«O Europarque – Centro Económico e Cultural (Europarque) encontra-se em graves problemas financeiros. A informação a que o Bloco de Esquerda teve acesso dá conta das dificuldades de cumprir com as amortizações dos empréstimos que contraiu. É público que as dificuldades financeiras alastram por todo o universo da Associação Empresarial de Portugal (AEP), detentora do Europarque.
A possível insolvência do Europarque representa um cenário negro para as contas públicas. O Estado avalizou alguns dos financiamentos para a construção do Europarque e, por isso mesmo, em caso de incumprimento terá de ser o Tesouro a assumir esse encargo. Na situação actual das contas públicas, este possível buraco torna-se muito preocupante. Se isso acontecer, o Estado fica com mais dívidas e “herda” um Centro de Congressos que se transformou num elefante branco.
O Europarque foi justificado à região e ao país como um investimento âncora, capaz de se tornar um marco nacional e internacional. Em nome deste desígnio, foram dados incentivos e avales, perdoaram-se impostos e até a Câmara Municipal fez obras e vendeu terrenos a preços simbólicos. Cerca de 20 anos depois da sua construção, a realidade demonstrou como o investimento foi errado e lesivo para as contas públicas.
O Bloco de Esquerda considera que os responsáveis por esta situação têm de ser encontrados. No entanto, apesar da culpa teimar em morrer solteira, o prenúncio mais negro indica que serão os trabalhadores do Europarque a serem sacrificados. Afinal de contas, quem paga as dificuldades não é quem criou uma situação insustentável. É por isso necessário que não se cometa a injustiça de aceitar uma solução que destrua quaisquer postos de trabalho.
Face à gravidade da situação o BE quer saber se o Europarque vai ou não encerrar. O deputado do BE Pedro Filipe Soares acaba de questionar os Ministério da Economia e do Emprego e Ministério das Finanças e da Administração Pública.»
Ler aqui as perguntas Ministério da Economia e do Emprego e o Ministério das Finanças e da Administração Pública
O Europarque foi justificado à região e ao país como um investimento âncora, capaz de se tornar um marco nacional e internacional. Em nome deste desígnio, foram dados incentivos e avales, perdoaram-se impostos e até a Câmara Municipal fez obras e vendeu terrenos a preços simbólicos. Cerca de 20 anos depois da sua construção, a realidade demonstrou como o investimento foi errado e lesivo para as contas públicas.
O Bloco de Esquerda considera que os responsáveis por esta situação têm de ser encontrados. No entanto, apesar da culpa teimar em morrer solteira, o prenúncio mais negro indica que serão os trabalhadores do Europarque a serem sacrificados. Afinal de contas, quem paga as dificuldades não é quem criou uma situação insustentável. É por isso necessário que não se cometa a injustiça de aceitar uma solução que destrua quaisquer postos de trabalho.
Face à gravidade da situação o BE quer saber se o Europarque vai ou não encerrar. O deputado do BE Pedro Filipe Soares acaba de questionar os Ministério da Economia e do Emprego e Ministério das Finanças e da Administração Pública.»
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