BE defende a criação de hortas comunitárias
Atendendo
as dificuldades crescentes que a sociedade hoje atravessa, com o
agravamento das condições de vida impostas por políticas que asfixiam a
economia, destroem empregos, empobrecendo invariavelmente os cidadãos e
as famílias, o Bloco de Esquerda considera que as autarquias também
compete tomar providências que atenuem as dificuldades de vida dos
cidadãos e das famílias.
Sendo
do conhecimento geral, que neste momento em Santa Maria da Feira um
significativo número de pessoas que desejaria ter acesso a um pequeno
lote de terreno onde pudesse fazer a sua própria horta e assim preencher
algumas das suas necessidades alimentares. A possibilidade de algumas
pessoas atingidas pelo desemprego, com seu poder de compra diminuído,
produzirem alguns bens alimentares proporciona também uma possibilidade
de poupança nos rendimentos das famílias que não deve ser desvalorizada
ou desaproveitada pela Câmara Municipal.
O Bloco de Esquerda desde já se compromete a defender a criação de hortas comunitárias. As hortas serão destinadas à população em geral, tendo no entanto a primazia aos cidadãos mais carenciados.
A
autarquia deve disponibilizar para este efeito terrenos, devidamente
preparados para receber a sementeira e plantio de searas hortícolas,
para consumo próprio dos cidadãos e das famílias que queiram fazer o
cultivo de um pequeno lote a esse fim destinado.
As
condições a reunir nestas pequenas explorações agrícolas urbanas, devem
garantir o fornecimento de águas para regas e a construção de um
pequeno armazém colectivo para guardar ferramentas, alfaias, sementes,
fertilizantes e outros objectos e produtos necessários ao bom cultivo
das hortas.
Para
o BE, as hortas comunitárias fomentam práticas de consumo mais
equilibradas, ampliam a biodiversidade, alicerçam a consciência da
necessidade de um desenvolvimento sustentável e potenciando a
convivência familiar e comunitária, contribuindo para uma melhor
consciência ambiental.
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