quarta-feira, 31 de março de 2010

Laranjas - A obra da Junta e seus fundamentos

Do que tenho visto publicar por cá e de muitos comentários lidos, ressalta um tom do “bota abaixo” por tudo e por nada.

Na Quinta do Engenho, por exemplo, estará apenas a desenvolver-se a primeira fase de uma larga recuperação desse espaço.

Naturalmente mais explicações não serão dadas pois o Sr. Presidente não terá que se desdobrar em explicações para meia dúzia de fedelhos que escrevem, e bem, sobre tudo e sobre nada.

Pecam na escrita pela rapidez com que o fazem. Aparecem de imediato quando ainda se projecta a obra ou se fazem os alicerces. Não dão tempo de nada, não visionam o seguimento e depois acontece o comum dos jornalistas, falam, dilatam, fazem noticia sobre a falta de obra, sobre a obra e como poderia ser a obra de outra maneira.

Vamos ser menos mesquinhos e parar de bater sempre no mesmo. Deixem trabalhar quem quer trabalhar.

Gostaria de vos ver mais por perto dos objectivos que aos poucos vão sendo atingidos. Acreditem ou não esta junta é mesmo uma viragem para o progresso e não levará um ano e os resultados serão por demais evidentes. Se estiverem atentos verão que esta junta está a cumprir com os recursos que tem, as principais linhas do seu programa eleitoral. Agora não contem que os elementos do executivo venham para aqui dar explicações pois todos sabemos das suas limitações a nível das novas tecnologias da informação.

Contudo fico grato aos administradores deste espaço por conseguirem manter um certo nível nos posts, o mesmo não se pode dizer dos comentários.

Espero que com a minha colaboração, e se publicarem o meu email, isto fique com uma participação laranja mais personalizada. Como não fazem reportagens nem entrevistas é perdida uma oportunidade de vos pedir uma entrevista.

Fiquem bem, alimentem a democracia e a cultura.


Nota do Administrador: O Engenho reitera, e este post de um texto integral de um simpatizante PSD o prova, que publicamos tudo aquilo que nos queiram fazer chegar, gostemos ou não, apenas deve respeitar as nossas linhas editoriais.

3 comentários:

  1. Os gajos já compraram o blog?

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  2. Pois é, enquanto estão a engolir em seco a pensar que resposta darão( outro ataque a qualquer coisa que esteja a começar, está-se mesmo a ver) é preciso desconversar....

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  3. Apenas um breve comentário ao publicado pelas 12:10.
    Em "FEIRA 2020 - um olhar para o futuro", edição da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, páginas 104 a 107, "Requalificação da Quinta do Engenho Novo - Paços de Brandão", é dito o seguinte: «...As poucas infra-estruturas existentes estão degradadas ou destruídas, não respondendo às necessidades de uma procura crescente e cada vez mais diversificada. É, por isso, objectivo primordial da autarquia responder a esta procura, criando novas infra-estruturas, assumindo este espaço como uma referência concelhia para fins recreativos, ecológicos e pedagógicos, dignificando o seu carácter simbólico.
    No Plano Director Municipal (em vigor desde 1983, em fase de revisão), e no Plano de Urbanização de Paços de Brandão, este espaço tem sido sempre considerado como prioritário para desenvolver um Área de Equipamento.»
    Quem ler a requalificação, fica a saber que a Câmara Municipal da Feira pretende construir um lago, estacionamento, hortas e um parque merendeiro. Isto tudo faz parte de uma requalificação que será efectuada a expensas da Câmara, ora o que tem vindo a público, é que a Junta de Freguesia está a proceder a tal requalificação, e que não tem que dar explicações a ninguém. Bem, a ser verdade isto, parece-me que se deveria levantar a questão em saber a quem pertence o "Parque Municipal da Quinta do Engenho Novo", se à Câmara se à Junta de Freguesia de Paços de Brandão?...Donde saem as verbas para as despesas e onde entram as receitas referentes à venda da madeira?...Se o projecto é o que vem mencionado no FEIRA 2020 ou se é outro qualquer?...São respostas, quer queiram ou não, o cidadão comum tem que saber, já num comentário que fiz, afirmo que não deverá ser necessário ser-se militante de um partido qualquer, neste caso do PSD-PP, para se ficar a saber das intenções das autarquias no respeitante a assuntos de interesse público. Não cai «os parentes na lama» aos autarcas descerem um pouco do seu pedestal e conviverem e elucidarem aquelas pessoas que neles votaram e que como é óbvio são o povo, que na sua maioria não olharam à cor partidária, mas sim às pessoas em que acreditaram que estivessem em melhor condições para estar à frente da nossa autarquia, quando colocaram o seu voto nas urnas. Não é qualquer agente partidário que tem que dar explicação do que se passa na Junta de Freguesia.
    A democracia e a cultura não se alimenta de uma só cor partidária, a democracia é formada pelo respeito mútuo de todos nós, de ideias, de culturas, religiões, de políticas sociais, sem clubismos partidários; quanto à cultura, não se obtém num estabelecimento qualquer, não é ter parteleiras de livros só como motivo de ornamento e mostrar ao semelhante que eu sou culto porque tenho muitos livros. A educação e a formação da intelectualidade de um ser adquire-se ao longo de uma vida, com muito interesse pela leitura, estudo e compreensão pelo seu semelhante, nenhum ser é dono do que quer que seja, sem liberdade,sem educação e sem justiça, a cultura como a democracia, não se compram e nem se alimentam de uma só cor partidária, adquirem-se com trabalho, estudo e espíritos abertos.Construa-se pois a democracia e a cultura, mas em liberdade, educação, justiça e respeito pelo seu semelhante (o povo).
    Obrigado Engenho e força com os comentários, em liberdade e em democracia.

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