Há já uns tempos atrás, o Engenho deu conta de um trabalho levado a cabo por Carlos Varela, sobre a história Brandoense. Na sua pesquisa descobriu que alguns factos referidos na publicação "900 anos de Paços de Brandão" e que a Junta de Freguesia continua a "orgulhosamente" publicitar no seu site, afinal não possuíam qualquer sustentação documental, e mais grave, alguns documentos estavam adulterados.
Tudo isto, só contribuiu descaradamente para confundir as consciências dos menos atentos, levando-os a crer em algo que afinal não existem evidências que é verdade, e com o aval autárquico.
Mas adiante, se em alguns casos desmentir é complicado, no caso da imagem que é exposta aqui hoje, temos um documento, onde se mostra que o original, do Cartulário Baio-Ferrado do Mosteiro de Grijó, é bastante diferente do que existe nos 900 anos de Paços de Brandão, e cuja fonte supostamente é a mesma!
Sem ser necessário um grande conhecimento de História, é aqui visível a adulteração grosseira que o mapa local foi sujeito. O que por si só, deveria ser motivo mais que suficiente para os responsáveis da nossa autarquia retirarem a publicação que promovem no seu site, e procederem a uma averiguação histórica mais rigorosa sobre este livro.
Talvez agora o edil Mino, coloque a mão na consciência e sem ter de consultar a sua sebenta de "História para Tótós" decida fazer alguma coisa em prol da verdade sobre esta terra, que não sendo sua, é a que pela sua honra jurou defender e respeitar!
caro engenho:
ResponderEliminarestou abismado com os vossos conhecimentos históricos , onde pasme-se , têm o displante de colocar em causa a pesquisa do autor da monografia.. qual é o vosso problema? será que o sr. carlos varela tornou-se na fonte fidedigna e o padre correia um ignobil aldrabão? sugiro que retirem o mapa do baio ferrado pois está incorrecto e o ponto de interrogação , o teimoso calcorrear dum celebre filologico A. Fernandes que teve a lata de por em causa que o Fernando Brandão nunca existiu e que a personagem é uma invemnção do autor da monografia ..
da ultima vez que estive com o padre correia em Agosto , por sinal meu tio ,este sente uma enorme mágoa , por o magnanime historiador , solraro , não o ter abordado e ter confrontado com a obra que pretende editar: se insistir na sua cruzada de difamação vai ter de se haver comigo , pois acho já um enorme abuso de querer protagonismo á custa de quem não se pode já defender ... se estiver de acordo , estou disponivel para um grande debate sobre a nossa historia , no dia em que achar ser correto; ambos diaglidaremos os pontos de vista , sempre com elementos e provas validas , ficando de fora o que se acha ou pense: tem de ser digladiada com factos e não com desditos tirados de autores que odeiam a nossa terra e fazem desta guerra um momento de afirmação; em 1996 dois afamados fililogicos e historiadores : Almeida Fernandes e Padre Oliveira Pinto , puseram em cauda a dita Monografia , serviram-se de ataques difamatórios e por fim pediram desculpa ao autor; quase 20 anos depois aparece um novo filologico de nome: M. Antonino Fernandes”OS BRANDÕES – Origens e Varonia (938 – 1663), onde o Carlos Varela põe como fidedigno , deita por terra as fontes do autor da Monografia , insistindo que a mesma é um romanceado criativo , que beneficiou dos donativos publicos para vender gato por lebre . Por isso deste modo , aviso que tenham cuidado quando tentarem atacar o nome de ilustres figuras em prole de jarretas ditos historiadores , que por aí pululam.. Estou e estarei sempre ao dispor , mas só farei com quem tenha: documentos , factos da historia sobre a nossa terra e que não venha com segundas intenções de protagonismo ou por em causa a figura do Padre Joaquim Correia da Rocha...
nb: já agora o termo jarretas é:jarretas - jarretas é uma flexão de jarretar: Cortar, decepar, amputar.
O Engenho não retira uma virgula ao que escreveu nem ás imagens que publicou, pois o mapa aqui reproduzido, foi publicado em cada um dos livros referidos, e não foi inventado. O que se pretende, como não deve ter sido capaz entender o nosso estimado Eduardo, é que a autarquia, por sinal a junta, promova uma averiguação da verdade histórica, visto ser evidente o traço dúbio deixado neste exemplo apresentado (mas há outros mais. Que a nosso ver, só iria dissipar as névoas que estão latentes de todo este imbróglio.
Eliminarvoltando ao tema , como é que conseguem pôr em causa a carta des possessions de saint sauveur de grijó XII siécle , que é o mesmo do cartulaire? se existe omissão e erro é do robert durand que confundiu Paçõ e omitiu Palaciolo , pois o dito Paçô já existia entre Anta até Canedo , mas Palaciolo ficava no actual espaço denominado de Paços de Brandão , entre Seitela e Rio maiore , do lado esquerdo da dita ribeira em direção á foz... SE CONTINUAREM A TENTAR ATIRAR PARA O AR IMPORPÉRIOS , o problema fica para quem os profere...
