domingo, 5 de dezembro de 2010

Mistério das areias... não movediças

Em termos de ordenamento urbanístico, sempre que surge um novo aglomerado populacional, uma das grandes preocupações que invade os autarcas é, certamente, a do parqueamento. Não obstante, e para que se continue a manter a tradição do "ser-se diferente dos outros", por cá as coisas não são bem assim.

Em pleno passeio dominical, dominado por ventos fortes e chuvas torrenciais, não passou despercebida ao Observatório do Engenho a indignação de alguns populares e residentes, em plena Urbanização do Cerrado.

Segundo conseguimos apurar, estacionar junto aos blocos de prédios que confluem entre as Ruas 10 e 15, já por si, não é tarefa fácil: o número de veículos na zona tem aumentando exponencialmente. Agora, para agravar, parte desse estacionamento passou, ao que consta, a ser estaleiro da própria Junta de Freguesia. Com que intuito? Não se sabe muito bem. O estranho é que não faltam terrenos em redor, onde o "armazém" pudesse ser constituído. Mas, o certo é que as areias trazidas pelos ventos atracaram mesmo ali!

O que nos ocorre no mais imediato é que certamente alguém pensou que crianças e habitantes em geral devessem fazer um exercício extra, aumentando o percurso para entrar em suas casas. Ah, e com dupla vantagem: a modalidade não só proporciona a corrida em velocidade para fugir ao temporal, como aumenta a probabilidade de resistência física, consoante o número de sacos que se consiga carregar de uma só vez!

Aos habitantes "lesionados", a verdade é mesmo esta: podem até chover canivetes, mas "daqui é que as areias não se movem!".

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