Jornal Norte / Lusa - JUNHO 1, 2011 - POSTED IN: AGENDA, ARTES
A Orquestra de Câmara Portuguesa (OCP) vai dar um concerto na abertura do Festival Internacional de Música de Verão de Paços de Brandão, em Santa Maria da Feira, no domingo, às 21h30.
Criada há quatro anos, nunca antes, em Portugal, a OCP tocou tão longe de Lisboa e tão perto do Porto. Mas, curiosamente, há quase um ano que fez a sua estreia internacional, no City of London Festival, a 21 de Junho de 2010.
O maestro Pedro Carneiro recorda-se bem desse momento, pois “o crítico do jornal ‘Times’”, numa escala de 0 a 5, pontuou com “quatro estrelas” o concerto que a OCP deu na capital inglesa.
A orquestra é constituída por 34 músicos, “a maioria deles são do Norte” e jovens na casa dos 20 anos. Nenhum tem contrato de trabalho, “são free-lancers, boa parte deles está a dar aulas e alguns prosseguem os estudos”, procurando aperfeiçoar e aprofundar os seus conhecimentos, assinala o director executivo da OCP, Alexandre Alves.
A orquestra tem “residência sazonal” no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, porque a instituição assegura-lhe a realização de cinco concertos anuais. Embora se trata de uma formação ainda jovem, “já deu algumas dezenas largas de concertos com solistas de renome internacional e estreou mais de 50 obras de compositores nacionais e estrangeiros”, entre clássicos e contemporâneos.
Antes de ir a Paços de Brandão, a orquestra actua no CCB, na sexta-feira, pelas 21:30, tendo convidado para este concerto o violoncelista e maestro austríaco Heinrich Schiff. Do programa fazem parte obras de Vivaldi, Elgar e Beethoven.
No sábado apresenta-se também pela primeira vez em Alcobaça, no cine-teatro local, às 18h00. O programa inclui a estreia absoluta de Nise Lacrimosa, de Luís Carvalho, fruto de uma encomenda do Cistermúsica.
Paços de Brandão, na Feira, é a etapa final deste ciclo de três concertos da OCP fora do seu “habitat” normal. Neste caso, o concerto será na Igreja Matriz, sob a direção de Pedro Carneiro e com Carlos Alves no clarinete, e visita peças de Elgar, Mozart e Beethoven.
Jornal Norte / Lusa
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