domingo, 12 de setembro de 2010

Um simples recordar de imagens de Julião Pires Valente

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"Se o colibri do tempo nos trouxesse as memórias idas, eu seria o teu voo intemporal e o álbum das imagens, seria um tesouro por repartir…
Se o colibri fosse real e a vida não fosse uma passagem para uma outra no além, tentaria que todos os voos da nossa passagem fossem meras memórias e que nunca existiria a palavra SAUDADE...
Faria que tudo começasse de novo e que estas imagens não nos transportasse aos anos idos, ficando para sempre as memórias indeléveis da nossa Amizade …
Se o colibri dos sonhos fosse então real, nunca morreríamos e a eternidade seria uma passagem das nossas vidas, e estas imagens, retratos inexistentes. Ver-nos-íamos fisicamente e o vazio da nossa ausência não faria sentido …
Mas ela existe e enquanto cá vivermos, serão sempre recordadas, como a essência das nossas vidas e das que um dia virão …
Por isso esta verdade, nua e crua, duma indelével realidade chamada EXISTÊNCIA …"

(Eduardo Rocha “as Palavras e o Sentido“ 1982)

Bardo da Lira

2 comentários:

  1. Olá Bardo da Lira,

    O meu amigo é mesmo um «poeta», só assim é que se pode compreender o que escreveu em "As Palavras e o Sentido" em 1982.Será que nessa data já tinha previsto a morte do Sr. Pde.Julião?...Será que o COLIBRI, pequena ave apodiforme da familia dos troquilídeos, tenuirrostra, também conhecida por beija-flor ou chupa-mel,estará relacionada com alguma passagem da sua vida pessoal e do Sr.Pde.Julião?...Será que a beija-flor ou o chupa-mel, lhe inspirasse a escrever o referido artigo?...Será que a sua existência é a verdade nua e crua de uma qualquer beija-flor ou de um chupa-mel?...Verdade seja dita que a EXISTÊNCIA, tal como o nosso amigo a classifica, é digna de vir mencionada em qualquer compêndio de filosofia!...Não o considerasse eu como um «poeta» e talvez o seu conceito de filosofia de vida, se pudesse contrapor a qualquer ideia do género do de Hegel nos deixou: (O pensamento nunca pode atingir senão a existência passada ou a existência possível; mas a existência passada ou a existência possível são radicalmente diferentes da existência real.)Para terminar, gostava que me explicasse qual o sentido daquele parágrafo em que começa:«Se o colibri dos sonhos fosse então real...Ver-nos-íamos fisicamente e o vazio da nossa ausência não faria sentido .» Sem o seu sentido poético, não consigo vislumbrar o que o meu amigo nos quer transmitir.Retratos inexistentes, vazio da nossa ausência e a realidade chamada Existência!...Sinceramente amigo não consigo preceber e muito menos interpretar as «Sua Palavras e o Sentido»!!!Continue a ser um «poeta», são os desejos deste seu amigo.

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  2. Já li neste blog que o padre Julião não era flor que se cheirasse e que só exigia dinheiro ao pessoal para dar à família. Que rezava a missa a correr porque tinha mais do que fazer e que ninguém gostava dele. Agora, depois de morto, parece que é o maior. Em que ficamos?

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