segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
BE - Prémio do negócio do ano a Américo Amorim
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BE entrega o prémio do negócio do ano a Américo Amorim
Américo Amorim detém 25% do BIC, que comprou o BPN por 0,5% do valor que lá foi colocado pelos contribuintes.
Este prémio simboliza os que verdadeiramente ganharam no ano de 2012: a banca
CDU - Intervenção na Assembleia MUnicipal (Distribuição e Drenagem de Águas)
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Como também já vem sendo
hábito nesta quadra, foi, uma vez mais, confirmado que o preço da água em Santa
Maria da Feira continua no pódio das mais caras do país, segundo apontam as
conclusões do estudo elaborado pela Associação
Portuguesa da Distribuição e Drenagem de Águas. A presença sistemática e
persistente do Município em posições de topo neste ranking é, para a CDU, um
sério motivo de preocupação, pelo que representa em matéria de estratégia
municipal e, sobretudo, pelo que significa em termos de hostilidade para com os
munícipes. Sistematicamente calha-nos esta fava, e as entidades competentes (a
Câmara Municipal ou a Indaqua) vêem-se na obrigação de vir a público desmentir
estes resultados – mas, e porque onde há
fumo há fogo – alguma coisa se passa com os preços da água em Santa Maria
da Feira: quer o Executivo esclarecer esta Assembleia sobre o que correu mal em
termos de regulação do mercado e preços da água no município, e que razões
podem, em seu entender, justificar estes níveis de custos absolutamente
intoleráveis com que somos, ano após ano, confrontados?
Mantém-se, por outro
lado, a política de propaganda oficial da Câmara quanto às iniciativas de
entretenimento levadas a cabo. Uma vez mais, o evento “Terra dos Sonhos” foi
pretexto para uma ampla campanha de marketing especificamente político.
Respeitamos quem dá o
melhor do seu trabalho para que esta iniciativa se realize, e respeitamos
imenso quem dedica o melhor do seu esforço a este projecto. Mas a CDU acredita
sinceramente que este não é o caminho para a construção de uma política
cultural com futuro, e de futuro. Não acreditamos que este seja um modelo que
possa trazer algo de novo, e muito menos algo de valioso para o município.
Por outro lado,
questionamo-nos acerca de qual será a relação de proporcionalidade entre o
esforço financeiro que exige este evento e os respectivos retornos – materiais
e imateriais. Contra um pano de fundo de sacrifícios exigidos a toda a
população – quando às Juntas de Freguesia é pedido que desliguem a iluminação
pública poste-sim-poste-não – qual é o sentido de um evento de entretenimento
desta natureza, onde, mesmo durante a noite, centenas de luzes permanecem
acesas, com um foco de luz a apontar para o céu (cuja função não se consegue
perceber). Quando o território – do qual
temos, de facto, uma visão de conjunto – tem cada vez mais recantos
escuros, zonas francamente mal iluminadas e inevitavelmente ameaçadoras da
segurança pública, este aspecto da “Terra dos Sonhos” é apenas um excelente
sintoma ou uma óptima metáfora para o que anda a acontecer há demasiados anos
em Santa Maria da Feira.
Gostaríamos, por isso, de
perguntar ao Executivo se pode avançar com uma estimativa quanto ao montante
global de investimento que esta iniciativa representou e qual o retorno
financeiro previsto, mas, sobretudo, gostaríamos de saber qual o volume de
retorno em capital cultural, de know-how, de cativação de mais valias e
imparidades culturais de tipo permanente.
Por último, gostaríamos de obter alguns
esclarecimentos quanto ao processo em curso de agregação de agrupamentos
escolares. Já todos estamos bem conscientes de que se trata de mais um passo na
trajectória de degradação da qualidade dos projectos escolares, um processo
marcado pela massificação da relação aluno – comunidade educativa. Há cada vez
menos e pior escola, logo agora, quando ela era mais necessária. O rumo
concentracionário dita, quase invariavelmente, a desestruturação de hábitos de
integração das comunidades. O grau de identificação das redes institucionais
com os contextos locais é cada vez menor, graças à flutuação e inconstância a
que o governo submete a gestão das estruturas escolares. Quem se ressente deste
esvaziamento das funções integracionais da Escola são, para dano de todos, os
alunos. Por isso, e porque às Autarquias cabe ter uma palavra neste processo,
perguntamos: Qual o estado actual do diálogo institucional com vista à
definição do novo mapa escolar do município? Que destino será dado, em
concreto, à EB23 Fernando Pessoa?
