Decorreu num ambiente de relativa tranquilidade a Assembleia de Freguesia do passado dia 14 de Dezembro. Apesar da matéria em análise na agenda de trabalhos inspirar algum debate picado, desta feita não chegou ao fulgor de outros tempos. O Carlinhos das Neves ainda colocou alguma pimenta no debate do orçamento, afirmando que "Este orçamento não reflectia aquilo que estava no plano de execução". Ao que Mano Brito retorquiu que as contas estavam todas lá...O que faltava ao Carlinhos era ter um "PC mine" igual ao dele que mostrava tudo!
No que demais nesta sessão se passou, podemos resumir em alguns momentos que oscilaram entre o interessante e o absolutamente hilariante!
Ainda não tinha sido dado o tiro de partida, e estragando a "escrita" preparada de muita gente, o nosso estimado JB anunciou, que aquela coisa do Livro Verde, merecia um debate mais profundo. E como tal, será agendada com cariz extraordinário, uma assembleia de freguesia que se irá debruçar exclusivamente sobre o tema. E que está prevista para o próximo dia 28 ou 29 de Dezembro. Só se espera que os Brandoenses ocorram em massa, e que, dada a importância do assunto, lhes seja permitido usar da palavra a título excepcional, visto que em assembleias extraordinárias essa possibilidade não está prevista.
Como é habitual em todas as sessões, antes da ordem do dia houve ocasião para os membros da assembleia questionarem o Executivo pelos mais diversos motivos. Inclusive os membros do PSD, que apesar do acesso privilegiado aos dirigentes da Junta, não perdem a oportunidade para perguntarem algumas coisas, cuja pertinências e acutilância, continuam a suster a tese, de que nem tudo vai bem pelo Reino do Laranjal...
Uma das questões que foi levantada por várias pessoas, prendia-se com a iluminação de ruas, que pelos vistos andam meio apagadas devido ao roubo de fios. Porém, e para mal dos nossos pecados, eis que o nosso Mino informa, que se a Luz já era pouca, a Câmara se preparava para a reduzir ainda mais, limitando a metade a quantidade de lâmpadas existentes para poupar nos custos!
O PS, desta vez na pessoa da nossa querida Evita, lá agradeceu a limpeza feita ao jardim da Estação da CP, e aproveitou também para pedir ao Executivo, para que proceda também, ao restabelecimento da água das casas de banho lá existentes. Ao que o nosso Mino se apressou logo em responder que não era picheleiro! Pois se o fosse, há já muito que tinha reparado aquela torneira do cemitério que há meses pinga sem parar. E como tal, competia à Refer essa tarefa.
Um dado curioso prendeu-se com o nosso posto médico, numa pergunta colocada pela Rolinha escriba da mesa, que não sendo a pedido do nosso Mino, até pareceu! Visto ainda não entendemos muito bem a relação existente entre um roubo de fios de telecomunicações...e o "roubo" do posto médico aos Brandoenses colocado como hipotese conspiratória do Ministério da Saúde pela Junta.
Como o lixo é sempre um tema de conversa nas assembleias, eis que surge finalmente uma proposta com pés e cabeça! A nossa Bina, Presidenta do CiRAC, sugeriu ao executivo a distribuição por alguns pontos da freguesia de cestos de papéis, que recolheu a anuência geral para o reconhecimento da falta, e que se crê ir ser colmatada a breve trecho.
Uma outra pergunta curiosa, veio da bancada PSD pela parte do nosso estimado ex Vereador Carlinhos Rochedo. Que de modo nada afável, queria saber como é que estava a questão do bar do Arraial! Isto até porque, segundo ele, estavam transcritas na acta, afirmações do nosso Mino, que não estavam muito correctas, e nem tinham grande cabimento naquele contexto. Sinceramente não captamos ao certo o que eram essas coisas exactamente, mas ficamos todos com uma sensação de que para a próxima é melhor começar a gravar as assembleias, uma vez que já ninguém tinha certezas de nada. Não obstante, o nosso Mino, lá acabou por dizer, que afinal não disse o que estava dito na acta, e que dizia que ele dissera qualquer coisa que não pudemos aqui dizer porque não captamos!!!!!
Outra grande questão que voltou à baila, foi a casa mortuária, cujo o nosso novo escriba mor da mesa Miguelito, queria saber do andamento. Ao que o Mino lhe disse que continuamos à espera todos de saber o que a diocese do Porto vai decidir.
Antes de ser dada a palavra ao público, e a propósito do orçamento, falou o nosso Mino! E aproveitou para dizer de sua justiça, porém da nossa parte apenas pudemos reter uma frase chave : "Em relação a obras, aquilo que se puder fazer, faz-se!" - Fantástico pensamento! Exigir mais que isto é impossível!
No fim houve a possibilidade de falarem alguns elementos do Público da Esquerda até a Direita, uns mais atrás e outros mais à frente. E onde questões genéricas da freguesia que exigiam a intervenção do executivo, forma respondidas com o metódico "vamos ver o que se pode fazer!"
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