Pelos vistos não foi só o Engenho a achar aqueles passeios uma obra Hercúlea!
Os comerciantes do Monte de cima também não acharam grande piada, e até pedem um novo Presidente de Junta. Ainda bem que estamos nas eleições, só falta saber se com esta contestação toda vamos mudar alguma coisa, ou pelo contrário, a montanha não irá parir uma "tangerina"... A ver vamos...
«Os comerciantes da Avenida do Monte de Cima estão
descontentes com as obras de requalificação do arruamento que deverão
ficar concluídas durante o mês de Maio. A redução da capacidade de
estacionamento no troço entre o entroncamento com a rua do Paço Novo e o
posto de combustíveis é o centro das queixas e garantem que isso tem
tido um reflexo negativo na sua actividade. Há até quem suspire pelas
eleições “a ver se vem um presidente que desfaça tudo o que está a ser
feito”. O presidente da Junta, Firmino Costa, está convencido de que, no
final da obra, a opinião dos comerciantes e da população vai mudar,
salientando ainda que a haver redução de lugares de estacionamento “não
será muito significativa”.»
Em Março passado, o Engenho deu a conhecer aqui a história das promessas esquecidas pela nossa junta há quase 3 décadas, para a construção de uma estrada no Beco de Rio Maior.
E só agora, quando um deles decidiu partilhar publicamente esta situação através deste blog, e com isso demonstrar toda a sua indignação, é que parece ter a memória se reavivado para o nosso edil Mino. Mas valeu a pena, pois volvido pouco mais de 1 mês da publicação, eis que a colocação de paralelos nessa rua já se encontra praticamente concluída. E mesmo sem outras valências como a água e saneamento, pelo menos isto já é alguma coisa, e ao bom jeito de "obra de campanha eleitoral", eis que o PSD continua a querer fazer obra para "eleitor ver"...
Já agora, e porque é sempre de aproveitar as campanhas eleitorais, o Engenho recorda o Presidente de Junta, que era bom executar uma obra semelhante na Travessa de Rio Maior. Nesta rua também mora gente, e não é alvo de qualquer melhoria desde o tempo do nosso "Inginheiro" Lino, isto faz mais de 5 anos! Por isso estimado Mino, peça mais uns tantos paralelos junto da Câmara, e mão à obra que as eleições estão aí à porta...
Para alguns talvez não seja novidade, porém para muitos a existência do "Paços de Brandão Football Club" é uma novidade em primeira mão. De acordo com o que referiu o participante do grupo de Facebook "Os Brandoenses" Amadeu Oliveira, este clube Brandoense foi um dos fundadores da Associação de Futebol de Aveiro. Para além desta curiosidade histórica, fica o desenho do emblema, o qual foi restaurado pelo próprio, e que o Engenho aqui decidiu partilhar também:
Na última sexta-feira, trabalhadores de vários
sectores desta importante empresa cerâmica sediada em Fiães foram surpreendidos
com a informação que a administração pretende extinguir 200 postos de trabalho!
A confirmar-se tal intenção isso representará uma
autêntica calamidade não só para os trabalhadores atingidos, mas inclusivé para
todo o grupo Cinca, que tem ainda outras unidades industriais na Mealhada,
Albergaria e ílhavo, já que porá em causa a sua própria sobrevivência e irá,
além disso, agravar ainda mais os números do desemprego no Distrito de Aveiro e
no Concelho que, como é conhecido, são alarmantes.
Tudo isto, porém, não é um caso isolado, nem obra do
acaso. Tem responsáveis e razões objectivas uma vez que são a consequência
lógica de políticas recessivas de sucessivos governos, que o actual PSD/CDS, a
mando da troika, mais não faz do que prosseguir e aprofundar. De facto e ao
contrárrio dos planos de reindustrialização que promete e publicita, está sim a
destruir a capacidade produtiva do país, as pequenas e médias empresas,
promovendo assim cada vez mais desemprego e exclusão social.
O PCP, ao denunciar mais este verdadeiro atentado ao direito ao trabalho, consagrado
na Constituição da Republica e conquistado com a Revolução de Abril há 39 anos,
não deixará de intervir por todos os meios para o impedir, mas igualmente para
questionar as entidades responsáveis – Governo e Ministério da Economia – sobre
as acções e a as intervenções a que estão obrigados. Exorta ainda os
trabalhadores da Cinca a manterem-se unidos e vigilantes em defesa dos
respectivos postos de trabalho!
