segunda-feira, 27 de junho de 2011

Comprar "Português" - Porque não??

Esta ideia que veio parar a Engenho num e-mail, não é de todo nova, todavia, a sua aplicação prática, que mais não seja por uns meses, certamente traria resultados positivos! E nem é nada de extraordinário, recordamos o exemplo das rolhas de cortiça. Num sector que predomina na nossa região, e do qual subsistem muitos Brandoenses, já quantos de nós não fazem opção de comprar um vinho com rolha de cortiça em vez de plástico?

Bem, fica aqui a ideia...

«Portugal Afundou...!!!
Queres que aconteça um milagre económico no nosso país?

Então deixa-te de seguir dissertações de economistas ao serviço de interesses, que não os nossos! Não te deixes mais manipular pelo marketing!
Faz aquilo que os políticos, por razões óbvias, não te podem recomendar sequer, mas que individualmente podes fazer:

Torna-te PROTECCIONISTA da nossa economia!

Para isso:

1. Experimenta comprar preferencialmente produtos fabricados em Portugal. Começa pelas idas ao supermercado (carnes, peixe, legumes, bebidas, conservas, preferencialmente, nacionais).
Experimenta trocar, a Mc-Donalds, ou outra qualquer cadeia de fast-food, pela tradicional tasca portuguesa. Troca a Coca Cola à refeição, por uma água, um refrigerante, ou uma cerveja sem álcool, fabricada em Portugal.

2. Evita compras de produtos estrangeiros, tais como automóveis, TV e outros electrodomésticos, produtos de luxo, telemóveis, roupa e calçado de marcas importadas, férias fora do país, etc., etc...

Lê com atenção e reencaminha para que sejamos muitos a ter esta atitude!!!!

Portugal afundou, somos enxovalhados diariamente por considerações e comentários mais ou menos jocosos vindos de várias paragens, mas em particular dos países mais ricos. Confundem o povo português com a classe política incompetente e em muitos casos até corrupta que nos tem dirigido nos últimos 30 anos e se tem governado a si própria.

Olham-nos como um fardo pesado incapaz de recuperar e de traçar um rumo de desenvolvimento.

Agora, mais do que lamentar a situação de falência a que Portugal chegou, e mais do que procurarmos fuzilar os responsáveis e são muitos, cabe-nos dar a resposta ao mundo:

O desafio é durante seis meses a um ano ou porque não?Para sempre!
Evitar comprar produtos fabricados fora de Portugal.
Fazer o esforço, em cada acto de compra, de verificar as etiquetas de origem e rejeitar comprar o que não tenha sido produzido em Portugal, sempre que existir alternativa.
Fazer férias no nosso país com lugares belíssimos que podemos visitar! Com praias de areia branca com um clima excelente!! Com tantos destinos para descobrir!!

Desta forma estaremos a substituir as importações que nos estão a arrastar para o fundo e apresentaremos resultados surpreendentes a nível de indicadores de crescimento económico e consequentemente de redução de desemprego.

Há quem afirme que bastaria que, cada português, substituísse em somente 100 euros mensais as compras de produtos importados, por produtos fabricados no país, para que o nosso problema de falta de crescimento económico ficasse resolvido.
Representaria para a nossa indústria, só por si, um acréscimo superior a 12.000.000.000 de euros por ano, ou seja uma verba equivalente à da construção de um novo aeroporto de Lisboa e respectivas acessibilidades, a cada 3 meses!!!

Este comportamento deve ser assumido como um acto de cidadania, como um acto de mobilização colectiva, por nós, e, como resposta aos povos do mundo que nos acham uns coitadinhos incapazes.

Os nossos vizinhos Espanhóis há muitos anos que fazem isso.
Se encontram uma marca espanhola dum produto que precisem, é essa mesma que compram, sem sequer comparar o preço (por exemplo em Portugal só abastecem combustíveis Repsol, ou Cepsa). Mas, até mesmo as empresas se comportam de forma semelhante!
As multinacionais Espanholas a operar em Portugal, com poucas excepções, obrigam os seus funcionários que se deslocam ao estrangeiro a seguir estas preferências e contratam preferencialmente outras empresas espanholas, quer sejam de segurança, transportes, montagens, industrias e, duma forma geral, de tudo o que precisem, que possam cá chegar com produto, ou serviço, a preço competitivo, vindo do outro lado da fronteira. São super proteccionistas da sua economia! Dão sempre a preferência a uma empresa ou produto Espanhol!

Imitemos-los nós no futuro!»

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