CDU - Intervenção na Assembleia Municipal (Plano e Orçamento)
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28 de Dezembro de 2012
Ponto 7. Grandes Opções do Plano e Orçamento Municipal para 2012
Pedro Lopes de Almeida
Antes de mais, a CDU
gostaria de realçar que, uma vez mais, a Câmara não solicitou expressamente aos
grupos municipais o envio de propostas para as Grandes Opções do Plano, como
era hábito. Verificamos, lamentando-o, que as práticas de respeito pela
pluralidade democrática se têm vindo a esvaziar. Teremos, por isso, que nos
limitar a ser espectadores deste documento que nos chega às mãos aparentemente
fechado e acabado, exercendo o direito de voto em conformidade com essa
condição.
E a primeira impressão
que resulta da leitura desta Plano e Orçamento para 2013 é uma iniludível
sensação de vazio, que se prende com o tom que a Câmara deliberou adoptar neste
documento: o tom geral é de conformação, abandono da iniciativa, muitas vezes
meramente administrativo ou mesmo gestionário. O que não impede, por paradoxal
que isto possa parecer (e, de facto, é),
o culto de um registo auto-celebratório, laudativo em causa própria, balofo,
muitas vezes meramente propagandístico, onde a auto-crítica se encontra total e
absolutamente ausente. Como não podia deixar de ser, esta combinação redunda
num todo vago e impreciso, contraditório consigo mesmo, caracterizado pela
indisfarçável tentativa de empolar artificialmente uma proposta frágil,
estruturalmente debilitada, que nenhuma operação de cosmética de marketing
consegue dissimular.
Ao ler a descrição –
rigorosíssima, de resto – da actual situação social, política e económica do
país e da região, e dos constrangimentos que a linha governativa impõe à gestão
camarária, por exemplo, só nos ocorre perguntar qual é, afinal, o partido que
compõe o actual Governo...
Uma vez mais, a deadline para a conclusão do saneamento
básico foi desrespeitada. Trinta anos depois daquele primeiro dia de Alfredo
Henriques, o prazo continua a dilatar-se. Nada de novo: os folhetos das últimas
autárquicas apontavam para 2011. Não era gralha. Mas a população começa a
habituar-se à falta de rigor nos compromissos que os senhores traçam perante os
eleitores. E isso é grave.
A Ribeira de Rio Maior,
cuja obra foi dada como terminada pela SIMRIA em 2008 e entregue à Indaqua para
a construção da rede em baixa, continua a apresentar a ribeira com águas pretas
– para confirmação, bastará deslocar-se à zona junto ao Museu do Papel.
O Uíma, em Fiães,
continua a apresentar cargas de esgotos, fazendo com que o rio se apresente
saturado de poluentes, para os quais concorrem os já por nós denunciados
esgotos domésticos, e que se traduz num cheiro intenso em vários pontos do seu
curso.
A Mámoa, projecto para
cujos riscos inerentes não nos cansámos de alertar, apresenta agora caudais
pluviais insustentáveis, em boa medida graças à proximidade da Auto-estrada.
O Cáster apresenta uma
forte carga de biomassa putrefacta (isto é, lamas)
ao longo do leito, o qual dificilmente será ainda recuperável. E, já agora,
gostaríamos de saber qual o destino da proposta apresentada pelo Professor
Costa Lobo para a recuperação da ribeira do Cáster, tão pomposamente anunciada
pela Câmara?
Por outro lado, quando os
apelos à ligação da população à rede de saneamento são tão intensos quanto bem
sabem os feirenses, raiando, por vezes, os limiares da intimidação, a pergunta
que se impõe é: qual o número de escolas que se mantêm por ligar, a recorrer,
ainda, a fossas sépticas?
Do lado da rede de água,
a Câmara Municipal afirma contar com uma taxa de cobertura de 97%. Mas o que
seria interessante – e pertinente, para a correcta perspectivação do plano
estratégico a adoptar em 2013 – era estudar os números da adesão dos munícipes,
sobretudo à contraluz dos pontos negros já identificados pela CDU em momentos
anteriores (designadamente, a contaminação dos lençóis freáticos em Rio Meão e
Lourosa).
