«Recentemente, foram divulgados por esta empresa do Grupo Amorim os lucros do primeiro semestre deste ano, que cresceram 19 %, mais 13 milhões de euros do que em 2010.
Os números não enganam. Mas, no caso concreto, espelham bem e escandalosamente os contrastes que se passam nesta empresa e afinal no próprio país. Lucros e mais lucros para um punhado de grandes empresas e interesses quando aumentam as dificuldades para os trabalhadores e para grande maioria do povo português.
De facto, os lucros agora anunciados pela Corticeira Amorim não se estão a reflectir nos salários dos trabalhadores, o que se revela como uma injustiça gritante e inaceitável, já que são precisamente os trabalhadores os que mais contribuíram, com a sua força de trabalho, para esse saldo extraordinariamente positivo.
Podemos mesmo concluir que tais resultados se baseiam numa cada vez maior exploração, discriminação e precariedade já que, ainda recentemente esta empresa, depois de concretizar um despedimento colectivo, recorreu a trabalhadores precários e continua a praticar a discriminação salarial entre homens e mulheres para trabalho igual.
Mas estes lucros da Corticeira Amorim, de que é proprietário Américo Amorim o homem mais rico de Portugal, com uma fortuna calculada (por baixo) em mais de dois mil quinhentos e oitenta e sete milhões de Euros (2587200000 €) devem-se também às políticas de concentração de riqueza dos Governos do PS, e agora de novo do PSD/CDS - políticas impostas pelo capital financeiro internacional, pelos grandes bancos e empresas, como o BIC e a GALP, que integram o Grupo Amorim, e que comandam os destinos da União Europeia e dos sucessivos governos do nosso país.
E é para alargar ainda mais esses lucros e aumentar a exploração que estes grandes interesses impõem o pacto de agressão, submissão e roubo, uma política de autêntica guerra social contra os trabalhadores, os pequenos e médios empresários, os reformados, a juventude e o país, que são quem paga este enriquecimento desmesurado, um crime económico e social contra os trabalhadores e o povo e contra os interesses nacionais.
Por isso, como o PCP tem salientado, é cada vez mais urgente e indispensável e é cada vez mais possível - porque está nas mãos dos trabalhadores e do povo, da sua unidade e a luta -, uma ruptura com estas orientações e uma nova política, patriótica e de esquerda, a valorização do trabalho e dos salários, o fim das discriminações e da precariedade, pondo finalmente a economia a funcionar ao serviço da imensa maioria do povo português e do interesse nacional.»
PELO AUMENTO DOS SALÁRIOS NA CORTICEIRA E NO GRUPO AMORIM!
POR UMA POLÍTICA PATRIÓTICA E DE ESQUERDA!
podiam fazer uma reportagem da nossa belissima igreja , o altar está lindo !
ResponderEliminar