quarta-feira, 19 de setembro de 2012

MAS QUE GRANDE «SARILHO»!


Vejo-me só, posto ao canto,
Depois que saí do mato;
Se me vestem, pouco a pouco, 
Logo me tiram o fato. 

Por costume sou cortez; 
O trabalho dos meus dias 
É, na mão da minha dona,
Estar sempre às cortesias.

Quando alguns tombos me dão 
Eu não digo «chuz» nem «luz», 
E tudo quanto me fazem 
Vou sofrendo a minha cruz. 

(Em Revista de Guimarães – Sociedade Martins Sarmento)


Como preâmbulo ao artigo de Clara Ferreira Alves, publicado na REVISTA – Expresso 15/Set/12, que se anexa, nada melhor que a advinha acima transcrita da “REVISTA DE GUIMARÃES” . As respostas estão no que nos foi dado observar nas «MANIFESTAÇÕES DE 15 DE SETEMBRO», e, na parte final do artigo da Clara Ferreira Alves. 

SOLRARO

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