Não aos despedimentos na
CINCA!
Não a mais desemprego no Concelho de Stª
Mª da Feira!
Passam hoje 39 anos da revolução dos cravos, que naquela madrugada de Abril nos prometeu devolver a liberdade e dignidade, para sermos livres de escrever o nosso destino. Hoje a essa distância de quase 4 décadas, urge mais que nunca resgatar esses valores primeiros que nos deram. O nosso estimado Carlos Varela, colaborador deste blog, quis prestar a sua homenagem a esta data em forma de palavras, como só ele sabe fazer bem. E com isso lembrar que o 25 de Abril se faz todos os dias.
Realiza-se no próximo dia 29 de Abril pelas 21:30 no salão Nobre da Junta de Freguesia de Paços de Brandão, a penúltima Assembleia de Freguesia antes das eleições autárquicas.
Edgar Sousa, um agente da PSP de 33 anos, de Paços de Brandão,
que prestava serviço na esquadra de Valadares, em Vila Nova de Gaia, foi
condenado na passada quarta-feirapelo colectivo de juízes do Tribunal de Vila Nova de Gaia a nove anos de prisão, por ter estado envolvido em três
assaltos na zona do grande Porto.
«É agente da PSP em Valadares, Vila Nova de Gaia, já tinha antecedentes
criminais e chegou a usar a própria arma de serviço nos assaltos
"cometidos com extrema violência", juntamente com um grupo. Estes factos
estiveram "a desfavor" do polícia Edgar Sousa, que foi ontem condenado a
nove anos de prisão. Um arguido que estava em liberdade teve a pena
mais pesada: 15 anos de cadeia.
No total, o agente, que recrutava
assaltantes na noite, foi condenado por três roubos. O coletivo de
juízes do Tribunal de Vila Nova de Gaia deu como provado que o polícia
cometeu os crimes numa ourivesaria de Ermesinde, numa clínica de
estética no Porto e em bombas de gasolina em Vila Nova de Gaia, a 13, 15
e 22 de março do ano passado. Atuou em conjunto com outros elementos do
grupo. Normalmente, ameaçavam as vítimas com a arma de serviço de Edgar
Sousa e usavam fardas e um crachá da PSP para fazer os assaltos.
O polícia, que está em preventiva no Estabelecimento Prisional de Évora e ali vai continuar, não foi à leitura de sentença.
Dos
sete arguidos, cinco tiveram penas de prisão efetiva. Miguel Moreira,
que estava em liberdade condicional e já tinha antecedentes por roubos
violentos, saiu do tribunal numa carrinha celular: vai ter de cumprir 15
anos de prisão, por seis crimes. António Miguel Moreira teve uma pena
de seis anos e oito meses. Os brasileiros Rodrigo Alcântara e André
Alcântara Santos foram condenados a 14 e nove anos de prisão,
respetivamente.
Já Lorranny Rodrigues, familiar da companheira
do polícia, teve um ano e oito meses de pena suspensa por roubo e vai
ter de pagar 450 euros de multa por recetação. Ricardo Silva foi
absolvido dos três crimes de que vinha acusado.»
A Direcção da discoteca "Favela" continua a surpreender tudo e todos, sobretudo os vizinhos deste estabelecimento!
Se o uso extraordinário de um horário até as 04:00h da manhã, que se vais perpetuando no tempo não constitui novidade para ninguém (nada como ter um pai numa Junta e um senhorio na Câmara PSD). Já a consciência e responsabilidade social que agora ostentam em letras garrafais na fachada do edifício, apanhou todos de surpresa! Será que vão aderir à certificação pela norma internacional ISO 26000(*) ?
Se o fizerem serão a primeira empresa deste tipo a ter este certificado no país, e talvez qui ça, no Mundo!