Lourosa, em cujas
pedreiras continua a arrastar-se o suplício do incumprimento. Quando a obra de
recuperação do passivo ambiental deveria ter sido iniciada em Agosto de 2011,
com um prazo de conclusão de 3 meses, as movimentações no terreno continuam, e
a obra parece longe de terminar.
Enquanto isso, a mancha
verde do município continua a perder qualidade, persistindo, um pouco por todo
o território, o abate de árvores de interesse ambiental, sem que haja, até ao
momento, um cadastro de espécies arbóreas de interesse ambiental a preservar.
Aqui deixamos, desde já, a nossa proposta no sentido da sua concretização.
Entretanto, o Executivo
enceta todos os esforços em planos-fachada na tentativa desesperada de desviar
as atenções. Os sistemas de compostagem, cuja mais valia num quadro de
políticas avançadas de valorização ambiental não pode ser colocada em questão,
apresenta-se, em Santa Maria da Feira, como o adereço de gala para uma política
inexistente. Sem folclore e sem marketing, a educação ambiental deveria tentar
ganhar as crianças em idade escolar, e incentivar, com um plano mais eficaz e
mais eficiente – que passaria pelo alargamento dos pontos de recolha selectiva,
ou pela distribuição de equipamento de triagem doméstica – , incentivar as
famílias a aderirem a um plano integrado e estrutural de valorização dos
resíduos. No entanto, nesta matéria, o Plano e Orçamento é, uma vez mais,
omisso e negligente.
Ao fim de vários anos de
funcionamento de aulas em contentores pré-fabricados, o que muitos feirenses
gostariam de saber, e a CDU solicita daqui ao Executivo que se digne a
esclarecer, é quanto já custou ao erário público o aluguer das “salas
modulares”, como refinadamente se referem aos contentores. Quanto foi já gasto,
na totalidade e por acumulação, com o aluguer destes equipamentos provisórios
que se perpetuam nos recreios das escolas? E quanta obra de requalificação
poderia esse montante ter financiado, fossem outras as prioridades do Executivo?
No plano dos transportes
escolares, o cenário repete-se: fraca cobertura, má qualidade, segurança
duvidosa, sobrelotação crónica. Perguntamos, pois: para quando um plano
integrado de requalificação e adaptação da rede de transportes escolares, correspondendo
às necessidades das famílias e garantindo um serviço de qualidade em todo o
município?
Um dos aspectos mais
relevantes da actualidade no panorama educativo, a merecer a nossa maior
consideração, prende-se com a repercussão dos efeitos da crise social e
financeira das famílias. Por todo o território multiplicam-se os casos de
desmaios durante as aulas, e calcula-se que a fome envergonhada alcance
proporções insustentáveis. A situação de pobreza que alastra em todo o país
exige um acompanhamento mais eficaz por parte da Câmara Municipal. Não chega,
já, um programa mínimo de assistencialismo. Cumpre chamar as Juntas de
Freguesia à tarefa de identificar as situações de risco potencial (sim, as
mesmas Juntas de Freguesia que o Governo PSD quer decepar, e que, pelas
competências que lhes são próprias, cumprem um papel absolutamente
insubstituível neste processo).
Ao nível do pré-escolar,
prevê-se a construção de um jardim-de-infância (no Vale). Gostaríamos de
aproveitar para perguntar, também aqui, em que estado se encontra o plano de
remoção das coberturas de fibrocimento com amianto em muitas das salas, plano
com que o Senhor Vereador Emídio Sousa se comprometera. A CDU tem conhecimento
de salas de pré-escolar onde essa cobertura altamente tóxica se mantém, e
podemos referir, entre outros, o jardim-de-infância do Farinheiro, em Fornos.
Mas o ano que agora
termina ficará inevitavelmente marcado pelo encerramento da Escola de Hotelaria
e Turismo em Santa Maria da Feira. Uma grande perda para o município, cujos
efeitos assinalámos no momento próprio, e, creio, são hoje por todos
reconhecidos. Não podemos, contudo, deixar de sublinhar as consequências
persistentes desta medida do Governo cujo partido maioritário é endossado pelo
Executivo da Câmara Municipal. Este encerramento significou uma machadada
potencialmente fatal para a economia local – para o sector da restauração,
aluguer de alojamentos, comércio local, etc. Mau grado a tentativa, por parte
da Câmara Municipal, de encontrar expedientes compensatórios, a verdade é que a
dinâmica perdida dificilmente se virá a recuperar. Assim, perguntamos: o que
perspectiva a Câmara para o futuro do sector do ensino para o sector do turismo
e restauração no município, e como pretende mitigar a perda que representou o
encerramento da Escola de Hotelaria e Turismo?
