terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Memórias do Carnaval 2010 em Paços de Brandão (V)

Contrariamente aos anos anteriores, onde as atracções eram os atributos peitorais de algumas figuras que desfilavam, num verdadeiro desafio de resistência ao frio (e numa tentativa grotesca de imitar o pior que se faz no Brasil), éis que o nosso Carnaval 2010 regressou com força à sua génese popular e saloia, como ditava a moda antiga!
E, com isso, voltamos aos tempos em que reinava a sátira a toda uma sociedade, não se excluindo claro está, a classe política.
Como as eleições ainda estavam frescas na memória de todos, não seria de esperar muita crítica à Junta. Contudo, com uma série de trapalhadas seguidas, conseguiram colocar-se mesmo a jeito para dar uma ajudinha preciosa nas temáticas do desfile. Aliás, há quem pondere apresentar um estudo científico sobre esta Junta, como exemplo de tudo aquilo que não se deve fazer em política autárquica.
Não será de excluir, naturalmente, a candidatura a um prémio Ig-Nobel da Política. Talvez Mino consiga, aqui com a ajuda da sua máquina "pau pra toda a colher", mostrar finalmente que fez melhor que o seu companheiro Engº Lino!
No Engenho decidimos, por isso, trazer para as memórias do Carnaval 2010, o objecto de toda a contestação, ou seja, aquela que passou a ser a máquina do povo!

1 comentário:

  1. Esta foi de mestre, nota 20. A máquina que vai gastar masi de 1/ 3 do orçamento do ano passado, claro o dinheiro vai desaparecer. O orçamento inflacionou em cerca de 80 %, mas para quê? limpara valetas? Esta máquina é para quê? Esta critica esteve muito bem, foi do melhor neste Carnaval.

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