sexta-feira, 16 de março de 2012

CDU - Europarque UMA “ESTÓRIA” QUE SISTEMATICAMENTE SE REPETE!

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PROJECTO MEGALÓMANO DO EUROPARQUE À CUSTA DE TODOS NÓS!


O Europarque, em Santa Maria da Feira, foi definido como um espaço para “congressos, seminários, feiras, reuniões, banquetes, orquestras, concertos, recitais, ópera”.
Segundo os impulsionadores do projecto, o aparecimento deste era justificado com o objectivo de dotar a região do Grande Porto de um espaço moderno e de qualidade para a realização de grandes eventos. Como é comum neste país que não pondera nem equaciona o futuro, num período de vacas gordas e esbanjamento de fundos europeus não se olhou a meios e, a obra é inaugurada então por Aníbal Cavaco Silva, com toda a pompa e circunstância no ano de 1995.

Para nos situarmos em termos de custos, convém referir que o Europarque custou 71 milhões de euros, dos quais 35 pagos pelos contribuintes nacionais. Em súmula capitais públicos mas de uso e gestão privadas, sob a égide e liderança da AEP – Associação Empresarial de Portugal – e de altos responsáveis do PSD. Para dar um toque de idoneidade à obra, é o próprio estado que se “atravessa” como garante no aval do empréstimo bancário à Associação Empresarial de Portugal. Fica então a Associação Empresarial de Portugal (AEP), detentora de 51% do capital do Europarque, em Santa Maria da Feira, por conseguinte, um investimento de natureza privada.

Desde o início da sua exploração, em meados da década de noventa, nunca apresentou contas minimamente equilibradas ou positivas, pelo que a CDU Feira sempre o referiu como um investimento de interesses falaciosos, com marcas nítidas de investimento falhado, como tal sempre mereceu a clara reprovação e denúncia da CDU, uma vez que, como era previsível nunca se destinou a servir os interesses da população, sobretudo do Município de Stª Mª da Feira. O município da Feira aliás, era sistemática e premeditadamente omitido, tendo funcionado simplesmente como “barriga de aluguer do projecto.”

Caricato foi o facto de invariavelmente ao longo destes anos ter sido transformado em bandeira e trunfo para sucessivas campanhas eleitorais, seja do PSD seja do PS, sem que recorrentes promessas de ambos no seu alargamento e na criação de milhares de postos de trabalho se tenham minimamente concretizado. Não faltavam então os projectos altissonantes para “ convencer ” os eleitores: campos de golfe, condomínios fechados, Health clubs, centros hospitalares, modernos ginásios, Exponor, num exercício despudorado de demagogia e fantasia.

Infelizmente, o tempo e os acontecimentos posteriores só nos vieram dar razão! Não só porque afinal o Europarque se confirma como mais um enorme “ Elefante Branco “, sorvedouro de dinheiros públicos, claramente sobredimensionado, sem uso nem proveito públicos, mas também e sobretudo porque foi construído em grande parte à custa de todos nós, contribuintes, mas ao serviço dos grandes interesses do capital financeiro, que nada têm a ver com a maioria das empresas do país e do concelho e muito menos com os pequenos e médios empresários, os trabalhadores e as populações. Assumiu verdadeiramente o cunho e a imagem do seu principal impulsionador, o sr. engenheiro Ludgero Marques.

À imagem deste flagrante fracasso que se constituiu o empreendimento Europarque, outros da lavra de Alfredo Henriques, o subserviente e sistemático vassalo destas ideias megalómanas, viu murchar e desaparecer uma miríade de projectos fantasma, que foi lançando através da comunicação social, todos na envolvência do eufemísticamente apelidado “projecto âncora”.

Não contente com isso, a actual direcção desta Associação Patronal, na linha das anteriores, pretende agora e uma vez mais recorrer ao Estado, para “ tapar o buraco “ que criou e é da sua inteira responsabilidade.

Como é seu timbre estes estrategas das economias ditas de neoliberais deitam mão uma vez mais à velha estratégia do “economês” – Privatizam-se os lucros, socializam-se os prejuízos –. Assim será até o dia em que o povo português disser: BASTA!....

A BANCA DEVE ESTAR AO SERVIÇO DA DINAMIZAÇÂO DA ECONOMIA!

NÂO PODE SER O ERÁRIO PÚBLICO A SUPORTAR OS ERROS E A MÀ-GESTÂO DOS PRIVADOS!


Stª Mª da feira, 16 de Março de 2012
Comissão Coordenadora da CDU / Feira

5 comentários:

  1. NÂO PODE SER O ERÁRIO PÚBLICO A SUPORTAR AS REFEIÇÕES E LIVROS DA FILHA DE UMA CONHECIDA PROFESSORA DA TERRA.

    A MENINA QUE ANDA NO 6ºANO TEM ESCALÃO A, OU SEJA TEM TUDO DE GRAÇA

    É UMA VERGONHA, ESTES SENHORES DEVIAM SER DESMASCARADOS.

    ESPERO QUE A MENSAGEM NÃO SEJA APAGADA

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    1. Você refere-se a que? o que tem isso a ver com este assunto?

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  2. Nesta reportagem diz "NÂO PODE SER O ERÁRIO PÚBLICO A SUPORTAR OS ERROS E A MÀ-GESTÂO DOS PRIVADOS!" e eu acrescentei que também não pode ser o erário publico a pagar os livros, refeições etc da filha de uma brandoense que por sinal é professora e tem um bom ordenado.
    Estes pais, bem conhecidos na terra, deviam ter vergonha na cara.
    Os meninos com dificuldades económicas têm direito a refeições etc etc de graça (e acho muito bem), os filhos dos vigaristas também têm !!
    Vergonha... e o povinho paga!!

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    1. Isto não pode ser verdade. Ganho bem menos que um professor e os meus filhos não têm escalão.

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  3. Parece mentira mas é mesmo verdade.
    Só não sei o esquema que arranjaram porque um funcionário público não pode fugir aos impostos.
    Alto esquema e muita falta de vergonha.

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