No Comício da candidatura à Presidência da Republica, realizado no dia 14 de Janeiro em S. João da Madeira, o candidato Francisco Lopes manifestou toda a solidariedade à luta dos trabalhadores corticeiros em defesa das suas reivindicações e dos seus direitos laborais e sindicais.
Disse o candidato à Presidência apoiado pelo PCP, PEV, Intervenção Democrática e muitos cidadãos independentes - “assiste-se a um forte ataque à liberdade e democracia nos locais de trabalho, que em muitos deles não são respeitadas e que têm que ser defendidas... É o que se está a passar no Grupo Amorim.”
Francisco Lopes, na sua intervenção, denunciou que “o Governo PS/Sócrates (com o apoio do PR Cavaco Silva e do então deputado Manuel Alegre) entregou 180 milhões de euros aos grandes grupos económicos do sector corticeiro em 2008,...que acabaram por aumentar ainda mais o seu poder e os seus lucros - mais de 11 milhões de euros no primeiro semestre de 2010 -, enquanto recusam obstinadamente aumentos salariais dignos aos seus trabalhadores e continuam a impor uma vergonhosa discriminação salarial às mulheres corticeiras, que ganham nalguns casos menos 100 euros/mês do que os homens para fazer o mesmo trabalho – esta situação é indigna do Portugal de Abril”.
E Francisco Lopes referiu que foi “por isto que os trabalhadores corticeiros recorreram à luta e ao direito à greve, que agora a administração do Grupo Amorim procura pôr em causa com a ameaça e a perseguição aos trabalhadores, nomeadamente a 4 activistas sindicais”.
Francisco Lopes evidenciou a relação desta situação com as eleições presidenciais, já que “os direitos fundamentais consagrados na Constituição da Republica têm que ser respeitados e defendidos pelos titulares dos órgãos do Estado e em especial pelo Presidente da Republica”.
Esta é a marca distintiva da candidatura de Francisco Lopes, uma candidatura patriótica e de esquerda, comprometida com os valores de Abril, profundamente enraizada e identificada com os trabalhadores e os seus interesses.
A candidatura de Francisco Lopes contrasta com os outros candidatos, cúmplices com esta política e com o Orçamento de Estado 2011, de retrocesso e declínio nacional e de roubo aos trabalhadores, que foi fabricado pelo PS e o PSD, apadrinhado por Cavaco Silva e apoiado por Manuel Alegre, Fernando Nobre e Defensor Moura,
A candidatura de Francisco Lopes é a única que, falando verdade, está em condições de manifestar o seu repúdio e condenação por, na mesma altura em que decorria a luta dos trabalhadores corticeiros contra a repressão dos Amorins, o candidato Cavaco Silva ter confraternizado com a Associação Patronal e os responsáveis máximos do Grupo Amorim, mostrando assim, mais uma vez de que lado está: sempre em favor e ao serviço dos grandes interesses e dos grupos económicos.
As trabalhadoras e trabalhadores Corticeiros têm todas as razões para apoiar a candidatura de Francisco Lopes à Presidência da República. A luta continua!
Stª Mª da Feira, 19 de Janeiro de 2011
Comissão Concelhia de Stª Mª da Feira do PCP
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