(*) - Só para fazer rir um pouco:
A ISO 26000
surge para ser a primeira norma internacional de Responsabilidade
Social Empresarial. Ela começou a ser desenvolvida em 2005 e sua versão
final será publicada no final 2010. O documento tem como objetivo traçar
diretrizes para ajudar empresas de diferentes portes, origens e
localidades na implantação e desenvolvimento de políticas baseadas na
sustentabilidade
Directrizes para uma conduta sustentável
A
norma internacional tem a proposta de servir como um importante norte
para as corporações e não como uma certificadora. Os sete princípios da
ISO 26000 são:
• Responsabilidade; • Transparência, • Comportamento Ético; • Consideração pelas partes interessadas; • Legalidade; • Normas Internacionais; • Direitos Humanos.
Além
dos princípios, os temas centrais do documento envolvem as áreas de
Direitos Humanos; Práticas de Trabalho; Meio Ambiente; Práticas Leais de
Operação; Combate à Corrupção e Propina; Consumidores e Desenvolvimento
aliado a participação comunitária. As empresas terão de aplicar ações
de cada área citada em suas gestões.
O
Bloco de Esquerda tomou conhecimento de que se prepara o encerramento
de alguns balcões dos CTT hoje existentes no concelho de Santa Maria da
Feira. Foi, inclusivamente, um dos presidentes de Junta do concelho – no
caso específico, o de S. Paio de Oleiros – que já o disse publicamente,
ao anunciar o encerramento do balcão dos CTT de Santa Maria de Lamas e
ao admitir que o balcão dos CTT de S. Paio de Oleiros iria encontrar uma
nova forma de funcionamento.
Essa
‘nova forma de funcionamento’ resultará, previsivelmente, na deslocação
de alguns dos serviços próprios dos CTT para um estabelecimento já
existente na Freguesia, o que na prática consistirá no encerramento do
balcão existente e sua substituição por um serviço minimalista a
funcionar numa papelaria ou num café.
O
Bloco de Esquerda não pode deixar estas notícias sem esclarecimentos
adicionais, principalmente, tendo em conta a geografia e a população do
concelho de Santa Maria da Feira.
O
encerramento de balcões de CTT no concelho será, a concretizar-se, uma
medida grave, tendo em conta a forma como as Freguesias estão dispersas
entre si, a falta de transportes públicos urbanos, e tendo em conta o
facto de muita população – principalmente a mais idosa – depender em
grande medida dos balcões dos CTT para levantar pensões e outras
prestações e fazer o pagamento de serviços como a água, a eletricidade, o
telemóvel e a prova de vida a que os pensionistas estão obrigados a
fazer.
O
encerramento de balcões no concelho prejudicará gravemente as
Freguesias e as populações das Freguesias onde o encerramento se
efetivará, privando-as destes serviços.
É
inaceitável que com o encerramento de estações, a administração da
empresa e o governo preconize a transferência de parte do serviço para
papelarias e outros estabelecimentos, colocando o restante serviço
noutras estações de correios, muitas delas situadas a vários quilómetros
de distância.
Coloca-se,
assim, em causa o serviço público postal, a confidencialidade do
serviço que desta forma não será assegurada, para além de contribuir
para um maior isolamento de populações.
PSD
e CDS continuam na destruição dos serviços públicos, adubando o poder
económico e semeando o aumento da miséria, do desemprego e da fome.
O deputado do BE Pedro Filipe Soares questionou o Ministério da Economia e Emprego ler aqui
“Quem salvar o Governo está a virar as costas ao país”
Durante
a sua intervenção no debate plenário que teve lugar esta quarta feira, o
líder da bancada parlamentar do Bloco de Esquerda acusou o Governo de
dizer à troika na carta que lhe endereçou “aquilo que esconde dos
portugueses”.
“Na concertação social, o Governo nada
quis dizer aos sindicatos sobre os cortes que estão a ser preparados, e
que passam pela retirada de direitos aos trabalhadores e por
despedimentos”, lembrou Pedro Filipe Soares.
"Quando
o Governo diz que quer cortar onde faz falta às pessoas, sabe que só
tem a troika do seu lado, por isso só fala com a troika", frisou o
dirigente bloquista, defendendo que “o corte de 6oo milhões de euros
ainda este ano na Segurança Social, na Saúde, na Educação, ou nas
empresas públicas, com todos os despedimentos que vêm associados, é um
ataque brutal ao Estado Social”.