Numa outra rúbrica, a acção
social e a rede social merecem nota claramente positiva. Mas os esforços
envidados pela Câmara continuam a carecer de integração no plano político do
governo central. A diversos títulos, a Câmara da Feira substitui funções
estratégicas do governo, e, a prazo, isso pode significar o colapso de algumas
das funções sociais do Estado a nível local, o que não impediria que os
serviços municipais, pela exiguidade de meios e recursos face às tarefas de que
estamos a falar, entrasse também em situação de impossibilidade de cumprir
estas atribuições, o que significaria, a concretizar-se, a falência de
dispositivos de acção social vitais.
No plano cultural, temos
assistido ao acentuar, ano após ano, de uma retórica muito própria, cada vez
mais auto-referencial e, nalguns momentos, deliberadamente narcísica. Chegámos
agora ao ponto em que embandeira em haste com a ideia da “marca” do concelho
feirense, uma espécie de conceito-écrã bastante opaco que dissimula ou procura
dissimular algumas fragilidades evidentes na política cultural em Santa Maria
da Feira. Com efeito, não faria mal nenhum a este Pelouro preocupar-se um pouco
menos com a “marca” feirense e dedicar alguma atenção adicional aos feirenses,
nomeadamente, por um lado, ao tecido associativo local, onde persistem as
queixas pelos atrasos nos pagamentos dos subsídios devidos, e, por outro, aos
jovens públicos para a cultura, que continuam a não dispor senão de uma
política cultural enviesada, concentrada nos chamados “eventos-chave” e pouco
consolidada ao longo do ano num programa permanente e coerente desde um ponto
de vista interno.
Em suma, é possível
concluir do exposto que não estamos, uma vez mais, perante uma definição
estratégica de intervenção do poder local ao serviço das populações. As Grandes
Opções do Plano e Orçamento para 2013 espelham, ao invés, uma intensa
preocupação de auto-promoção da imagem do Executivo Municipal, uma nítida
inflação artificial das iniciativas de carácter pontual a levar a efeito, e um
preocupante silêncio relativamente a alguns dos assuntos mais sensíveis que
afectam a população feirense, configurando, em muitos aspectos, uma tentativa
de “fuga para a frente” que a realidade se encarrega de desmontar. Trata-se,
enfim, de um plano pouco ambicioso, construído sobre pressupostos
insuficientemente ancorados nas necessidades específicas do município, e que
incorre, por isso, no risco de perder a ligação à realidade para se refugiar
num construto propagandístico de utilidade duvidosa. Lamentavelmente, os pontos
fortes do trabalho realizado em várias frentes (bibliotecas, redes de apoio
social, e, em certa medida, urbanismo) não conseguem anular o efeito de opções
políticas erradas, comprometidas com os seus executores, mais do que com as
populações a quem deveriam servir.
BE - Câmara Municipal de Santa Maria da Feira faz protocolo com uma zona franca de Marrocos
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O
inacreditável aconteceu ontem sexta-feira, na Assembleia Municipal de
Santa Maria da Feira. Por proposta do executivo da Câmara foi aprovado
com os votos a favor do PSD/CDS e PS um protocolo entre a autarquia e a
zona franca de Kenitra, Marrocos.
Numa altura em que o governo PSD/CDS faz o maior ataque de sempre aos contribuintes, a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira resolve assumir que fugir aos impostos, desviando as sedes das empresas para uma zona franca é o caminho.
Finalmente
os partidos do arco do poder assumiram que os impostos são apenas para
os trabalhadores e as classes mais desfavorecidas pagar.
Para os poderosos há sempre um guarda-chuva que os abriga, num buraco legislativo qualquer, do pagamento de impostos.
Numa
época de agudizada crise económica e social no concelho e no país, e em
que as verbas disponibilizadas no orçamento municipal para 2013 em
áreas tão importantes como seja a área social irão sofrer elevados
cortes (cortam 50%), o BE está contra a celebração deste Protocolo de
Cooperação entre o Município de Santa Maria da Feira e a Comunidade
Urbana de Kenitra.
