quarta-feira, 12 de setembro de 2012

BE - Despedimentos na empresa SOSAC em Oleiros

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Despedimentos estranhos na empresa SOSAC - SACOS E SAQUETAS, LDA
A administração da empresa SOSAC - SACOS E SAQUETAS, LDA, situada na freguesia de S. Paio de Oleiros, Concelho de Santa Maria da Feira, informou os trabalhadores que não lhe pagará o salario no fim deste mês (setembro), afirmando que não têm dinheiro. Inclusive os administradores dizem aos trabalhadores para tentarem arrumar um novo emprego, já que a empresa não é viável.
Quando questionados pelos trabalhadores do porquê desta súbita alteração, afirmam que a empresa não tem dinheiro. Esta afirmação aparece desfasada da realidade, dado que esta empresa teve sempre encomendas e nunca foi visível aos trabalhadores qualquer problema de ordem económica. Aliás, durante os últimos meses, os trabalhadores foram pressionados para cumprir ritmos de trabalho acima do normal, bem como para a realização de trabalho extraordinário. Assim, é necessário averiguar o que realmente está em causa e as verdadeiras motivações para colocar os vinte e cinco postos de trabalho existentes em risco.
O BE relembra que no passado mês testa empresa recorreu a trabalhadores externos, para conseguir cumprir os prazos de entrega aos seus clientes, quando agora, um mês depois, a administração afirma que a empresa não tem viabilidade.
Para o BE, a empresa estará a ser descapitalizada, nomeadamente através da transferência de maquinaria para Marrocos. De acordo com algumas testemunhas, esta situação ocorreu ainda no passado mês de Agosto.
Os trabalhadores, depois de confrontados com as ameaças verbais por parte dos administradores e face ao encerramento da produção, decidiram ocupar as instalações da empresa, exigindo que fossem cumpridos os preceitos legais.
Para além da ameaça que paira sobre os postos de trabalho, existe também desumanidade de uma administração que impede os trabalhadores de recorrerem ao subsídio de desemprego. Assim, ficam os trabalhadores sem o seu salário e sem qualquer rendimento substitutivo, atirados para uma situação económica aflitiva.
Este tipo de prática está claramente alicerçada nas políticas trucidarias, implantadas pelos partidos que têm governado Portugal, que quando assentam arrais nos cadeirões do poder, criam legislação que permite dar cobertura a todo o tipo de “golpadas”, que estão a levar os trabalhadores à miserai total e o país ao completo abismo.   
O BE está solidário com estes trabalhadores, que são mais umas vítimas de um modelo de desenvolvimento assente no esclavagismo vil, que tem a cobertura dos capatazes nacionais, que são meros serviçais dos algozes transnacionais que detêm o poder, fora do quadro democrático.
O deputado Pedro Filipe Soares questionou hoje o Ministério da Economia e do Emprego, ler aqui as perguntas.

2 comentários:

  1. Mais um evento da famosa familia Mangas de Paços.

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  2. Por acaso a família Mangas é de Mozelos, só o Tóno é que mora em Paços. Eles aprenderam a escola com o velho da serração, que no tempo da ditadura vendeu madeira para a ponte do Salazar (agora 25 de Abril), e pesava o mesmo camião 4 e 5 vezes de forma a fazer render o pau!

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