“E a violência
deste ataque está bem visível nas escolhas deste Governo”, afirmou Pedro
Filipe Soares, sublinhando que, na carta escrita à troika, sabemos logo
que o Governo quer cortar, em primeira mão, “naquilo que faz mais falta
a quem está mais fragilizado na nossa sociedade”: no subsídio de
desemprego e no subsídio de doença.
Governo esconde com a decisão do TC "aquele que já era o desastre da sua política"
"O
governo insinua que na motivação das suas escolhas está uma decisão do
Tribunal Constitucional, nada mais falso. Não estão à procura de um
plano B, querem é desculpas para aplicar o plano A, que foi sempre
cortar no Estado Social”, referiu, frisando que “não aceitamos que o
Governo venha mentir ao país e dizer que tudo mudou com a decisão do
Tribunal Constitucional”.
Na realidade, “o Governo
esconde com a decisão do TC aquele que já era o desastre da sua
política: 1500 milhões de euros a mais de défice para 2013”, clarificou.
Política do Governo está esgotada
Segundo
o deputado do Bloco de Esquerda, “esta política está esgotada e o
Governo está a afundar-se”. “Vejamos o que é que o Governo disse que
tinha sido uma vitória em fevereiro deste ano, há pouco mais de um mês
atrás. Dizia o Governo que tinha conseguido novas metas para o défice:
mais 1500 milhões de euros para este ano. E veja-se, isso é até mais do
que a decisão do Tribunal Constitucional declara, mas, neste desvio de
1500 milhões de euros, reconhecido e até anunciado como uma coisa boa
para o país, aí não vê o Governo qualquer desnorte”, adiantou.
Pedro
Filipe Soares citou ainda o documento emitido pelo próprio Eurogrupo,
segundo o qual Portugal tem pela frente dois anos muito difíceis na
gestão da dívida pública. “Em 2014 e 2015, entre pagamento de juros,
amortizações e suprimento do défice público, a dívida pública chegará
aos 20 mil milhões de euros em cada ano. E, por isso, o que está à vista
no virar da esquina é cada vez mais um segundo resgate”, afirmou.
“Quem pediu mais tempo para mais austeridade agora está a ter mais tempo para sacrificar o país”, lamentou.
A
par de estar a afundar-se, o executivo PSD/CDS-PP está também em
“desagregação”, defendeu Pedro Filipe Soares, acusando o CDS de “fingir
que está na oposição” e de “fugir às suas responsabilidades” na política
na qual é um dos principais protagonistas.
“Quem salvar o Governo está a virar as costas ao país”
Referindo-se
à carta que o primeiro ministro enviou ao PS, o dirigente bloquista
destacou que “o Governo quer manter-se à tona”, procurando agora “chorar
no ombro do PS e pedir ajuda para se salvar a si próprio”.
“Quem
salvar o Governo está a virar as costas ao país”, alertou o líder da
bancada bloquista, realçando que “a única solução plausível e aceitável é
renegociar a dívida” e que “a urgência é defender o país e não os
especuladores”.
A
Comissão de Freguesia de Fiães do PCP na sua reunião de sexta-feira, 12 de
Abril, analisou o estado de desleixo e incúria em que se encontra a Freguesia.
Desse
estado de abandono e inoperância gritantes, a Comissão de Freguesia destaca:
·O lavadouro de Soutelo, ponto negro já
denunciado pelo PCP em Agosto de 2010 e que o vereador Emídio Sousa prometera
que estaria resolvido em setembro desse mesmo ano. Quase três anos volvidos, a
situação mantem-se com a agravante de o estado de degradação ser agora ainda
mais acentuado;
·O Pavilhão desportivo do Bolhão, obra que leva
já três anos de atraso,e que, no meio
de toda a confusão em que tem estado envolvida a sua construção, tornou-se no
símbolo das primeiras pedras lançadas de forma inconsequente em épocas de
campanha e/ou pré-campanha eleitoral pelo executivo do PSD da Câmara;
·O elevado estado de degradação em que se
encontram algumas das estradas da freguesia;
·A existência de poucos passeios para os peões,
que demonstra a falta de interesse do executivo relativamente aos peões;
·A inexistência de uma postura digna do tráfego
mantem-se. Continuam a existir ruas onde é permitida a circulação nos dois
sentidos quando estas mal têm largura para um só sentido. É notória ainda a
falta de passagens para peões em toda a freguesia;
·O, até agora, incumprimento do programa da lista
vencedora nas eleições autárquicas demonstra uma total falta de respeito pelos
eleitores que lhe confiaram o seu voto.