ResponderEliminarNão se tratam de impropérios, essa forma gramatical não é sequer para aqui chamada. Trata-se sim de esclarecimento cabal de dúvidas (e muitas) que o livro 900 anos de Paços de Brandão suscita! E simplesmente exigir a quem de dever (a junta da freguesia), que proceda a uma averiguação e apure com maior rigor académico e documental a verdade histórica da nossa terra. Existem inúmeros documentos fidedignos que colocam em causa aquilo que é a versão oficial, pelo que é motivo mais que suficiente para averiguar, até porque, como o Eduardo deveria saber, em História nada é exacto, sobretudo dos tempos Medievais, pelo que as verdades são dinâmicas, e mudam em função de documentos que surjam e da interligação entre eles e os factos conhecidos anteriormente. A História é uma ciência, e como tal, os dados sobre determinada matéria devem ser aferidos por várias pessoas a fim de serem aceites como irrefutáveis. Se alguém se deu ao trabalho de confirmar aquilo que outro disse ser a história Brandoense e encontrou divergências, primeiro merece louvor, segundo merece averiguação (que é o que se exige aqui), e em vez de o Eduardo se manifestar como virgem ofendida, por algo que até nem é seu, deveria exigir mais que ninguém essa averiguação, já que se diz estudioso de História. E após essa averiguação independente, então sim, pronuncie-se. Ninguém é dono da verdade...muito menos em história onde as verdades são tudo, menos absolutas!
EliminarCumprimentos.
Bem, realmente ninguémm é dono da verdade! A a História está sempre e contantemente a ser "corrigida" em função de nova documentação e factos que surge.
ResponderEliminarPenso que o sr. Eduardo está a pensar demasiado com o coração... e não com a razão. Pergunto-lhe diretamente Eduardo: Ama menos ou mais a sua terra, em função do traçado topográfico que ela tenha?
Pois bem, eu sou Oleirense, nascida e criada; amo a minha terra! Se o nosso "historiador oleirense de serviço" vier a descobrir que o nosso mapa não é o que se pensava ou pensa ser, eu irei continuar a ser Oleirense! Sabe Eduardo, o "ser" e "saber ser" é um estado de espírito e de postura! Penso que independentemente do mapa de Paços de Brandão possui, a sua terra precisa de gente que saibda andar com ela para a frente! Não de demagogia! pense nisso caro Eduardo! e não ataque quem trás a lumea apúblico informações úteis que, em boa medida servem para desmitificar o síndrome da avestruz! Sabe do que falo?
Cumprimentos!
bom o que aqui está em causa foi o facto de alguém ter colocado no site da junta no mapa, Paços de brandão ,no seculo XII ,retirado o mesmo da Monografia , sabendo que a nossa terra não tinha esse nome mas sim , pazoos de brndão ; o que até concordo ,que façam o reparo desse facto , pois o mesmo veio adulterar o mapa inicial , mas suspeito que não é esse a unica causa desse ataque , é sim , continuarem a insistir que a nossa nunca existiu , que era um local de ladrões e de bandidos e que o nobre normamdo Brandão nunca existiu: este é o unico senão que continua como pedra no sapato de alguns historiadores ... seria muito moroso estar a explicar por escrito o que realmente se passou com a nossa terra e da sua omissão nos seculos XI e XII , mas um dia darei uma lição de historia e penso que este assunto será para sempre elucidado... que fique bem assente , eu não estou a atacar ninguém , nem estou a por em causa as fontes historicas do Carlos Varela , do A. Fernandes , pois nem leigo sou ,sendo que os mesmos são doutorados e com formação superior , mas tenho na minha posse provas documentais que me sustentam o que afirmo... e por aqui fico , pedindo desculpas se ofendi alguém , pedindo duma vez por todas que deixem fora desta discussão , o meu tio Padre Correia e que nunca seja posta em causa a sua obra e pesquisa..
ResponderEliminarCaro Eduardo:
EliminarO que aqui está em causa é simplesmente o esclarecimento de dúvidas históricas legítimas que surgiram, sem delírios de qualquer espécie de dor acutilante Umero-Radial! O Engenho não é Douto da História, pelo que aqui não dá lições da dita e respeita todos os trabalhos de investigação publicados, e muito menos padece de ressabiamentos bairristas, que considera algo bacoco e néscio. Não obstante, o inusitado atrevimento do Eduardo, em aqui vir promover aulas de história, apenas despertaram a gargalhada e o sorriso, fazendo lembrar o célebre contador de estórias José Hermano saraiva. Em História, não se dão lições, partilham-se informações e verificam-se factos e documentos. Sobre este tema o Engenho dá por encerrada a sua opinião, aguardando tranquilamente que a Junta faça o seu dever, e proceda a uma averiguação, a qual com certeza trará mais luz a uma história Brandoense que se revela cada vez mais obscura...
Cumprimentos
Para o Sr. Eduardo: “O essencial para um homem verdadeiramente de universidade não é ter quem o apoie, é ter quem o contradiga, é ter quem esteja sempre junto dele não deixando que a sua imaginação o leve por caminhos errados, ou que a sua informação seja deficiente; é ter o homem que a cada passo esteja dentro dele como contrário, para que da soma dos dois possa resultar alguma coisa de útil.” (Agostinho da Silva)
ResponderEliminar