terça-feira, 10 de agosto de 2010

Faleceu Julião Pires Valente - Pároco de Paços de Brandão


Padre Julião Pires Valente  13/08/1923 - 10/08/2010

16 comentários:

  1. Uma figura marcante na história recente da nossa terra. Descance em paz.

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  2. Por tudo o que fez nesta terra, que a sua memória perdure para sempre. Amigo e um bom homem. PAZ para a sua alma.
    Armandino Silva

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  3. é com pena que vemos uma pessoa assim a partir.

    Descanse em Paz !

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  4. Toda a consideração e respeito próprios desta hora. Fica a minha homenagem.

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  5. Anónimo das 09:54,

    Comentário completamente despropositado neste momento.

    Tenha vergonha!

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  6. Esse anónimo que escreve no dia 11 de Agosto às 09.54, não merece respeito algun aquando nesta hora, independentemente de o sentir nunca o transmitir principalmente como anónimo. Tão cobarde é que nem se assume. Era bom saber quem é capaz de tamanha monstroosidade, porque respeito não merece.
    Provavelmente vive em pecado e em pecado terá o seu fim.
    Tenha vergonha

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  7. AO SR PADRE JULIÃO NESTES 49 ANOS DE VIDA SACERDOTAL,EM PAÇOS DE BRANDÃO, VAI TODO O MEU OBRIGADO E RECONHECIMENTO, POR TUDO QUANTO ME ENSINOU, PARA MIM FOI E É UM EXEMPLO, QUE JAMAIS ESQUECEREI DE PUREZA, DE SERIEDADE, DE BONDADE, DE COMPREENÇAO, ELE FOI E´É UM AMIGO PARA TODO O SEMPRE. BEM AJA PADRE JULIÃO, DESCANSE EM PAZ.UM AMIGO E BRANDOENSE. FERNANDO MARQUES

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  8. Mas vergonha porquê? Se enquanto vivo era precisamente isso que eu pensava porque haveria de ser diferente agora que faleceu! Respeito a pessoa e a sua memória, agora para hipocrisias e frases politicamente correctas abstenho me e deixo as para outras pessoas, adeptas da bajulação e do beija mão.
    Quanto á cobardia apenas vejo um comentário assinado por alguém que conheço, esse sim digno da minha admiração.
    No que concerne ao viver "em pecado" tais juízos de Valor não os admito nem aos que me são próximos e queridos quanto mais a alguém de sotaina ou a qualquer um brandoense.
    P.s Brandoenses seremos muitos assim como anónimos!!!

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  9. Que a sua alma descanse em paz. Tive momentos de revolta interiores contra ele, mas sempre o admirei. Até sempre...

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  10. Anónimo da 17:38

    Se criticas os anónimos porque continuas a fazer o mesmo?

    O que tu dizes já toda a gente sabe, até já sabe quem és, por isso podes continuar anónimo.

    Acontece porém que, se respeitas a memória da pessoa, devias ter o bom senso de saber que não é este o momento de destilar o teu ódio. Fizeste-o antes e poderás fazê-lo depois, mas não agora. E não é preciso ser religioso nem lamber as botas de ninguém para se saber isso.

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  11. Ácho inconcebível que os moderadores tenham "aprovado" tal comentário...

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  12. O Sr. Padre Julião Pires Valente, merece que o recordemos com muito respeito.
    O SR. Padre Julião fez muito por esta paróquia, as suas obras são visíveis, foi sempre o primeiro a enfrentar as dificuldades.
    O Sr. Padre Julião, deixou-nos um legado muito rico. Quantos de nós foram Baptizados, foram comungar e foram casados pelo nosso Padre.
    Eu fui á comunhão solene e fui casado pelo Padre Julião. No entanto, também baptizou os meus filhos e como seria bom estar mais uns dias entre nós, para baptizar a minha neta, que esta a chegar.
    O Sr. Padre Julião, esta contente, sabe que estávamos com ele e o vamos recordar com saudade.
    A.A

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  13. caros conterráneos, católicos ou não,respeitemos a memória do Sr padre Julião, é nossa obrigação como pessoas civilizadas que somos, o futuro muito proximo irá dizer-nos o quanto foi importante a passagem destes 49 anos de sacerdote na nossa terra exercida pelo Sr padre Julião, dele só tenho gratas recordaçoes a ele devo toda a fé que sinto, pois as palavras dele para todos nós éra de profundo amor em DEUS.OBRIGADO SR PADRE JULIÃO EM NOME DE DEUS. DESCANSE EM PÁZ. FERNANDO MARQUES, CATEQUISTA DOS ANOS 6O/7O