A
Comissão de Freguesia não reconhece que as evasivas de falta de fundos sejam
uma resposta coerente e fidedigna para o atual estado em que se encontra a
cidade, uma vez que em 2009 (últimas eleições autárquicas) o país atravessava
já uma crise económica.
Os
membros da Comissão presentes na reunião repudiam as políticas de “fachada” e
de lançamentos de “primeiras pedras” que têm vindo a ser efetuadas pelos
executivos (Junta de Freguesia e Câmara Municipal) nos últimos mandatos. A
Comissão de freguesia compromete-se a denunciar estas práticas de esbanjamento
de dinheiros públicos e de obras fantasmas que teimam em não sair do papel ao
longo do mandato subsequente às eleições autárquicas.
Não
será tolerado por esta comissão que os executivos pratiquem a mesma “proeza”
realizada em 2009. Quando lamentavelmente, no dia anterior às eleições, andaram
à pressa a pintar as ruas da freguesia, num último suspiro para mostrar obra,
que haviam permanecido sem sinalização horizontal durante meses.
No
decorrer da mesma reunião, a Comissão de Freguesia analisou ainda as políticas
anticonstitucionais no atual Governo (PSD/CDS), assumindo-se contra este rumo
de destruição e de submissão que tem vindo a ser imposto aos portugueses.
Nas ruas da Póvoa em Paços de Brandão, há ainda quem espere as procissões alusivas da Páscoa dos Passos e dos Ramos que deveria chegar oriunda dos lados da Igreja.
Só falta saber quem é que vai limpar as folhas das palmeiras,
O
cabeça de lista do Bloco de Esquerda à Assembleia Municipal de Santa
Maria da Feira, aprovado em assembleia geral de aderentes é:
Moisés Ferreira, 27 Anos, Licenciado
em Psicologia pela universidade da Beira Interior (UBI); mestrando em
Psicologia da Formação profissional e Aprendizagem ao Longo da Vida pela
Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto
(FPCEUP).
Trabalha na área do combate à exclusão social numa IPSS do concelho (ADAI, Sanguedo) e como formador.
Coordenador
Concelhio do Bloco em Santa Maria da Feira, membro da Coordenadora
Distrital do Bloco Aveiro e da Mesa Nacional do Bloco de Esquerda.
BLOCO DESAFIO PARTIDOS A TEREM CONTENÇÃO NAS DESPESAS DE CAMPANHA
Milhares
de feirenses sem emprego, milhares de desempregados sem qualquer apoio
social. Milhares na miséria absoluta e a passarem fome. Alunos que
chegam à escola sem o pequeno-almoço, pessoas que não têm dinheiro para
comprar os medicamentos, idosos que todos os meses têm que decidir entre
a medicação e a comida…
Tudo
isto se passa no concelho de Santa Maria da Feira. É uma situação
extrema que deve obrigar os partidos políticos a repensar as suas
propostas e a forma como se apresentam aos cidadãos nas próximas
eleições.
As
campanhas eleitorais, em particular a das autárquicas, foram sempre
autênticos regabofes no que toca a gastar dinheiro por parte dos
partidos do chamado arco do poder.
Como
é óbvio esperava-se e exigia-se, que numa altura em que se pedem
sacrifícios duríssimos às populações, os partidos do arco do poder
dessem o exemplo. Mas não é isso que acontecerá.
Infelizmente,
a falta de lucidez e a cegueira pela conquista e manutenção do poder a
qualquer custo, está a retirar a clarividência e o respeito pela
população que está cada vez mais enterrada na pobreza e miséria.
Ainda
nem sequer começou a pré campanha eleitoral em Santa Maria da Feira e
alguns partidos já gastaram milhares de euros em espetáculos mediáticos e
Outdoors, estando preparados para gastar muitos mais milhares até ao
final da campanha.
O BE apela ao respeito pela população que sofre com a crise e desafia PSD e PS a terem bom senso e a ganhar alguma vergonha.
A
campanha eleitoral que se aproxima deve ser baseada em propostas e
programas que permitam construir a saída para a crise que se vive no
concelho. Essa é a campanha da seriedade e da responsabilidade. É uma
campanha de soluções.
