terça-feira, 5 de julho de 2011

Nova capela mortuária uma brilhante pareceria "Público-eclesiástica"


Foi durante a assembleia de freguesia de dia 29, que se ficou a saber efectivamente em que moldes é que o processo relativo à nova capela mortuária nas traseiras da Igreja matriz se irá realizar. Este assunto foi inicialmente abordado na assembleia de 02 de Maio, mas já no período destinado a intervenção do público. Este facto acabou por motivar o protesto do nosso Carlinhos das Neves que, e bem, se indignou pelo facto deste tema tão importante para todos os Brandoenses, não ter sido mencionado antes da ordem do dia, na divulgação das actividades da Junta. Isto aconteceu, mesmo quando o projecto já se encontrava em avançada fase de desenvolvimento... Enfim lapsos de memória, ou trunfos para usar na festa dos arcos...
Mas como era dito no inicio, a capela mortuária acabou por ser o tema a dominar a grande parte da assembleia de  dia 29. Desde logo surgiram uma série de questões da parte de alguns elementos PSD. Nomeadamente  Miguel dos Anjos, secretário da mesa e a sua companheira Ritinha. Os quais tinham uma dúvida comum, que diríamos quase marxista! Sendo a futura capela mortuária prevista para um espaço pertencente à Igreja, queriam estes membros da junta saber, se estariam salvaguardados os direitos de uso por todas as pessoas, independentemente do seu credo religioso, assim como, se o próprio espaço estaria adequado a essa mesma situação.
A isto, o nosso Mino lá explicou  que  foi tudo tido em conta ao mais ínfimo detalhe! A capela  terá a possibilidade de ser dividida em duas partes. Sendo que numa delas não existem nenhuns adereços religiosos. Isto resolve o problema dos credos religiosos, bem como, poderá servir para a eventualidade de existirem 2 féretros em velório simultâneo, cada família poder ter alguma privacidade neste momento de recolha.
A isto tudo acrescentou Carlinhos Neves o seguinte: Quis saber se, sendo a obra a realizar fruto de investimentos públicos, logo dinheiro de todos nós! Se estava salvaguardado por escrito, o direito de acesso a todos os cidadãos que queiram usar da capela, bem como se os custos inerentes a isso estariam abrangidos por algum tipo de tabela, onde o povo não tenha de se sentir sequestrado pelos caprichos do pároco que possam levar ao ridículo, em que o "dono" da Igreja não queira simplesmente permitir o uso do espaço. 
A tudo isto o Presidente  Mino, que cada vez se sente mais à vontade a defender sozinho a junta, respondeu que existe um protocolo detalhado em elaboração, que irá salvaguardar todos estes pontos, o qual oportunamente será dado a conhecer aos elementos da junta.
Quanto a nós no Engenho resta apenas dizer que esta até foi uma ideia luminosa da junta! Porém, falta é saber se da parte da Igreja lhe vão achar a mesma graça.... Tudo indica que sim, pois será uma fonte de receita interessante para os cofres da Igreja, que se queixa sempre de nunca ter dinheiro para nada...a ver vamos...

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