O
BE não pode admitir que se gaste um cêntimo que seja do erário público
neste protocolo, no qual não são especificadas e não se avistam as
vantagens reais, concretas e de curto prazo para o município de Santa
Maria da Feira. Para este tipo despesa há sempre dinheiro, mas para
cumprir os protocolos e contratos entre a Câmara Municipal e as
instituições, coletividades e empresas do concelho nunca há dinheiro,
acumulando-se dívida em cima de dívida, e impossibilitando-se estas
instituições de planearem e concretizarem as suas futuras atividades e
projetos, o que resulta num concelho mais pobre económica e
culturalmente.
No
documento apresentado é dito que a “Primavera Árabe teve uma expressão
quase inexistente” no Reino de Marrocos, pois só este facto deveria ser
suficiente para todos nós repudiarmos a cooperação entre o nosso
município e um governo que continua a perpetuar, em Marrocos, um inverno
monárquico, conservador e autoritário que não respeita as liberdades e
garantias básicas dos seus cidadãos, perseguindo os defensores da
democracia, inclusive usando a tortura como forma de dissuadir a luta
pela liberdade.
Para
a Câmara Municipal é perfeitamente normal efetuar um protocolo com um
regime que persegue brutalmente o povo Saharaui que luta pelo seu
direito à autodeterminação.
Sabemos
que é na região de Kenitra que se situa mais uma das aberrações do
capitalismo dos nossos dias, a Zona Franca do Atlântico (AFZ), que
consiste numa zona franca para exportação com benefícios fiscais e
aduaneiros. Qual será então o real
propósito deste protocolo? Será que querem que as empresas do concelho
se deslocalizem para Kenitra, aumentando o desemprego? Será que querem
que as empresas do concelho mudem a sua sede fiscal para Kenitra,
deixando de pagar os seus impostos onde deveriam pagar, fugindo ao seu
dever de contribuir para o desenvolvimento de Portugal?
BE inaugura estátua ao presidente da Câmara de Santa Maria da Feira
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Prometeu:
· Que o europarque ia ser um projeto ancora que ia alavancar todo o concelho. O europarque faliu.
· Que a exponor se ia deslocalizar para Santa Maria da Feira. Nada…
· Que o Parque Empresarial da Cortiça(PEC) ia criar milhares de postos de trabalho e dinamizar toda a industria ligada á fileira da cortiça. O PEC simplesmente acabou
· Construir vários centros coordenadores de transportes. Nem um foi construído
· Requalificar o rio Caster. Até agora nada
· A instalação de uma empresa de fabrico de paneis solares que ia empregar centenas de trabalhadores. Desconhece-se o paradeiro dessa unidade industrial
· A construção de raiz da caixa das artes. No local temos uma pedreira com toneladas de lixo
· Que a escola de hotelaria nunca sairia do concelho. Está no Porto
· Que no final do seculo o concelho estaria todo coberto com a rede de saneamento e água. Afinal ainda falta muito
· Concessionou a água e saneamento a uma empresa privada garantindo que a população ia ficar a ganhar. Temos a água mais caro de Portugal
· Sempre garantiu que a autarquia servia sempre em primeiro lugar os mais desfavorecidos. Diminuiu em 50% a verba para a ação social para o próximo ano.
· Garantiu sempre que a autarquia estava de boa saúde financeira. Deve a tudo e a todas. A autarquia está na penúria.
Etc…
O Bloco de Esquerda inaugurou na amanhã, sexta-feira, dia 28, às 10.30h da manhã, uma estátua em honra do presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira.
O BE relembra que foi o próprio presidente da autarquia que há uns messes atrás, afirmou que deveriam erguer uma estátua pela “obra que realizou”.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
CD PAÇOS DE BRANDÃO - RESULTADOS CONVÍVIO NATAL 2012
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O Convívio Natal 2012
organizado pelo Departamento de Formação, do C.D.Paços de Brandão, nos escalões
de Infantis A e Infantis B, teve a seguinte classificação:
INFANTIS A 1º
F.C.Porto/Dragon Force - 2º C.F.União Lamas – 3º C.D.Paços Brandão e
4º Lusitânia
Lourosa F.C.