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  14. Posso dar-vos uma dica para evitar estas mariquices? Aqui vai:
    Antes ou depois de terem escrito o vosso comentário, no fundo deste rectângulo, encontrarão um outro, mais pequeno que permite "Comentar Como:"
    Carregam na setinha que está do lado direito e aparece uma caixinha com uma lista de opções.
    Na penúltima opção (mesmo antes do anónimo) aparece "Nome/URL" e seleccionam essa opção.
    Aparece uma caixinha com um espaço para escreverem o vosso nome e outra que diz "URL".
    Depois de escreverem o nome (acredito que isto seja só para os comentadores sérios...) carregam no "continuar".
    Quando entenderem, carregam na caixinha que diz "Enviar comentário" e, se tudo correr bem, em vez de "Anónimo disse..." vai aparecer o vosso comentário, encimado com o vosso nome do registo de nascimento. Fácil! Não acham?
    Marbino Resende, sobrinho-neto do Padre Julião

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  15. Nunca fui muito próximo do Tio Padre Julião, principalmente por questões geográficas mas também porque sempre fui reguila e continuo a ter “dificuldades” com a autoridade, mas posso-vos garantir que não concordo com quem refere (numa outra página deste blog, a da notícia sobre o 14 de Outubro de 1964 em Lourosa – para a qual remeto os mais curiosos) que o Padre Julião tinha laivos (com "v" de Valente e não com "b de burro"...) de autoritarismo.
    Era um homem alto, nascido sob o Signo solar de leão, duma família humilde de lavradores de Loureiro, órfão de mãe relativamente novo, mas sobrinho do célebre Cónego Julião Pires Valente Figueira, irmão do seu pai.
    O Padre Julião era naturalmente autoritário e tanto doava chapadões aos putos malcriados na Eucaristia, como conselhos úteis a quem lhos solicitava ou apenas sugeria.
    Lembro-me perfeitamente de ser menino que mal largara o colo e ainda não largara os cueiros e de estar nas termas do Gerês com a minha mãe. (A minha mãe sofre até hoje do fígado porque decorrente de complicações no parto e com o peito, a minha avó Rosinha demorou a ter leite para a filha. A madrinha Rosa, irmã do supra mencionado cónego, que ajudara ao nascimento, vendo essa necessidade de leite e na sua imensa e ignorante bondade, deu à recém-nascida leite purinho da vaquinha...)
    O Tio Padre Julião foi-nos visitar ao Gerês e, provavelmente para desopilar ainda mais o fígado, ele e a minha mãe propuseram-se a um passeio higiénico e comprido.
    Pouco tempo volvido, talvez com ronha, manha, cansaço ou aborrecimento, comecei a zurzir: “tenho sede”, “quero água”. Estávamos seguramente longe da chegada e provavelmente a minha mãe não teria levado água com ela e eles lá me tentaram enganar: “já falta pouco”, “só mais um bocadinho”. Mas eu, chato, continuava: “tenho sede”, “doem-me os pés”, “quero água”...
    Ao fim de algum tempo, e conquanto começasse a choramingar, o Tio pegou em mim, colocou a minha cara à altura da cara dele e disse: “estás com sede? Engole cuspo!”
    Escusado será dizer que não lhe achei piada nenhuma e que mantive aquilo como (agora é muito comum dizer-se...) um “trauma” durante alguns anos.
    Hoje, neófito pai de um rapaz que nem sequer anda, quando vejo alguns putos malcriados a cuspir para o chão (ou a baterem nos pais nas filas dos supermercados, em birras ensurdecedoras), penso como terá sido importante aquela educação espartana e de certa forma rígida que tiveram o Padre Julião e os seus irmãos (entre eles o meu avô Mário, pai da minha mãe) e que de alguma maneira os meus pais e avós e muitos outros pais tiveram coragem de dar aos seus filhos.
    Descanse em paz Tio. Decerto não precisa do “meu” perdão. Garanto-lhe que hoje, essa imagem agreste, é uma recordação benigna na minha memória e que recordo com carinho alguns seus conselhos úteis que tive o privilégio de ir ouvindo e, alguns, até aproveitando! Bem haja!

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