quinta-feira, 18 de abril de 2013

BE - O verdadeiro assalto aos CTT

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O Bloco de Esquerda tomou conhecimento de que se prepara o encerramento de alguns balcões dos CTT hoje existentes no concelho de Santa Maria da Feira. Foi, inclusivamente, um dos presidentes de Junta do concelho – no caso específico, o de S. Paio de Oleiros – que já o disse publicamente, ao anunciar o encerramento do balcão dos CTT de Santa Maria de Lamas e ao admitir que o balcão dos CTT de S. Paio de Oleiros iria encontrar uma nova forma de funcionamento.

Essa ‘nova forma de funcionamento’ resultará, previsivelmente, na deslocação de alguns dos serviços próprios dos CTT para um estabelecimento já existente na Freguesia, o que na prática consistirá no encerramento do balcão existente e sua substituição por um serviço minimalista a funcionar numa papelaria ou num café.
O Bloco de Esquerda não pode deixar estas notícias sem esclarecimentos adicionais, principalmente, tendo em conta a geografia e a população do concelho de Santa Maria da Feira.
O encerramento de balcões de CTT no concelho será, a concretizar-se, uma medida grave, tendo em conta a forma como as Freguesias estão dispersas entre si, a falta de transportes públicos urbanos, e tendo em conta o facto de muita população – principalmente a mais idosa – depender em grande medida dos balcões dos CTT para levantar pensões e outras prestações e fazer o pagamento de serviços como a água, a eletricidade, o telemóvel e a prova de vida a que os pensionistas estão obrigados a fazer.
O encerramento de balcões no concelho prejudicará gravemente as Freguesias e as populações das Freguesias onde o encerramento se efetivará, privando-as destes serviços.
É inaceitável que com o encerramento de estações, a administração da empresa e o governo preconize a transferência de parte do serviço para papelarias e outros estabelecimentos, colocando o restante serviço noutras estações de correios, muitas delas situadas a vários quilómetros de distância.
Coloca-se, assim, em causa o serviço público postal, a confidencialidade do serviço que desta forma não será assegurada, para além de contribuir para um maior isolamento de populações.
PSD e CDS continuam na destruição dos serviços públicos, adubando o poder económico e semeando o aumento da miséria, do desemprego e da fome.
O deputado do BE Pedro Filipe Soares questionou o Ministério da Economia e Emprego ler aqui

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