INFANTIS B 1º
F.C.Porto/Dragon Force - 2º
Lusitânia Lourosa F.C.– 3º C..F.União Lamas e
4º C.D.Paços Brandão
C.D. PAÇOS
DE BRANDÃO
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
Um conto de Natal Brandoense
É Natal!
Sim, o Natal chegou, as pessoas andam pelas ruas a pavonear-se e a vender sorrisos hipócritas a si mesmas e aos outros. Os outros que sendo iguais, na carne, nos ossos e no sangue, por vezes parecem tão diferentes e distantes que não os vemos, ou fingimos não os ver. Por estes dias de alegria disfarçada a que chamamos Natal, algures na nossa terra muitos vivem dramas. Uns pequenos, outros maiores e ainda outros que por aglomerarem uma tão grande panóplia de desgraças, nem temos palavra exacta para descrever.
O Engenho tomou conhecimento há alguns dias, que no Bairro de Riomaior, uma jovem mãe em fim de vida, vive este cenário dantesco: Um filho, uma doença em fase final, uma casa sem água, sem luz, sem gás e fome (apenas disfarçada algures entre a malga de sopa solidária que alguns vizinhos lhe dão).
Vicissitudes de má avaliação de um médico no centro de saúde local (rotulado de incompetente há muito), ou apenas o descuido dos que colocam a saúde depois da luta contra a fome. Ditaram um diagnóstico fatal e irreversível arrastando esta jovem para a contagem decrescente da vida...
Feito o cenário, fica a interrogação atónita: "Que sociedade é esta?"
As instituições ditas de "caridade" local ligadas à nossa bendita Igreja (e suas casas), que são juízes da moralidade e paladinos da verdade. Já decretaram que esta jovem, por histórico de uma família desajustada, não é merecedora de qualquer apoio (mais valia ser um cão na rua que teria mais atenção). Resta apenas pensar na bíblia e esperar que os bons Samaritanos façam algo...
O Engenho, faz aqui eco de um apelo que nos chegou via Facebook, de alguém próximo desta desgraça humana, onde se pede aos que possam e queiram ajudar sem preconceitos, que se dirijam ao Bairro Social de Riomaior e no local se inteirem desta realidade....
Bom Natal!
BE - C. M. da Feira reduz em 50% o orçamento para a ação social
Enviado por e-mail:
O Orçamento Municipal para 2013 é bem claro naquilo que são, afinal, as opções políticas do Executivo PSD em Santa Maria da Feira. Por um lado, quase que duplica a despesa referente a Operações Financeiras; por outro lado vê reduzido em 50% o dinheiro para a ação social no concelho.
1) No momento em que Portugal conhece a maior crise social desde a ditadura, provocada pelo governo PSD e CDS, é intenção da Câmara Municipal agudizar essa crise no concelho, cortando no apoio aos mais necessitados e desfavorecidos, à semelhança do governo central?
4) Chegados a 2013, percebemos que não só essas promessas não serão concretizadas, como irão também retirar apoio social no concelho, depois de já terem retirado o apoio a associações e coletividades e depois de terem colocado as Freguesias à míngua. É então a prioridade da Câmara Municipal e do PSD proporcionar lucros, em juros, à banca em vez de investir socialmente no concelho? Parece ser o que o Orçamento para 2013 indica!
O Orçamento Municipal para 2013 é bem claro naquilo que são, afinal, as opções políticas do Executivo PSD em Santa Maria da Feira. Por um lado, quase que duplica a despesa referente a Operações Financeiras; por outro lado vê reduzido em 50% o dinheiro para a ação social no concelho.
Para o Bloco de Esquerda, numa altura em que a pobreza aumenta a cada dia que passa, é
imprescindível que as entidades públicas reforcem os seus orçamentos
para fazer face a esta autentica tragédia social que é a pobreza e a
fome, derivada do desemprego galopante e dos baixos salários.
Ao
diminuir em 50% as verbas para ação social, esta autarquia laranja
demonstra a sua marca ideológica, insensibilidade social total. Para os mais necessitados oferece uma mão cheia de nada.
Ao
longo dos últimos anos a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira tem
aderido a programas como o Pagamento a Tempo e Horas e, mais
recentemente, ao PAEL, que têm servido, na verdade, para empurrar para o futuro a dívida do presente. Acontece que a saúde financeira da Câmara Municipal da Feira é recorrentemente periclitante.