As
campanhas baseadas em dinheiro que se esbanja em marketing e
propaganda, têm apenas por objectivo enganar as pessoas e desviar as
atenções da falta de ideias. É uma campanha de irresponsabilidade e de
total desrespeito pelas necessidades das pessoas.
O
Bloco de Esquerda recusa o recurso ao esbanjamento de dinheiro,
preparando-se para fazer uma campanha com um orçamento muito baixo e sem
recurso a outdoors ou a encenações que mais parecem espetáculos de
variedades. Desafia os outros partidos a seguirem o mesmo caminho!
Mulher Brandoense, residente na Rua de Rio Maior - Regadas, lutou à dentada contra ladrão que durante a madrugada desta quinta-feira lhe entrou dentro de casa e a tentou sufocar no quarto. Parece que a estratégia resultou e o assaltante fugiu após ser surpreendido com tamanha resistência.
«A luta contra o ladrão ocorreu cerca das 2.30 horas, no Lugar de Regadas. Maria Luísa acordou sobressaltada quando um desconhecido lhe entrou no quarto, tirou-lhe a almofada e, garante, tentou tapar-lhe a boca com ela.
Apesar de acordar estremunhada com tal cenário, a idosa reagiu de imediato. "Enfrentei-o. Lutei com todas as forças para me libertar. Ele estava a tentar tapar-me a boca com a almofada", lembrou a mulher. Aflita, Maria Luísa usou de todos os meios para se livrar do assaltante que, momentos antes, tinha entrado por uma janela da habitação. "Ele trazia luvas, mas mordi-lhe um dos dedos e depois ele fugiu", adiantou a mulher que, devido à luta que travou, ainda caiu da cama e sofreu algumas escoriações no rosto.
A vítima admite que o homem estaria acompanhado, já que o ouviu a dirigir algumas palavras que se destinariam aos cúmplices. Na fuga, o assaltante teve tempo para levar uma bolsa da mulher que continha algum dinheiro e os documentos.»
«Uma mulher de 72 anos viveu momentos de terror ao ser atacada brutalmente por um assaltante encapuzado que a tentou asfixiar com uma almofada, enquanto dormia. Sufocada, a mulher reagiu e mordeu um dedo ao ladrão que a largou e fugiu. Roubou cerca de 150 euros em dinheiro, um fio e uma medalha de ouro.
O assalto ocorreu pelas 03h00 de ontem, na rua Regadas de Trás, em Paços de Brandão, Santa Maria da Feira. O ladrão arrombou uma janela e surpreendeu Maria Luísa Ribeiro na cama. "Quando senti a tirar-me a almofada debaixo da cabeça acordei e comecei a gritar", contou ao CM a mulher.
Quase sem dar tempo de reação, o assaltante colocou a almofada sobre o rosto de Maria Luísa e começou a tentar asfixiá-la. "Mesmo sem ar gritei e já desesperada conseguiu morder--lhe um dedo com quanta força tinha. Não sei onde fui buscar tanta coragem, mas se não o fizesse teria morrido", acrescenta a vítima, ainda abalada.
Antes de fugir, o ladrão ainda gritou: "corre e foge", o que leva Maria Luísa a concluir que teria um cúmplice à espera. Sufocada, quase sem conseguir respirar, a mulher correu para fora de casa a pedir socorro.
"Os meus vizinhos saíram logo à rua, para me acudirem, mas já não conseguiram apanhar o ladrão porque já tinha fugido. Agora estou muito assustada", lamenta Maria Luísa.
A GNR – que investiga – foi de imediato ao local, ainda tentou cercar a zona, mas os ladrões conseguiram escapar»
O Bloco de Esquerda vai oferecer amanhã, 6ª feira, um par de vassouras à Autoridade para as Condições do Trabalho, às 10h em S. João das Madeira.
Desde ontem, 5ª feira, que a empresa contratada para fazer serviços de limpeza nestas instalações deixou de fazer este serviço. Há um mês que o contrato de prestação de serviços tinha acabado e agora, com o despacho-congelador do Ministro das Finanças, Vítor Gaspar, a situação entrou em rutura, tendo a empresa deixado de assegurar os serviços de limpeza.
