Comunistas feirenses saúdam os trabalhadores
e a sua participação na Greve Geral!
Reunida no passado fim-de-semana, a Comissão Concelhia de Stª Mª da Feira do PCP apreciou os últimos desenvolvimentos da situação política nacional e agendou um conjunto de iniciativas a curto e a médio prazo.
1.
A situação, como é obvio, ficou marcada, nos últimos dias pela realização da greve geral contra o verdadeiro saque que os Partidos da Troika - PSD, CDS e PS - querem consumar aos trabalhadores e aos pensionistas e que registou, a nível nacional, uma extraordinária adesão, seja no sector público, como no privado, com um forte impacto que ninguém, poderá apagar ou iludir, nem mesmo a comunicação social nacional e local. E se tivermos em conta todas as pressões políticas e económicas a que Governo e patronato recorrerarm nas vésperas e no próprio dia 24 de Novembro, perceberemos quão significativa foi a adesão à greve geral.
Essa participação e adesão foram igualmente significativas no Concelho de Stª Mª da Feira. Inúmeros serviços públicos na área da educação, saúde e finanças encerraram ou estiveram fortemente condicionados. Igualmente, no sector privado, temos a registar expressões assinaláveis, como foram os casos da AMORIM REVESTIMENTOS 1, ICL e ICAL (sector corticeiro), HUBERTRICOT (têxtil), CRISTHIAN DIETZ (calçado), entre muitas outras. Como pôde ser comprovado na concentração, com a presença de algumas centenas de trabalhadores e reformados, ocorrida à tarde no centro da Cidade da Feira. A todos os trabalhadores em greve, a todos os que estiveram em luta e em especial aos piquetes de greve e à sua combatividade e firmeza, a Comissão Concelhia de Stª Mª da Feira do PCP saúda calorosamente, exortando à unidade na luta que terá que prosseguir e intensificar-se contra o afundamento do país, por uma política patriótica e de esquerda.
2.
Mas, nesta reunião, estiveram também em análise as implicações para o poder local da chamada reforma administrativa que o Governo PSD/CDS Coelho / Portas, em linha com anteriores propostas do PS, pretende impor à pressa, à revelia dos órgãos autárquicos, dos seus titulares e das próprias populações. Na verdade, com base em critérios absurdos, traçados a régua e esquadro, se a dita “reforma administrativa” fosse por diante, centenas e centenas de freguesias seriam extintas, com consequências nefastas para as respectivas populações e a resolução dos problemas locais. Por outro lado, a dita “reforma”, a ser implementada, comprometerá irremediavelmente a democraticidade, pluralismo e transparência do poder local, cujo processo eleitoral prevê a composição de Executivos Municipais monocolores. Tal alteração no poder local constituirá a sua total descaracterização e representará um retrocesso a tempos idos de má memória.
3.
O órgão de direcção concelhio do PCP programou ainda diversas acções e iniciativas no sentido de reforçar a sua organização e envolvimento junto dos munícipes feirenses para a resolução dos muitos problemas com que continuam a ser confrontados.
Stª Mª da Feira, 2 de Dezembro de 2011.
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