Despedimentos estranhos na empresa SOSAC - SACOS E SAQUETAS, LDA
A
administração da empresa SOSAC - SACOS E SAQUETAS, LDA, situada na
freguesia de S. Paio de Oleiros, Concelho de Santa Maria da Feira,
informou os trabalhadores que não lhe pagará o salario no fim deste mês
(setembro), afirmando que não têm dinheiro. Inclusive os administradores
dizem aos trabalhadores para tentarem arrumar um novo emprego, já que a
empresa não é viável.
Quando
questionados pelos trabalhadores do porquê desta súbita alteração,
afirmam que a empresa não tem dinheiro. Esta afirmação aparece desfasada
da realidade, dado que esta empresa teve sempre encomendas e nunca foi
visível aos trabalhadores qualquer problema de ordem económica. Aliás,
durante os últimos meses, os trabalhadores foram pressionados para
cumprir ritmos de trabalho acima do normal, bem como para a realização
de trabalho extraordinário. Assim, é necessário averiguar o que
realmente está em causa e as verdadeiras motivações para colocar os
vinte e cinco postos de trabalho existentes em risco.
O
BE relembra que no passado mês testa empresa recorreu a trabalhadores
externos, para conseguir cumprir os prazos de entrega aos seus clientes,
quando agora, um mês depois, a administração afirma que a empresa não
tem viabilidade.
Para
o BE, a empresa estará a ser descapitalizada, nomeadamente através da
transferência de maquinaria para Marrocos. De acordo com algumas
testemunhas, esta situação ocorreu ainda no passado mês de Agosto.
Os
trabalhadores, depois de confrontados com as ameaças verbais por parte
dos administradores e face ao encerramento da produção, decidiram ocupar
as instalações da empresa, exigindo que fossem cumpridos os preceitos
legais.
Para
além da ameaça que paira sobre os postos de trabalho, existe também
desumanidade de uma administração que impede os trabalhadores de
recorrerem ao subsídio de desemprego. Assim, ficam os trabalhadores sem o
seu salário e sem qualquer rendimento substitutivo, atirados para uma
situação económica aflitiva.
Este
tipo de prática está claramente alicerçada nas políticas trucidarias,
implantadas pelos partidos que têm governado Portugal, que quando
assentam arrais nos cadeirões do poder, criam legislação que permite dar
cobertura a todo o tipo de “golpadas”, que estão a levar os
trabalhadores à miserai total e o país ao completo abismo.
O
BE está solidário com estes trabalhadores, que são mais umas vítimas de
um modelo de desenvolvimento assente no esclavagismo vil, que tem a
cobertura dos capatazes nacionais, que são meros serviçais dos algozes
transnacionais que detêm o poder, fora do quadro democrático.
O deputado Pedro Filipe Soares questionou hoje o Ministério da Economia e do Emprego, ler aqui as perguntas.
Mais um evento da famosa familia Mangas de Paços.
ResponderEliminarPor acaso a família Mangas é de Mozelos, só o Tóno é que mora em Paços. Eles aprenderam a escola com o velho da serração, que no tempo da ditadura vendeu madeira para a ponte do Salazar (agora 25 de Abril), e pesava o mesmo camião 4 e 5 vezes de forma a fazer render o pau!
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