sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A História e as "estórias" de Paços de Brandão (take 2)

Pedido de publicação enviado por e-mail:


Na sequência de uma troca de opiniões no Facebook,  a respeito deste post, o Engenho foi novamente solicitado a publicar uma opinião. Tal como foi o nosso compromisso assumido anteriormente, aqui faremos reflexo do ponto de vista que o nosso colaborador Solraro, uma vez mais têm sobre a história da nossa terra.



HISTÓRIA

«Pois é, simplesmente “HISTÓRIA”, o que é ?... Será a narração verídica e ordenada de factos ocorridos no passado, pelos quais passou a humanidade?...Será uma narração que exige informação verdadeira, certa e exacta?... Será que um documento histórico não precisa de ser iluminado pela crítica?...Será que não havendo documentos se poderá fazer história?...
São interrogações para as quais, todos aqueles que pretendam que as “suas opiniões” se transformem em factos históricos, terão que procurar uma resposta, decerto que depois de a encontrar ficarão com outra visão do que é “HISTÓRIA”, e saibam, decerto  encontrar a diferença entre um facto histórico e aqueles que nos aparecem romanceados.
Caros Amigos (as), deixemo-nos de “BRINCAR COM A HISTÓRIA”, e, no nosso caso, com as “Origens de Paços de Brandão” e dos seus Brandões. Sejamos verdadeiros, certos nas nossas afirmações e exactos nos documentos apresentados.
É claro que o discurso fictício da história é capaz de ter melhor aceitação do que a verdade histórica!...É claro que as suposições, depressa se tornam verdades, e as verdades mentiras!...Sabem alguns, que ao se procurar a verdade de um facto histórico, é melhor ignorá-lo, inventando uma, não importa que seja falsa, o que importa é que juntando imaginação ela se possa tornar “real e autêntica”!...
Quanto à História de Paços de Brandão, o seu estudo nos “900 Anos de Paços de Brandão”, é um equívoco, que está bem patente na precariedade de teorias que apresenta como hipóteses cientificamente comprovadas; que incorre em erros primários, bem visíveis na impossibilidade do seu Autor em nos apresentar textos que nos dessem cobertura científica às afirmações lá apresentadas.
É claro que, como já afirmei, a verdade é mais difícil de acreditar do que a mentira verosímil. São suposições baseadas em raciocínios errados que constrói a História de Paços de Brandão sobre uma mentira ou uma meia verdade. Inclui-se no texto insinuações para significarem, ao leitor com uma certa formação e cultura, muito mais do que uma leitura superficial. Ao ler-se os “900 Anos”, vêm a nu os modos que o autor usou, (foram um conjunto de suposições aleatórias e frequentemente erradas), cair nos mesmos erros, é voltar ao passado, não os querer corrigir, é não se querer saber a verdade.
Os meus comentários ao que o Sr. Eduardo escreveu, não foi mais do que procurar, que esta personagem, encontre maneira, de nos seus escritos, (não dar um tom de verdade a erros cometidos pelo Autor dos 900 Anos). Quem colabora com mentiras históricas é forçosamente mais “inculto” do que aqueles que teimam em sustentar suposições como que de verdades se tratassem.
É pois o que tenho a dizer, não a animosidade para com a pessoa do Eduardo, e, nem a falta de gostar de Paços de Brandão, terra que admiro muito e de que, como é óbvio também, dela e das suas pessoas gosto bastante, caso contrário não perderia, sendo já “entradote” na idade, muito tempo em me dedicar à pesquisa de documentos e de alguns livros, que me têm servido de suporte às afirmações que tenho efectuado sobre a sua ANTIGUIDADE, que posso afiançar, ultrapassa em muito os 1094 ou 1095, que nos são apresentados, tanto no que se refere à existência de bens em “Palatiolo”, como nas dos “Brandões”.
Para terminar, quero lembrar que a História não pode ser transcrita segundo a nossa opinião e nossos gostos, sem um suporte documental, verdadeiro, e, não adulterado. O esclarecimento está efectuado, e, julgo que as pessoas que costumam ler e comentar os Blogues onde estas afirmações são proferidas, estarão agora mais elucidadas sobre os meus propósitos sobre a História Local da Paróquia de São Cipriano de Paços de Brandão.»
SOLRARO

2 comentários:

  1. filomena rodrigues < Ilidia Gaio>30 de setembro de 2011 às 19:36

    Eu só queria que este senhor <> mas isso também não importa como dizia eu queria que me respondece ao seguinte: Que tipo de pesquisa está este senhor a fazer que põe em causa livros como alguns que tenho antigos como por exemplo< As origens dos apelidos das familias Portuguesas de Manuel de Sousa> e esse livro diz exatamente o que o SR Padre Correia deixou escrito e foi apurado nas suas pesquisas; Afinal eu só queria saber se estes escritores antigos que nem de Paços de Brandão eram se estariam todos doidos para nos enduzir em erro ou será que há outra coisa qualquer como uma birra com o povo brandoence para nos fazer sentir menos importantes e perder o orgulho que os brandoences como eu possamos ter na nossa terra e suas origens.

    ResponderEliminar