Vejo-me só, posto ao canto,
Depois que saí do mato;
Se me vestem, pouco a pouco,
Logo me tiram o fato.
Por costume sou cortez;
O trabalho dos meus dias
É, na mão da minha dona,
Estar sempre às cortesias.
Quando alguns tombos me dão
Eu não digo «chuz» nem «luz»,
E tudo quanto me fazem
Vou sofrendo a minha cruz.
(Em Revista de Guimarães – Sociedade Martins Sarmento)
Como preâmbulo ao artigo de Clara Ferreira Alves, publicado na REVISTA – Expresso 15/Set/12, que se anexa, nada melhor que a advinha acima transcrita da “REVISTA DE GUIMARÃES” .
As respostas estão no que nos foi dado observar nas «MANIFESTAÇÕES DE 15 DE SETEMBRO», e, na parte final do artigo da Clara Ferreira Alves.
SOLRARO
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