transcendem por momentos o imediato e imortalizam dias, semanas, com a sua arte.
Que venham mais 14, e mais 14 a seguir. Connosco a assistir e a fazer parte deste evento ímpar.
Lúcia Gomes
Comissão Concelhia da Feira do PCP
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