Esta é mais uma situação à juntar a muitas registadas no país, onde são os próprios trabalhadores a levarem materiais e a fazer a limpeza dos locais porque os serviços estão em rutura financeira total.
Para além da situação da limpeza, o Bloco sabe que existem muitos outros problemas a registar na ACT. Um grave problema prende-se com a frota automóvel, que é velha, gasta e insegura. A isso soma-se o facto de muitas vezes não haver dinheiro para combustível, o que torna impossível a atividade dos inspetores de trabalho.
Por tudo isto, o Bloco de Esquerda entregará, amanhã, na ACT de S. João da Madeira, um par de vassouras, não para que os trabalhadores sejam forçados a fazer horas extraordinárias não-remuneradas em limpezas, mas para que com elas deem uma grande vassourada no Ministro e no Governo que deixou o país completamente congelado e à mercê dos especuladores.
Local: ACT Centro Local de Entre Douro e Vouga, Av. Combatentes Grande Guerra, 117 3700-088 São João da Madeira
Enquanto as promessas eleitorais de melhorias das estradas do executivo PSD do nosso Mino não são cumpridas, continuam a brotar, como cogumelos, os buracos em Paços de Brandão.
Se as obras do Monte de Cima prometiam algumas melhorias, a forma como se encontram neste momento, após intervenção, só provam o modo atabalhoado e desorganizado como as mesmas são conduzidas. Por outro lado, continua sem implementar a nova postura de trânsito na freguesia, o que não augura nada de bom para os Brandoenses.
Entretanto, os becos de Riomaior e a travessa de Riomaior continuam em terra batida...contrastes de uma triste governação!
No próximo dia 20 de Abril o GEDE - Grupo de Expressão Dramática de Escapães, estreia o seu novo trabalho no CIRAC pelas 21h, inserido no Teatro à Roda 2013.
"Auto da BANCA do Inferno" é uma adaptação do "Auto da Barca do Inferno" de Gil Vicente
Sinopse:
"Anjo, Diabo... Céu, Inferno... bem, mal... são estas as palavras-chave deste texto dramático, inspirado num dos autos de Gil Vicente. O mesmo é o rosto de uma nação em crise... o espelho do Portugal atual."
Visita de Inês Zuber a Santa Maria da Feira: encontro
com o Sindicato dos Corticeiros e contacto com trabalhadores da “Amorim e
Irmãos”
No âmbito da actividade dos
deputados do PCP no Parlamento Europeu, teve lugar, na sexta-feira 5 de Abril,
uma reunião entre o Sindicato dos Corticeiros e uma delegação deste Partido,
composta por Inês Zuber, deputada no Parlamento Europeu, Luís Quintino, membro
da Direcção da Organização Regional de Aveiro, e Pedro Almeida, membro da Comissão
Concelhia de Santa Maria da Feira. Este
encontro teve como principal objectivo a exposição de factos e discussão da
situação actual no que toca à persistência da discriminação salarial das
mulheres no sector corticeiro.
A direcção do Sindicato dos
Operários Corticeiros do Norte deu conhecimento de que, não obstante a
assinatura, em 2008, de um acordo com a Associação Portuguesa de Cortiça
(APCOR) que previa a superação desta prática discriminatória e altamente
penalizadora das trabalhadoras até ao ano 2015, mantêm-se um elevado valor de
diferenciação entre o salário de homens e mulheres, em clara violação do
princípio internacionalmente reconhecido que determina que “para trabalho
igual, salário igual”: actualmente, no sector da cortiça, a diferença salarial
entre homens e mulheres ascende a um valor médio de 37 euros e 34 cêntimos. Foi
ainda sublinhado o facto de estarmos perante homens e mulheres que
desempenham idênticas funções e que se
encontram integrados na mesma categoria profissional, bem como a
transversalidade desta prática injusta e discriminatória, verificada em todos
os sectores de actividade (administrativos, linhas de produção, escolhedeiras,
entre outras), e acentuada pela frequente negação da progressão na carreira às
mulheres trabalhadoras. Acresce a isto o facto de, não existindo à data, para
além das multas aplicadas pela Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT),
qualquer mecanismo regulador que vincule de forma permanente o patronato ao
cumprimento da lei da igualdade de salários para funções equivalentes,
continuam a registar-se casos de empresários que optam por pagar a multa e
persistir na prática da discriminação, com base na presuntiva vantagem dessa
opção para a acumulação de lucros – isto é: pagando as sanções aplicáveis e
mantendo a discriminação salarial de mulheres, consideram eles, ficam, ainda
assim, a beneficiar da exploração do trabalho sub-remunerado destas
trabalhadoras. Trata-se, em suma, de um cenário profundamente retrógrado, que
faz ostensivamente tábua-rasa de todo o progresso social e civilizacional em
matéria de direitos laborais e igualdade de géneros, condenando as mulheres a
uma injusta e injustificável menorização salarial, no que configura uma prática
atentatória dos mais elementares direitos humanos, desde logo, o direito à
dignidade e à justa recompensa do trabalho. Uma prática, para grande
consternação do Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte e da delegação do
PCP, que se regista ainda fortemente enraizada
no tecido produtivo do município de Santa Maria da Feira, encontrando-se
disseminada mesmo nos grupos de maiores dimensões – os quais, mau grado os
esforços encetados em Portugal e no estrangeiro na tentativa de vender uma
imagem progressista, contemporânea e socialmente responsável, continuam, dentro
de portas, a alimentar este intolerável ataque aos direitos dos trabalhadores.
