domingo, 23 de janeiro de 2011

Presidenciais - Quando se perde a VERGONHA! (para meditar)


Quando se perde a vergonha tudo é permitido! Não há mais leis, nem honra, nem respeito. Muito menos compromisso com a verdade ou com o direito.

Quando se perde a vergonha, não há mais como se falar em Justiça, em ética,ou até mesmo em educação ou saúde pública!

Quando se perde a vergonha tudo estará sob suspeição porque legaliza-se o crime e a corrupção.

Os hospitais psiquiátricos estão cheios de pessoas que perderam a vergonha, e as cadeias também!

Em comunidades primitivas que ainda existem na região do Amazonas, o chefe da tribo ainda tem noção do que é vergonha! Quando em guerra, ele marcha à frente de seu exército e este é derrotado, entrega a sua vida pelo povo!
Até mesmo em sociedades de animais, como a de gorilas, o macho-alfa tem noção do que é ter vergonha! Uma vez derrotado no confronto com o macho mais forte e mais jovem, exila-se e morre distante do seu bando.

Tanto o chefe indígena, como o gorila preferem a morte à desonra diante de seus comandados! Porque a vergonha é INATA aos animais. A parte cerebral que comanda a vergonha é o HIPOTÁLAMO e as zonas encefálicas adjacentes, que constituem o cérebro mais rudimentar denominado de arqui-cérebro.
Estas regiões também comandam estímulos para o sexo, sede e fome, que são indispensáveis à sobrevivência do indivíduo e da sua espécie.

Vários países do mundo, em alguma época, viveram tempos trágicos onde os seus governantes perderam a vergonha de alguma forma, e em algum momento. Mas, quando se perde a vergonha, e  vangloria-se disto ou, o que é pior, condecora-se "a falta de vergonha" e faz-se disto uma virtude. Então não há mais governo vive-se a anarquia! Neste estado lastimável de escuridão o nosso povo caminha para a extinção!

Hoje quase tenho vergonha de ir votar, nunca um acto desta importância teve protagonistas cuja última réstia de vergonha exigiria que no mínimo, nem sequer fossem candidatos! É assim desta forma conformada que teremos para chefe da nação alguém, em cuja similaridade com seus iguais em nações do centro de África são normais! Estaremos assim tão cegos? Deprimidos? Conformados? Afinal Portugal ainda somos todos nós! E não um punhado de oportunistas, que logo após a madrugada de Abril tomou para si, e em nome da democracia, os despojos da ditadura caída!

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