Tendo
assinado o PAEL, espécie de memorando da troika a nível local, o
município vai passar 2013 a pagar mais juros à banca, enquanto corta em
funções essenciais, como a ação social. Não é por acaso que Executivo
apresenta um Orçamento que prevê mais de seis milhões de euros em juros
e passivos, ao mesmo tempo que reduz a ação social.
Perante estes factos, há várias questões a que o PSD deve dar resposta:
1) No momento em que Portugal conhece a maior crise social desde a ditadura, provocada pelo governo PSD e CDS, é intenção da Câmara Municipal agudizar essa crise no concelho, cortando no apoio aos mais necessitados e desfavorecidos, à semelhança do governo central?
2)
Porque razão foi criado este buraco financeiro nas contas do município
que tem levado à adesão consecutiva a programas de pagamento e que levou
agora a aderir ao empréstimo ao abrigo do PAEL, que exigirá milhões de
euros em juros e outras despesas com operações financeiras?
3)
Para onde foi o dinheiro ao longo dos tempos, uma vez que os feirenses o
que mais vêm das promessas do PSD é a sua inexistências? Prometeram
dois centros coordenadores de transportes. Não fizeram. Prometeram a
Caixa das Artes. Não fizeram. Prometeram o PEC. Não fizeram. Prometeram
investimento. Não fizeram. Há anos que prometem a conclusão do
saneamento. Ainda não fizeram! O planeamento urbanístico está por fazer e
o concelho sofre de necessidades básicas, como, por exemplo, a
existência de passeios ou a qualidade da rede viária municipal. Nada
disso foi feito, mas isso não impediu que se criasse um buraco
financeiro. Porquê? Para onde foi o dinheiro? Quem ficou com ele?
4) Chegados a 2013, percebemos que não só essas promessas não serão concretizadas, como irão também retirar apoio social no concelho, depois de já terem retirado o apoio a associações e coletividades e depois de terem colocado as Freguesias à míngua. É então a prioridade da Câmara Municipal e do PSD proporcionar lucros, em juros, à banca em vez de investir socialmente no concelho? Parece ser o que o Orçamento para 2013 indica!
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
CiRAC - Feliz Natal
Enviado por e-mail:
O CiRAC deseja a todos os amigos, sócios e colaboradores um Feliz Natal e um Ano de 2013 cheio de sucesso e felicidade...
sábado, 22 de dezembro de 2012
BE - Hospital S. Sebastião, recusa realizar exames aos doentes por serem muito caros
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O BE exige a intervenção imediata do Ministro da Saúde e quer explicações urgentes sobre esta prática absolutamente inconcebível por parte deste hospital.
O deputado Pedro Filipe Soares avançou hoje com um conjunto de
perguntas urgentes ao Ministério da Saúde, pois está em casa a qualidade
dos servições prestados e a saúde dos utentes. ler aqui as perguntas
O inacreditável está acontecer no hospital S. Sebastião em Santa Maria da Feira. Este hospital está a recusar realização de determinados exames, alegando que são dispendiosos, colocando assim em causa a qualidade dos diagnósticos e em risco a saúde dos utentes.
Ainda na passada quinta-feira esta unidade hospitalar negou a realização de um exame a um utente alegando que seria demasiado caro.
O utente em causa é doente hepático
e deu entrada nas urgências do hospital S. Sebastião com abdómen
inchado, má disposição e dificuldade em comer. Depois de uma ecografia,
foi detetado o que parecia ser uma redução de fluxo sanguíneo na veia porta hepática, situação que poderia indiciar algo grave, mas que precisava de confirmação, uma vez que a ecografia não poderia ser conclusiva.
No entanto, o hospital S. Sebastião recusou fazer uma angioTAC, exame que permitiria despiste e disgnóstico sobre o detetado em ecografia, por alegadamente ser um exame caro. Decidiu-se, por isso, a dar alta ao paciente, que saiu com diagnóstico inconclusivo e apresentando os mesmos sintomas que tinha quando entrou nas urgências várias horas antes.
O Bloco de esquerda obteve a informação que este não foi um caso isolado, tendo vários utentes indicado que este hospital se recusa a fazer determinados exames, alegando que são dispendiosos. Esta prática coloca assim em causa a possibilidade ter obter um diagnóstico conclusivo e a qualidade dos atos médicos.
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