sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Sacos do pão sensibilizam munícipes – Sta. Maria da Feira

«De 2 a 12 de Novembro, as padarias de Santa Maria da Feira vão distribuir pelos seus clientes sacos de papel que contêm informação relativa aos dias e horários de recolha de lixo nas várias freguesias do Concelho, bem como dicas de consumo sustentável. No total, serão distribuídos noventa mil sacos. Esta é mais uma das acções da campanha de sensibilização ambiental “Eu faço contas à vida”, que o Município de Santa Maria da Feira está a promover, desde o início de Outubro, em parceria com a SUMA, a empresa prestadora do serviço. A campanha arrancou no início de Outubro, com a afixação de cartazes, alusivos à recolha de lixo, em locais públicos de grande movimento no Concelho, como é o caso de centros de saúde, escolas, juntas de freguesia, tribunal, entre outros. Paralelamente, estão a ser colocados autocolantes personalizados por dia de recolha em condomínios e está a ser distribuído pelas caixas de correio de todos os domicílios do Município um folheto com a mesma informação. No âmbito desta campanha, técnicos da SUMA realizaram acções de sensibilização em hipermercados do Concelho, com distribuição de sacos reutilizáveis e contacto directo com os consumidores, sensibilizando-os para a importância de comprar com conta, peso e medida, e alertando-os para o facto de muitas embalagens serem dispensáveis e tornarem os produtos mais caros para os consumidores. »

Eis mais uma excelente iniciativa para promover a separação e reciclagem dos lixos em casa de cada um de nós! Seria interessante também cá por Paços de Brandão, surgirem iniciativas similares, coisa aliás que já apregoamos aqui no Engenho faz meses. Se em vez de iniciativas de verdadeira propaganda politico-partidária como aquela que em Fevereiro quis "Limpar Portugal", fossem realizadas acções mais eficazes e objectivas de promoção da reciclagem e separação de lixos, talvez Paços de Brandão fosse hoje um exemplo a seguir no concelho, em vez de andar a reboque. Por isso ficam as interrogações já aqui repetidas:
Para quando a separação de resíduos orgânicos do cemitério, e sua potencial compostagem?
Para quando a recolocação de eco-pontos com histórico de desrespeito da sua utilização (Rua dos Eucaliptos por exemplo)?
Para quando a colocação de contentores para recolha de pilhas?
Enfim, pequenas acções que poderiam fazer com toda a certeza a diferença entre a vontade e o querer resolver este problema.

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