Quando neste post alertávamos para o desaparecimento de um marco antigo que separava as freguesias de Paços de Brandão e de Rio Meão, estávamos longe de imaginar que seria necessário aguardar praticamente 2 anos, para que o mesmo pudesse regressar ao seu local de origem. Esta situação foi de tal forma intrigante, que até o nosso querido Angelito, ex sub-secretário da mesa da assembleia da junta, foi levado a questionar o nosso Mino, sobre o seu paradeiro do mesmo, apesar deste pertencer á freguesia de Rio Meão e não da Paços de Brandão. O que apraz agora aqui salientar de mais importante, além do regresso do meco claro está, foi a colocação de sinalização vertical na aproximação daquele local. Com isto, já todos os condutores, burros ou não, sabem que aquilo é mesmo uma rotunda, e até um estrábico ao aperceber-se do sinal fica com todas as dúvidas dissipadas! Apenas não se entende tamanha demora para um trabalho tão simples...enfim apesar de tudo, um voto de agradecimento aos responsáveis por este feito!
Olá Amigos,
ResponderEliminarO marco em questão fazia parte da demarcação da Paróquia de Rio Meão. Segundo nos diz, o Sr.Dr.David Simões Rodrigues, em "RIO MEÃO - A TERRA E O POVO NA HISTÓRIA", existiriam aí uns 28 marcos, com as datas de 1527, 1629, 1654 e 1770, todos eles em pedra e ostentando, em alto relevo, a Cruz de Malta,por curiosidade, com a numeração 11, lá está, « no cruzamento da Mata, numa pequena rotunda constituída por larga manilha dentro da qual se encontra e onde, na frente do marco, nasceu um pinheiro que já o encobre quase por completo. Vandalizado.» (pág.33 do referido livro, ano de Fev. 2000).Mas se este era notícia outros havia que a asua situação era ainda mais problemática, veja-se o caso do assinalado com o nº 12 : «Outro na Mata, no pinhal da Sra. Olívia do Patrício. Estes separam Rio Meão de Lamas e Paços de Brandão»; e o nº. 13 : «Na Margem do Caminho da Abelheira. A frente está encoberta por um muro dee vedação de pátio de casa nova.» Julgo que tanto a autarquia de Rio Meão, como as vizinhas, principalmente a de Paços de Brandão e Santa Maria de lamas, deveriam fazer um inventário dos ainda existente e dar-lhes melhor sorte do que aquela que eles têm tido.
SOLRARO