quinta-feira, 21 de junho de 2012

Os obreiros de Paços de Brandão (e arredores)

In: Kouzas e Louzas

“se estaindes tesos, dainde o que não tendes”

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Foto Made in Engenho no Papel By Kouzas
Penso que o Padre de Rio Meão deveria ser desde já nomeado para o prémio do empreendedorismo das terriolas de Rio Meão e de Paços de Brandão!

Juntamente com esta recomendação, também poderia ser atribuída a medalha da pedinchice!

Ora vejamos… vai fazer uma remodelação à residência de Rio Meão por 160 mil euros e ao mesmo tempo está em obras na residência de Paços de Brandão, onde o senhor padre presta serviço!

Isto é uma “alavancagem” enorme para a economia local e arredores! Reparem que uso o termo “alavancagem”, porque para além de ser moderno, evito usar a palavra “vergonha”, que também ficaria muito bem neste contexto! 

Compreende-se as obras nos dois locais, até porque o senhor Padre, agora habituado a luxos inatingíveis por ele até há poucos anos, agora vai ter todo o conforto em Rio Meão e também terá de o ter (o luxo) em Paços…. Não vá o senhor padre constipar e contaminar os coitados os paroquianos na altura de meter o hóstia na boca dos fiéis! 

E esta espécie de “padre mais papista do que o Papa” não é nada egoísta! Para além de dar a oportunidade aos fiéis “marreenses” de contribuírem com donativos para as obras, é capaz de dar essa mesma oportunidade aos fiéis de Paços de Brandão! 

Sempre ouvi dizer que a igreja e a esmola andam de mãos dadas… neste caso, a esmola é mesmo para a igreja e não para distribuir pelos pobres! Aliás, nesta época é sugerido ao “pobo” algo de inovador: “convidam-se os pobres e… tesos pobres a dar o que podem…e se não podem, desenrasquem-se que o senhor Padre não tem o dia todo para vos aturar!
 
 
E como escreveu um dos leitores do Engenho:  
 
Para que não se iludam os doutos e iluminados que ruminam pelas arcadas da Igreja. A casa do padre é da Igreja, da diocese e como tal o usufrutuário é exclusivamente os Padre e aqueles que lhe convierem. A freguesia (as pessoas) apenas são tidas e achadas para pagarem as obras que lá são feitas, numa espécie de "beija mão" ao estilo "Cerejeira" de outros tempos. Estupidificações à parte, a Igreja, aqui na pessoa do Padre, é livre de fazer as obras que quiser, o que é questionável é a sua oportunidade em tempos de crise económica, e acima de tudo, na envergadura das mesmas! Não parece que a casa estivesse assim tão má ao ponto de precisar ser totalmente reconstruida! Enfim, vamos ter muito peditório pelas portas e muito lencinho da "nossa senhora" a pagar obras luxuosas em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo! Haja vergonha dos ditos Cristãos Brandoenses... Reza a Bíblia que Jesus despiu-se dos luxos e materialismos.... Dêem exemplo daquilo que apregoam todos os domingos, pois a realidade é bem diferente!

5 comentários:

  1. nao percebo a onde esta a polemica porque assim recupera-se o que a chuva estragou e sou testemunha por vi e trabalho e coisa que não abunda quem nada faz que passe ao lado

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  2. Caros Amigos e ao anónimo de 22 de Junho (22,57 h), não vou tecer qualquer comentário às obras que se estão a realizar nas casas paroquiais de Rio Meão e de Paços de Brandão, que tudo leva a crer , que se destine a uma única pessoa, apenas lembrar o que S.S. Paulo VI, na Ecclesiam Suam nos disse sob o título de "O ESPÍRITO DE POBREZA", para que tanto os eclesiásticos, como os Católicos, principalmente os de Paços de Brandão e os de Rio Meão, tirem as conclusões que bem entenderem.Eis pois as passagem do referido capítulo que selecionei para Vós:
    «...mas antes para vos pedirmos, Veneráveis Irmãos, o conforto da vossa concordância, do vosso conselho e do vosso exemplo.Esperamos que vós, autorizada expressão dos melhores impulsos do Espírito de Cristo comunicados à Santa Igreja, manifesteis como devem os Pastores e os fiéis adaptar hoje à pobreza a linguagem e a prática da vida. Senti em vós o que sentiu Jesus Cristo (Hoc enim sentite in vobis quod et in Christo Iesu - Fil. 2, 5) recomenda-nos o Apóstolo. Esperamos também que indiqueis como devemos propor à vida da Igreja aqueles critérios directivos que devem fundamentar a nossa confiança mais na ajuda de Deus e nos bens do espírito, do que nos meios temporais, e que nos recordem a nós, e ensinem ao mundo, a primazia dos bens espirituais sobre os bens económicos; e também que devemos limitar e subordinar a posse e uso destes ao que for útil para o convenuente exercício da nossa missão apostólica.» Mais á frente afirma: «...inspirar-nos-á o mais vivo e generoso interesse pela pobreza e também o desejo de que os bens económicos não sejam fontes de lutas, de egoísmos e de orgulho entre os homens, mas, pela justiça e pela equidade, sirvam o bem comum, sendo cada vez mais bem distribuídos.» Termina falando sobre a «caridade», como se segue:«...A caridade tudo explica, tudo inspira, tudo torna possível e tudo renova. A caridade tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (omnia suffert, omnia credit, omnia sperat, omnia sustinet - I Cor. 13, 7). Quem dentre nós ignora estas coisas? E se as conhecemos, não é esta a hora da caridade?»

    SOLRARO

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  3. O sr padre veio da Maia onde vivia no luxo da sua casa no bairro camarário. Se ati aqui tinha a casa em rio meão que sofreu obras para receber, agora que ninguém o queria em pacos de brandao, ele resolveu fazer as obras a custa dos seus paroquianos que tanto o louvam e que ele tanto desdém. Porque não vem ele bater de porta em porta pedirvpara as obras?
    Tem lacraios que o fazem por ele....

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  4. Continuo a crer que este padre continuará com a sua limpeza das sanguessugas da paroquia e dos
    Chupistas em torno da igreja escudados por uma fé de fachada.
    Quem são estes tipos que atiram pedras ao padre sem olharem para o que se passa dentro das suas próprias casas?
    Na verdade ao contrario do previsto a igreja tem mais gente.
    Na catequese logo que a casa fique arrumada de orgulhos e vaidades de uns quantos ignorantes também assistiremos a uma maior participação.
    O raio das obras são uma gota no oceano. So dá quem quer, e tenho a impressão que os que mais se queixam são os que não dão um tostão para a paróquia. Haja Pachorra...

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  5. e´´ velho que sendo Portugal uma nação de catolicos sempre existiu um mov anti religiao com.no marques de pombal joaquim antonio de aguiar mais recentemente na implantação da republica no presente continuando a maçonaria nao para é o que temos por isso ao Sr. padre Orlando so posso desejar muita suade inteligencia e bondade para perdoar quem em certos casos andando a volta dele não dignos dos cargos que ocupam

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