quinta-feira, 16 de setembro de 2010

As novidades no adro da Igreja - (2)

Pois é, Orlando Sousa, o novo inquilino da sacristia da Igreja Matriz, continua na sua labuta de "meter ordem na casa", não deixando indiferentes os que vão passando pelo adro ou pela Igreja!
Desta feita, na parte de dentro já procedeu a algumas modificações da "mobília" de modo a que fique mais agradável aos paroquianos ou que, em alternativa, fique do seu próprio agrado, que na prática é a mesma coisa!
Já na parte de fora, também fez alguns ajustes estéticos. Quem não se lembra da iluminação que foi colocada na Igreja aquando da festa dos arcos 2009 pela Junta de Freguesia? E que tanto jeito deu para a campanha laranja! Pois é, essa já lá não mora, apesar de resistir bem ao temporal de Março passado. Um padre novo foi mais que suficiente para que este caísse em menos de nada. No Engenho até achava-mos alguma piada aquilo no Natal, embora fosse um gasto excêntrico de electricidade, que era pago curiosamente pela Junta! Por isso, na época natalícia esperemos que regresse, pois dá outra cor ao centro da freguesia, sem contar com o jeito que fez aos paroquianos, que sem luz pública durante uns meses lá iam encontrando o caminho de Deus graças a estas lâmpadas agora retiradas!
Se dentro e fora do templo paroquiano a mudança é visível, no vasto mar da web, também já se notam mudanças! Contrariamente ao site da Junta de Freguesia, que demorou muitos meses a nascer, e mesmo agora não passa de um "nado morto", já o da paróquia de Paços de Brandão nasceu em menos de nada, e reúne toda a informação relevante das paróquias de Rio Meão e Paços de Brandão num sitio só. Orlando Cardoso está, por isso, a ser uma boa surpresa, mostrando a alguns cá da terra como é que as coisas se fazem bem e depressa! Por ora está a ter uma prestação a todos os níveis com nota positiva. E até que mais não seja, pela música escolhida para acompanhar o site! É que no Engenho também gostamos de Enya!

6 comentários:

  1. Parece que o "Engano no Papel" vai finalmente converter-se. Não há nada que agrade mais o Engano que ver alguém por coisas na net.

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  2. Caro Anónimo das 11:12,

    O seu comentário foi tão mesquinho de ideias e tão mal intencionado que quase não merece resposta. Apenas uma observação, e, depois se dentro da sua pequenez de espírito, encontrar um comentário, então faça-o com razão, verdade e objectividade.

    «Existem concepções, de vida, de filosofia, que têm que prevalecer no nosso ser. Se queremos que uma espontaneidade total nasça no mundo das ideias, será preciso que os pensadores possuam uma perfeita independência interior. O Homem só a obtém, depois de haver abolido em si toda a vontade de poderio - e talvez sòmente se ele for realmente fraco. A ausência de poder parece uma condição favorável para falar em nome da liberdade e para a suscitar no outro. É dentro da humildade, dentro da generosidade, que um indivíduo tem a possibilidade de colaborar, numa parte ínfima, imperceptível, no nascimento de um mundo onde a liberdade possa plenamente manifestar-se.
    O homem em geral, na qualidade de ser dotado de razão, que se diriga aos outros seus irmãos, espera deles perguntas e respostas, e que pretendem todos juntos em busca do verdadeiro.
    Os «porque» e os «talvez» não podem prevalecer para a razão. Ela não vive de argumentos pró e contra mas da sua autenticidade própria e com a lúcida consciência de não possuir a verdade e sòmente caminha em sua busca.
    Analisando o aspecto histórico de alguns comentários, chega-se à conclusão de que alguns «comentaristas» se recusam a escutar seja o que for, não admitem qualquer argumento, mantêm firmemente, como uma permissa intangível, o seu « CREDO QUIA ABSURDUM », e a sua fé, naquilo que nos apresentam, parece real.Em vez de encararem a razão como o ar que nós não vemos, mas que queremos puro, pelo contrário preferam uma atmosfera capitosa e inebriante.
    Estes «pseudo-comentaristas», são uma forma de anti-razão, têm origem numa negação simultânea da verdade e da liberdade humana, são a corrupção de uma verdade inicial; são impulsos que os arrastam para o «SABBAT» infernal das metáforas, dos dogmas, dos aforismos, para a expressão de um capricho instável, para perpétua inversão dos valores, para uma falsa interpretação da vida.
    Devemos, nós próprios, tornarmo-nos livres, ou pelo menos, escolher o caminho que conduz à verdade, adoptar, até nos nossos menores gestos, a simples verticalidade do homem perfeitamente independente e que fala nessa qualidade.
    Para terminar, apenas isto: "A razão não está no conhecimento que dela possa haver mas na minha maneira de a praticar, nas ciências, na vida, na criação artística ou intelectual, que penetra mais fundamente o coração da verdade do que poderia lográ-lo a ciência.
    Num mundo que a ignora ou lhe é adverso, a razão toma sobre si o encargo de resistir."