Da parte da delegação do
Partido Comunista Português, ficou assumido o compromisso de conferir expressão
a esta prática de exploração das mulheres trabalhadoras, levando às mais altas
instâncias representativas a denúncia da persistência da discriminação salarial
no sector corticeiro em Santa Maria da Feira, tendo sido desde já manifestada a
intenção de apresentar intervenção junto do Parlamento Europeu quanto a esta
matéria. Foi ainda saudada a pertinência desta luta levada a cabo pelo
Sindicato e a existência, ao nível comunitário, de vasta legislação condenando
de forma inequívoca a persistência de práticas de discriminação salarial, tendo
ainda sido sublinhado que a discriminação salarial foi justamente o tema das
comemorações do Dia Internacional da Mulher de 2013 no Parlamento Europeu. De
acordo com os dados oficiais, na União Europeia a remuneração das mulheres é,
em média, inferior à dos homens em funções equivalentes 16,4%. Em Portugal,
este número sobe para os 32%, facto que atesta a validade e a urgência desta
luta, à qual o PCP oferece toda a solidariedade, renovando o compromisso de
continuar a bater-se por políticas de valorização do trabalho e dignificação
dos trabalhadores.
Concluído este encontro, a
delegação do PCP realizou uma acção de contacto com trabalhadores junto à
empresa “Amorim e Irmãos” de Santa Maria de Lamas, aproveitando a pausa do
almoço para distribuir documentação relativa ao ataque aos trabalhadores que se
encontra em marcha, agora coordenado pela Troika estrangeira e pelo governo
PSD/CDS-PP, cujas políticas continuam a destruir o sector produtivo nacional, a
precipitar no colapso a economia e a contribuir para o aumento do desemprego, resultando
daqui um país mais pobre e desigual, cada vez mais longe do projecto de
Democracia inaugurado pela Revolução de Abril e plasmado na Constituição da
República Portuguesa.
Em nome de um Portugal livre e soberano, em nome da
igualdade entre homens e mulheres, da valorização do trabalho, e pela aposta na
produção nacional, é preciso e urgente lutar para derrubar este governo e estas
políticas!
António Torres, Professor de filosofia, 53 anos, foi o escolhido pela Assembleia-Geral de Aderentes do Bloco de Esquerda de Santa Maria da Feira como candidato à Presidência da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira.
Antonio Torres foi sempre um cidadão com participação ativa na luta social, nos protestos contra a troika, austeridade e na defesa da escola pública.
Dirigente da IPSS, Centro Juvenil de Campanhã. Professor de Filosofia dá aulas na escola secundaria de Santa Maria da Feira.
Esta candidatura lança um desafio a todas e todos os Feirenses que pretendam virar a página, e ultrapassar as receitas falhadas do passado para tomar o destino nas suas mãos. Assume-se assim como a alternativa em Santa Maria da Feira. O Bloco de Esquerda estará empenhado na candidatura autárquica, não esmorecendo a luta contra a troika e austeridade e a sua receita desastrosa para o país e para Santa Maria da Feira.