quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Quinta do Engenho Novo - O desastre ambiental


Quando no fim de semana de 18 para 19 de Janeiro um temporal se abateu por todo o país, e derrubou dezenas de árvores um pouco por todo lado. Paços de Brandão não foi excepção, e perdeu mais uma parte substancial do seu património florestal,  sobretudo na  Quinta do Engenho Novo.
Se para muitos isso foi resultado do fatalismo e vicissitudes das forças da Natureza, por outro lado, é inegável que todas as intervenções que foram realizadas neste parque Municipal nos últimos anos, tiveram um papel preponderante nesta ocorrência.

Se olharmos as manchas florestais em torno da Quinta, verificamos imediatamente que praticamente nenhuma árvore caiu, enquanto que no Engenho Novo, foi a varrer, sendo dezenas aquelas que se prostram pelo chão (como se pode ver bem pelas fotos) como se fossem dominó! Isto leva imediatamente a uma questão: Porque é que só caíram árvores onde houve intervenção recente?


E a resposta é óbvia: Solos desprotegidos devido ao desbaste da vegetação que suportava, e sem consistência  por causa da retirada de  raízes de árvores abatidas. Aliado a chuvadas fortes da véspera foram a mistura perfeita para que uma ventania mais forte provocasse este cenário. 

Pois é, se o nosso estimado Mino, na sua iluminada sapiência, coadjuvada pelas eminências sábias da engenharia paisagística oriundas da Câmara Municipal (ainda gostávamos de saber o que jardins têm a ver com florestas!), não  tivessem resolvido "limpar" as árvores quase todas da Quinta, retirar raízes e revolver toda a terra em redor daquelas que se "safaram" ao seu ataque. Talvez hoje não fosse tema de debate este assunto. 

Mas a culpa não é dele, é sim dos Brandoenses! 


Primeiro dos que confiaram o seu voto nele e foram enganados, segundo, porque não se lhe opuseram (salvo raras excepções) quando ele iniciou esta destruição pateta. São por isso os habitantes da nossa terra,  os responsáveis por este cenário desolador que hoje experimentamos na nossa Quinta. E cabe-lhes também  explicar ás próximas 2 gerações (pelo menos) porque é que no parque Municipal, outrora cheio de vida, tranquilidade e onde se podia desfrutar de um  piquenique numa tarde de verão em redor das sobras frescas e tranquilas, hoje não passa senão pó e terra salteada de erva aqui e além....

Viva o Mino!


Nota: Fotos enviadas por um leitor do Engenho




2 comentários:

  1. falar e facil e o bloco diariamente nos brinda com ideias que mais parecem idiotices do que algo que saem de mentes sás .Agora a natureza faz as delicias destes politicos de meia tijela. Quem fala ligeiro raro acerta, mas mesmo assim conseguem que alguem acredite

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Penso que aqui a questão da queda e derrube das árvores da Quinta do Engenho,não se trata de qualquer ideia politica de direita ou esquerda. Nem tão pouco de questões alheias ás forças do homem perpetradas pela Natureza, não, aqui o que se coloca em causa é apenas e só o resultado da teimosia, e do ensejo de um só homem,num absoluto e atroz acto de ditadura e destruição, e esse individuo é :Firmino Costa - Presidente da Junta!

      Eliminar