    LEIA. MEDITE. ATINJA A VERDADE. FALE SEMPRE COM RAZÂO. NÂO ENGANE.

    SOLRARO

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  3. Solraro:
    Li meditei e não posso deixar de pensar que V. Excia não atingiu que o texto se aplica como uma luva à sua forma de comentar: persecutória, muita vez achincalhante e não apenas irónica.

    E já que estamos numa de citações aqui vai uma do Albergue Espanhol sobre as Amélias ( comentaristas de Blogs )

    umas, encenam jogos florais e outras, ainda mais tontinhas, imaginam cercos no vale do Loire, exibindo a sua pretensa erudição (de pacotilha).

    Na mouche em relação aos vossos comentários.

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  4. É Pá! "Grandes malucos" esse padre e Solraro, parabéns a ambos. Um por ser novidade, o outro por ser nativo de idade.

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  5. tão calados? a carapuça serviu na perfeição???

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  6. Caros Amigos,

    Como devem já ter percebido, não sou daqueles que se calam, e, muito menos do que ficam à espera de elogios por o que quer que seja. Também tenho a liberdade de não estar preso a qualquer preconceito político, seja de que quadrante for, por conseguinte falo com todas as pessoas, sejam pobres ou ricas, menos ou mais cultas, e, tenho imensa pena de que nesta «nossa linda e aprasível terra» não se encontre um meio sério para se discutir os interesses desta povoação, desde o conhecimento histórico do seu passado, até aos momentos actuais, sem se estar conetado com «isto ou aquilo».
    Talvez seja «maluco», e quem não o é quando pensa, com rigor histórico, procurar a verdade?... Muitas vezes o meu riso para alguns comentário, leva-me a pensar, que o nosso riso deveria preencher certas exigências da vida em comum, deveria ter um certo sentido social. Talvez o meu riso se torne cómico, talovez seja acidental, talves seja só a superfície do meu pensamento!...Talvez o cómico de alguns comentários derive de certas causas, talvez esses comentários me pareçam tanto mais cómicos quanto mais natural os considerarmos e conhecermos as sua causas!...Alguém disse: «Não basta viver: é preciso viver bem.» O que a vida e a sociedade exigem de cada um de nós é uma atenção constantemente desperta, pondo a claro os contornos da situação presente; teremos que ter uma certa maleabilidade do corpo e do espírito que nos ponha em condições de a ela nos adaptarmos.
    No fundo, seja eu o cómico, sejam os vossos comentários, existe sempre uma certa rigidez que faz com que se siga um caminho em linha recta, que não se ouça e que não se queira ouvir. Já que encontrei tanto apelo à ironia, naquilo que li nos comentários, talvez não seja demais lembrar as cenas cómicas que encontramos no teatro de Moliére e que muito simplesmente se podem reduzir a: «uma personagem que segue a sua vida, que volta sempre a ela apesar de constantemente interrompida.De resto insensìlvelmente se faria a passagem do que nada quer ouvir para o que nada quer ver e finalmente para o que não vê senão aquilo que quer. O espírito que se obstina acabará por amildar as coisas à sua ideia, em lugar de pautar o seu pensamento palas coisas.»
    Até breve, e, obrigado pelas vossas meditações.

    SOLRARO

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